quinta-feira, 28 de maio de 2015

Whitelisted and the gentle art of making enemies.

Yeah, the outcome of the whole debacle was good - everything has been explained and I 'm forgiven by my "special" friend.

Yet, in the mean time I'd discovered that I now possess an enemy. Well, who doesn't? Not many of us live without acquiring a few.

To quote Sir Winston Churchill, "If you're going through hell, keep going." And my favourite:


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Blacklist.

Well, we were - I was, corrected - talking about how there is a first time for everything. I was feeling heartbroken, for the very first time.

Then it all changed when the "very special" friend I was talking about talked to me briefly through Fuckmyfacebook chat - she was denying me access. 

She was blacklisting me.


She told me that she needed "some time alone"  ---- does that sound familiar to anyone , if ever , out there?

I spent the rest of the fucking day trying to figure out what was that I did, for her to blacklist me.

I can't think of anything. I really can't.


You don't blaclist people without a reason. What was mine? What THE FUCK did I do wrong?


I still don't know.


Maybe I'll never know, at all.

I just can't think of anything offensive or idiotic that I did to her.

None. Is there really anything, She-wolf?

I took her friendship for granted. Maybe that was my mistake.


I dunno. All I know is that it changes everything.


Things will never be the same.


Everyone who's ever been blacklisted knows what I'm talking about.

Everyone.

If anyone reads this, yet.


A first time for everything.

It's true.  Fuck me, it's so fucking true.

There IS a first time for everything.

Fucking beautiful. Have you ever felt it? Experienced it?

The feeling of having your heart torn to pieces?

It's...fucking awful. And it fucking hurts, but not like the physical pain.

I'd rather have my fucking arm cut off with a saw, no anesthetic, than to feel this shit.

Suddenly you are with someone, who just leaves you in the dark, "to fight off her own demons by herself," something like that.

To me, it felt like seeing a person gave in and let himself be executed. No help. No, don't help me.

I've died a little today, yesterday, and will suffer during the whole goddamned weekend.

I'm lucky that I've got a shitload of rivotril. Clonazepan. I know that I won't be able to do a damned thing, seeing someone I cared about deliver herself to the darkness.

If you fell down a weel, and suddenly an outstretched arm reached down, what would you do?

Grab it and be free, or...do nothing at all? Deliver yourself to starvation, thist and death?

I'll never get this.

Never, ever.

And I should know, because I did it a lot in the past. Refused to be helped. And now the tables are turned, and I am the third party, observing the suffering.

And unable to do shit to help.

I am ripped apart. Torn to pieces. Hurting like a motherfucker...and yet, we wers so close, so....

"Don't help me. Don't try to help me."

I won't.

But I'll die along.

Every day, every hour.


I am  already dying.


And I don't even know why.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

"Aprendam"

"Aprendam a ser sozinhos", disse a professora de pintura I, uma da mulheres mais picaretas que já tive o desprazer de ter aula com. 
Mas, às vezes, mesmo os mais picaretas extraem gemas escondidas do âmago da podridão de seu ser.

Esta foi a dela:

"Aprendam a ser sozinhos. Hoje você está com alguém, mas amanhã esta pessoa pode partir. Pode sumir, pode te pôr pra escanteio."

Sim...eu estava bem escolado na arte de ser sozinho. Aí apareceu alguém. Que ficou cada vez mais e mais presente em minha vida, que mais fui me afeiçoando.

E...de repente, se foi. 

Ontem foi a primeira noite de estar novamente "Sozinho no sótão." Não foi bom, pois como tudo nesta vida, a gente se apega a certas coisas. Pessoas. Lugares. Hábitos.

Bem...agora é retomar a vida do eterno sozinho. Refazer-me, reconstruir.


Não vou mentir. É uma merda. Mas... não foi vontade minha. Então, respeitarei a decisão. Não gosto de ficar saindo atrás, implorando. Num primeiro momento até fiz isso, mas não mais. É preciso respeitar a decisão alheia também.


Assim sendo, eis-me de volta ao nada. À vontade de que o dia acabe cada vez mais cedo.

Que assim seja.

...que assim seja.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A hora mais solitária.

Algo diferente aconteceu nesses meses passados. Adquiri o hábito de usar o tal do programa vulgarmente chamado zap-zap, mas não para uma comunicação em massa. Não. Eu me comunicava com a loba, Nymeria. Em sua casa no Paraná, mas sempre acompanhada de sua louca progenitora, mais velha e mais tentende a macaca misturada com víbora. Mais víbora que macaca. Que carrega consigo uma certa loucura, intensa e maedrontadora, especialmente para pessoas que nunca a viram, nunca conviveram com ela. conversávamos em silêncio, apenas no chat, pois a víbora poderia morder. E a casa cairia para Nymeria.

A medida que o tempo ia passando, eu passei a gostar cada vez mais deste hábito. Me fez menos miserável. Me fez sentir mais humano, menos doente. E quando a sua víbora-mãe se foi por algumas semanas, fizemos a festa, onde eu finalmente ouvi sua voz, que achei bastante agradável e doce, por mais piegas que possa ser. E ela conheceu esta minha voz de locutor de cemitério mineiro, com meus regionalismos abundantes e reinantes. Nenhum de nós se riu da voz um do outro, mas foi ótimo para mim poder falar ao invés de catilografar. Como meu headset do PC estivesse com o fio do microfone avariado, eu fiz diversas gambiarras, chegando mesmo a comprar um headset caríssimo Bluetooth, que ainda não chegou. liguei meu microfone onde gravávamos nossas vozes em minha extinta banda, mas logo logo as entradas de áudio da placa-mãe de meu PC também se avariaram. Comprei então uma vagabundíssima placa de som USB - tudo a favor do som. Mais tarde, nos atrevemos a tentar realizar vídeo-chamadas pelo skype. Mas minha webcam era horrível. Por meios obscuros, consegui comprar uma webcam mais decente. Aí me deleitei em tal sonho de infência realizado - o tal video fone. Gostei demais, demais, demais...

Mas eu deveria saber. Tudo que é bom dura pouco.

Na data de ontem, percebi que ela mais escrevia que falava. Já era um sinal. Mau sinal.

E hoje, fui excluído das conversas, com o argumento de que ela está a passar por má fase. E que não quer-me inflingir ...não sei. Não entendi, não aceitei. 

Não aceito.

Mas não haverá remédio. Me tornarei a virar o monstro do sótão. Sozinho, para sempre sozinho. Não a tentarei contactar, pois assim me pediu. 

Foi uma dura e dolorosa facada em meu coração. Que novamente se tornará de pedra. 

De pedra. /ele, que tinha quase se tornado um coração de verade, foi apedrejado. Petrificado. Salinizado. 

Por mais que eu pense, não consigo entender. Devo ter falado algo que a irritou profundamente ontem, pois eu estava brincalhão....talvez demais. Não sei. Não sei.

O que sei é que me dói por dentro, como se tivesse sido moído, como se fosse EU e não minha mã que tivesse um prolapso dos órgãos abdominais.

Só terei o silêncio resignado como companhia.

E mais uma vez, me torno o Sozinho no Sótão. 

Mais uma vez, sou rejeitado.

O que posso fazer?

Nada.

Nada.

Então, que assim seja. Ficarei em silêncio. Mudo, novamente, para o mundo.

Mudo. A língua me foi arrancada.

Que a morte chegue rápido, é tudo que desejo.

Que eu morra hoje mesmo, se assim puder.

Rejeitado no Sótão. Mais uma vez.

Mais uma vez.