Terça-feira gorda, magra, ou seja lá o que for. Estou meio falho em minhas narrativas acerca de coisas nenhumas, mas que tenham mais sentido que palavras randômicas espalhadas aleatoriamente por uma página deste aparato moderno de escrita que é a internet e seus petrechos diversos. Perdão; as coisas estão meio que estranhas por estes dias, e no momento creio eu que esteja padecendo de incipiente enxaqueca. Nada que dois comprimidos azuis de ormigrein não resolvam.
As coisas não estão indo mal por estes dias, mas mesmo assim não tenho me sentido muito bem, creio que sequelas da malfadada semana que se passou ainda estão a me atormentar, mas eu só desejo que tais coisas se dissipem e que eu consiga fazer o que devo fazer. Pensava eu a respeito destas mazelas da vida moderna ontem à noite, enquanto me preparava para me retirar deste estado de consciência ou semi-consciência ou algo que o valha, e de repente me assustei com ruídos estranhos vindo de algum lugar do sótão.
Quem não está acostumando com aquele lugar geralmente passa aperto ali. Não sei se vocês se lembram do que escrevi a respeito daquele famoso filme de baixo orçamento que comentei aqui em alguma altura do ano passado, denominado Atividade Paranormal. Acredito que se aquele filme tivesse sido rodado em meus dominíos sotãonescos, o efeito aterrador teria sido ainda mais eficaz. Pois ali, as coisas as vezes se mexem sozinhas, como uma noite em que acordei meio que insone e fui ter ao meu computador, onde fui jogar um pouquinho de Fear, um jogo jpa antigo de computador onde abundam elementos sobrenaturais e assustadores. Estava eu lá, muito tranquilo a me entreter quando de repente várias portas dos armários defronte ao PC resolvem abrir do nada.
Estaria mentindo se dissesse que não fiquei com medo. Mas mesmo assim levantei-me e fechei todas as portas cuidadosamente, para depois voltar ao meu computador, para ao menos desligar a coisa antes de tentar voltar para debaixo das cobertas - me parece que a crença infantil de que seu cobertor é algo impenetrável ainda persiste neste adulto ou semi-adulto. Enquanto tentava desligar a coisa, as portas se abriram novamente, desta vez seguidas de alguma espécie de som indefinido. Nem quis saber, deixei-as abertas e me enterrei nos cobertores.
Me perguntam como consigo dormir ali. Eu já acostumei, mas sei que deve ser algo meio que assustador para pessoas desavisadas. Inda mais quando coisas deste gênero acontecem. Lembro-me também que em meados de 2005, num final de semana em que havia sido apresentado tardiamente ao espetáculo do terror que é o filme O Iluminado, eu havia me perguntado se conseguiria dormir ali tranquilamente. Alguma sorte de providência se apressou em me responder e me desafiar em uma noite qualquer por aquele tempo. Lembro-me que era uma noite excepcionalmente fria, e eu havia acordado com aquela vontade chata de ir ao banheiro, mas antes que eu pudesse me levantar, algo me pareceu estranho ali.
Existe ali uma porta na parede, por mais estranho que possa parecer isto, e que dá acesso ao sótão em si, com suas caixas d'água e quejandos. Esta porta sempre fica fechada e a luz interna desligada. Naquela noite, eu vi uma luz. A luz do sótão, estava acesa. A porta escancarada, e o ar estava completamente parado. Na mesma hora esperei ouvir "RedRum" na minha cabeceira. Novamente, fiz o que deveria ser feito: me escondi dentro do casulo de minhas cobertas e ali permaneci até que o cansaço me vencesse o pavor e a vontade de ir ao banheiro. Preferi ignorar tal necessidade mui veementemente; não me pareceu tão urgente ir tirar água do joelho naquele momento.
Somente quando a manhã rebentou é que fui lá desligar a maldita luz e fechar a porta. Felizmente não estava ventando, pois quando ali venta, se não calçar a porta, sou assustado pela sua bateção no batente, por mais infame que tal justaposição de palavras possa soar.
Algumas pessoas ainda me perguntam como é que consigo ficar ali, como consigo dormir ali. Afirmo-lhes que apesar destes pesares, é ainda meu lugar preferido da casa. Não é fisicamente tão bacana quanto o Quarto mais Legal do Mundo, mas mesmo assim, é meu paraíso na terra. O único lugar em que sou o rei, que tudo ali me pertence ou me diz respeito. Certo, por vezes até chego a sentir uma presença estranha ali, mas isto não se resume apenas ao meu quarto naquela casa. Eu e minha irmã já sentimos estas presenças indefinidas em outros locais da casa, em especial quando alio estamos sozinhos. É impressionante como o silêncio e a solidão causam uma apuração excessiva e nem sempre correta de nossos sentidos.
Mesmo assim, já escutamos passos na casa vazia, e diz minha irmã que até já escutou alguém batendo nas teclas da velha máquina de escrever de meu avô, que na época estava no andar de baixo da casa e hoje em dia se encontra em meu sótão. Nunca ouvi nenhum ruído proveniente deste aparato ali, felizmente.
Não sou exatamente crente do sobrenatural, mas por vezes acredito firmemente que existe algo a nos observar, a nos avaliar. Algo que não necessariamente está no mesmo plano que o nosso; por isso filmes como Atividade Paranormal e O iluminado me causam estranhas sensações.
Por vezes me parece mesmo que existe alguma coisa ali no sótão. Mas em geral, a sensação não dura muito ou a coisa de mim já se apoderou e está me moldando para realizar seus malévolos planos. BWAHHAHAAHA!!
Não, em verdade não. Acho que é somente o vento brincando com as sensações de um cara Noiado, que está num Sótão. Apenas isto.
