segunda-feira, 15 de março de 2010

Contratempos.

Sim, hoje as coisas estão atrasadas e não muito bem funcionais. Infelizmente, acontece. O final de semana foi muito bom, mas a segunda iniciou-se de maneira bem agressiva e desagradável. E desta vez não tem muito a ver com neuras, nóias e quejandos que tanto abundam na psiquê deste ser escrevinhador que aqui existe.

Lado outro, os problemas que hoje surgiram foram quase todos coisas não tão grotescas como mortes, desastres naturais e coisas do gênero. Façamos um pequeno relatório, entretanto. Inicialmente, estava eu residente temporariamente na casa de um de meus amigos pelo final de semana, e como é de praxe, rola uma carona de lá para meu trabalho. Estávamos à estrada, quase chegando nas imediações daquela cidade alternativa que se tornou a região do Belvedere aqui em BH, quando fomos pegos de surpresa por um acidente de trânsito, envolvendo o carro do Rafael e mais outros dois. Não entendi bem como aconteceu, mas me parece que o carro defronte ao de meu amigo teve que frear bruscamente devido à ação nefasta de um motoqueiro imprudente, e batemos na traseira dele, e logo em seguida recebemos outra chapuletada traseira, pois o carro detrás não percebeu que tínhamos batido até ser tarde demais.

Felizmente, ninguém se feriu fora os outros carros - o carro do Rafael me pareceu ser dotado de uma certa invulnerabilidade a outros objetos estacionários, pois quase não sofreu danos, apesar de ter amassado levemente a traseira do carro à frente e ter levado aquela cacetada por detrás. Aliás, este foi o mais danificado de todos os veículos envolvidos na josta do acidente.

Quem já passou por este tipo de acidente sabe o quão chato é ter que lidar com o seguro e a perícia, coisas que provavelmente tomaram a manhã inteira de meu amigo. É daqueles acidentes que só servem para encher o saco, e veio em uma hora muito inconveniente para ele, eu presumo, pois com um casamento à vista, as finanças escasseiam. Eu não vi o restante da coisa pois fui resgatado pela irmã da futura esposa dele, que passava na hora e se ofereceu para me completar a carona, que aceitei de bom grado.

Entretanto, chegando na praça da Bandeira, lembrei-me da advertência de minha irmã na sexta passada - que novamente haveria greve de ônibus. E como sou um senhor andante e passageiro de lotações, tive que apanhar um táxi lotação, descer lá nas imediações do Parque Municipal e vir andando o restante do caminho. Cheguei com uma hora de atraso, mas cheguei.

Depois, por algum motivo desconhecido, o roteador daqui da empresa resolveu falhar, atrasando o trabalho da manhã. Outras picuinhas ocorreram, todas em menor importância também, mas que serviram para azedar um pouco a manhã de segunda. A mais notável é que desde sexta feira ando dessaranjado. Meu sistema gastrointestinal está rebelde, por assim dizer, e nem sei dizer por que diabos, uma vez que não comi nada de incomum neste interim. Quase não comi agora ao almoço e sinto cólicas estranhas me importunando.

Presumo que seja daquelas coisas da vida: eu tencionava cá chegar hoje pontualmente devido à carona que deveria ter ocorrido sem maiores desventuras, escreveria sobre assuntos mais amenos e mais legais que ocorreram no final de semana - que foi muito bom, volto a dizer - e depois me arrumar com qualquer eventualidade devida à tal da greve.

Mas, como dizem, não é possível prever tais coisas. E merdas acontecem. Ao menos não foram das piores.

Infelizmente, minhas tripas estão me incomodando em demasia, e creio que é melhor interromper por aqui tal narrativa, pois é hora de tornar às lides capitalistas.

Espero não ter que realizar um evento de emergência nas instalações sanitárias daqui do escrotório....o que já tive que fazer na parte da manhã. E como dizem, "caganeira na empresa....só quem já passou por isso sabe como é chato!"

Amanhã vejo se narro as amenidades do final de semana. Até lá....