E este cara noiado tem que ali comparecer, existem vírus virtuais a importunar um frango, sendo que deve ter sido o próprio que ali os depositou, em seu computador. E como sou o cara do TI daqui, inda mais quando o TI oficial está a viajar, devo deste assunto cuidar.
As coisas não estão indo mal por estes dias, mas mesmo assim não tenho me sentido muito bem, creio que sequelas da malfadada semana que se passou ainda estão a me atormentar, mas eu só desejo que tais coisas se dissipem e que eu consiga fazer o que devo fazer. Pensava eu a respeito destas mazelas da vida moderna ontem à noite, enquanto me preparava para me retirar deste estado de consciência ou semi-consciência ou algo que o valha, e de repente me assustei com ruídos estranhos vindo de algum lugar do sótão.
Quem não está acostumando com aquele lugar geralmente passa aperto ali. Não sei se vocês se lembram do que escrevi a respeito daquele famoso filme de baixo orçamento que comentei aqui em alguma altura do ano passado, denominado Atividade Paranormal. Acredito que se aquele filme tivesse sido rodado em meus dominíos sotãonescos, o efeito aterrador teria sido ainda mais eficaz. Pois ali, as coisas as vezes se mexem sozinhas, como uma noite em que acordei meio que insone e fui ter ao meu computador, onde fui jogar um pouquinho de Fear, um jogo jpa antigo de computador onde abundam elementos sobrenaturais e assustadores. Estava eu lá, muito tranquilo a me entreter quando de repente várias portas dos armários defronte ao PC resolvem abrir do nada.
Estaria mentindo se dissesse que não fiquei com medo. Mas mesmo assim levantei-me e fechei todas as portas cuidadosamente, para depois voltar ao meu computador, para ao menos desligar a coisa antes de tentar voltar para debaixo das cobertas - me parece que a crença infantil de que seu cobertor é algo impenetrável ainda persiste neste adulto ou semi-adulto. Enquanto tentava desligar a coisa, as portas se abriram novamente, desta vez seguidas de alguma espécie de som indefinido. Nem quis saber, deixei-as abertas e me enterrei nos cobertores.
Me perguntam como consigo dormir ali. Eu já acostumei, mas sei que deve ser algo meio que assustador para pessoas desavisadas. Inda mais quando coisas deste gênero acontecem. Lembro-me também que em meados de 2005, num final de semana em que havia sido apresentado tardiamente ao espetáculo do terror que é o filme O Iluminado, eu havia me perguntado se conseguiria dormir ali tranquilamente. Alguma sorte de providência se apressou em me responder e me desafiar em uma noite qualquer por aquele tempo. Lembro-me que era uma noite excepcionalmente fria, e eu havia acordado com aquela vontade chata de ir ao banheiro, mas antes que eu pudesse me levantar, algo me pareceu estranho ali.
Existe ali uma porta na parede, por mais estranho que possa parecer isto, e que dá acesso ao sótão em si, com suas caixas d'água e quejandos. Esta porta sempre fica fechada e a luz interna desligada. Naquela noite, eu vi uma luz. A luz do sótão, estava acesa. A porta escancarada, e o ar estava completamente parado. Na mesma hora esperei ouvir "RedRum" na minha cabeceira. Novamente, fiz o que deveria ser feito: me escondi dentro do casulo de minhas cobertas e ali permaneci até que o cansaço me vencesse o pavor e a vontade de ir ao banheiro. Preferi ignorar tal necessidade mui veementemente; não me pareceu tão urgente ir tirar água do joelho naquele momento.
Somente quando a manhã rebentou é que fui lá desligar a maldita luz e fechar a porta. Felizmente não estava ventando, pois quando ali venta, se não calçar a porta, sou assustado pela sua bateção no batente, por mais infame que tal justaposição de palavras possa soar.
Algumas pessoas ainda me perguntam como é que consigo ficar ali, como consigo dormir ali. Afirmo-lhes que apesar destes pesares, é ainda meu lugar preferido da casa. Não é fisicamente tão bacana quanto o Quarto mais Legal do Mundo, mas mesmo assim, é meu paraíso na terra. O único lugar em que sou o rei, que tudo ali me pertence ou me diz respeito. Certo, por vezes até chego a sentir uma presença estranha ali, mas isto não se resume apenas ao meu quarto naquela casa. Eu e minha irmã já sentimos estas presenças indefinidas em outros locais da casa, em especial quando alio estamos sozinhos. É impressionante como o silêncio e a solidão causam uma apuração excessiva e nem sempre correta de nossos sentidos.
Mesmo assim, já escutamos passos na casa vazia, e diz minha irmã que até já escutou alguém batendo nas teclas da velha máquina de escrever de meu avô, que na época estava no andar de baixo da casa e hoje em dia se encontra em meu sótão. Nunca ouvi nenhum ruído proveniente deste aparato ali, felizmente.
Não sou exatamente crente do sobrenatural, mas por vezes acredito firmemente que existe algo a nos observar, a nos avaliar. Algo que não necessariamente está no mesmo plano que o nosso; por isso filmes como Atividade Paranormal e O iluminado me causam estranhas sensações.
Por vezes me parece mesmo que existe alguma coisa ali no sótão. Mas em geral, a sensação não dura muito ou a coisa de mim já se apoderou e está me moldando para realizar seus malévolos planos. BWAHHAHAAHA!!
Não, em verdade não. Acho que é somente o vento brincando com as sensações de um cara Noiado, que está num Sótão. Apenas isto.
E este cara noiado tem que ali comparecer, existem vírus virtuais a importunar um frango, sendo que deve ter sido o próprio que ali os depositou, em seu computador. E como sou o cara do TI daqui, inda mais quando o TI oficial está a viajar, devo deste assunto cuidar.