Aconteceu ontem. E deu nos jornais, ao menos nos jornais mentais que só em minha cabeça existem, uma espécie de tablóide sensacionalista regido por alguma entidade obscurecida de algum reduto esquecido de meu telencéfalo.
Aconteceu que, para variar, voltei para casa no turbilhão de meu instinto psicopata que ainda aflora em meus pensamentos, em franco desenvolvimento na psiquê deste maluco que só fazescrever e reclamar de tudo e de todos. Evidentemente, queria que todos os seres hediondos ao meu redor se escafedessem para algum lugar fora desta galáxia.
Felizmente, parece que existe uma certa intervenção nestas horas, e encontrei no ônibus uma pessoa que ainda tem a faculdade de comigo se comunicar, então a coisa se amenizou um bocado, bem no momento mágico que iria eu empurrar para fora do coletivo em movimento um cara que apenas estava lá, hora errada, momento errado. Felizmente não aconteceu.
Mais adiante, tive que ir ter com um de meus mais antigos companheiros desta minha vida, que perto de minha casa reside. Estamos atravessando época de mútuo estranhamento, bem sei eu que mais devido ao meu latente e crescente estado mental de pré-loucura, mas ainda assim somos amigos e a este amigo muito devo e muito considero, mesmo que minha cabeça por vezes insista que seria melhor manter minha distância eterna. Enfim.
A conversa com este meu amigo entretanto não tem rendido muito desde que comecei a ficar louco, mas mesmo assim, a providência novamente agiu e chegaram mais interlocutores para me salvar de um marasmo de conversa que nunca rende enquanto estou sozinho com este meu companheiro. Felizmente existem outros caras que fazem qualquer conversa ficar divertida, e foi o que aconteceu.
Um outro vizinho chegou naquele momento, destas pessoas que ainda não conheço direito, mas que tem fama de ser destes caras que consseguem ter o dom de ser sempre bem-humorados. Este cara é daqueles que conseguem pegar uma daquelas piadas mais sem graça do mundo e torná-las divertidíssimas, apenas da maneira que contam a coisa. Conhecem um cara assim? Poizé.
Este cara é meio que o completo oposto de minha pessoa recata e psicótica, daqueles que vai em qualquer lugar, encara qualquer roubada em que eu explodiria de raiva, e se diverte, passa a maior conversa em todas as mulheres e sempre ou qase sempre sai no lucro. Ele falava de um caso típico que tenho particular ódio: das mulheres que fazem o famoso "cu doce" na hora dos jogos das conversas de primeiro contacto com tais pessoas. Minto: na verdade, não é bem cu doce que falo, mas sim de garotas esnobes, que nem ao menos tentam conversar com você, ou simplesmente te desprezam com aquele nariz empinado.
Ele contava que havia conhecido uma mulher numa festa, e havia tomado um "toco" dela, mas sendo ele destes caras persevarantes que tanto vejo - e invejo - por aí, não desiste fácil. Em outra festa, reencontrou a menina, que novamente o tratou com indiferença, "Não, não me lembro de você não." e voltava o rosto com aquele ar de desdém. Em outra festa, ele novamente encontrou a tal, e foi lá atrás dela novamente, desta vez só para ver se novamente ela iria não se lembrar dele. Dito e feito, ela fez de novo a cara de "sai daqui peste" e ar de desdém.
O que eu faria num caso deste? Teria me calado, me afastado puto pra caralho e ficar de cara amarrada o resto da noite. O que o cara fez?
"Aqui, então vou te falar uma coisa que vai te fazer sempre me lembrar de mim. Te garanto que você não vai mais se esquecer de mim. Vá tomar no seu cu.", erguendo o dedo médio da mão direita para acompanhar o discurso, e saindo fora, sorridente.
Eu achei isto simplesmente fantástico, uma coisa linda de se ver, algo que eu sempre quis fazer com as pessoas que de fato merecem ser tratadas assim. E me animou a noite e me deixou um tanto mais satisfeito comigo mesmo. Aquilo foi como se fosse para mim uma catarse, um alívio. Não sou só eu que tem estes momentos de raiva. E existem pessoas que de fato tratam os filhos da puta do jeito que merecem.
Por que isto me anima? Não sei bem dizer, talvez seja mesmo apenas uma transmissão de minhas vontades para outra pessoa, que age da maneira que sempre quis agir perante os filhos da puta que existem mundo afora. E o melhor de tudo? Ele está absolutamente certo. Aposto um bom dinheiro como a tal esnobe de nariz empinado lá vai se lembrar do que aconteceu - e da pessoa que lhe falou aquilo - para o resto da sua vida inútil. Aposto.
E agora devo começar a trabalhar de fato, existe muito a ser feito aqui. Até mais logo ver, eu diria. E que Mitra sempre lhes dêem forças para mandar para a merdaaqueles que de lá nunca deveriam ter saído. Recomendo.
Aconteceu que, para variar, voltei para casa no turbilhão de meu instinto psicopata que ainda aflora em meus pensamentos, em franco desenvolvimento na psiquê deste maluco que só fazescrever e reclamar de tudo e de todos. Evidentemente, queria que todos os seres hediondos ao meu redor se escafedessem para algum lugar fora desta galáxia.
Felizmente, parece que existe uma certa intervenção nestas horas, e encontrei no ônibus uma pessoa que ainda tem a faculdade de comigo se comunicar, então a coisa se amenizou um bocado, bem no momento mágico que iria eu empurrar para fora do coletivo em movimento um cara que apenas estava lá, hora errada, momento errado. Felizmente não aconteceu.
Mais adiante, tive que ir ter com um de meus mais antigos companheiros desta minha vida, que perto de minha casa reside. Estamos atravessando época de mútuo estranhamento, bem sei eu que mais devido ao meu latente e crescente estado mental de pré-loucura, mas ainda assim somos amigos e a este amigo muito devo e muito considero, mesmo que minha cabeça por vezes insista que seria melhor manter minha distância eterna. Enfim.
A conversa com este meu amigo entretanto não tem rendido muito desde que comecei a ficar louco, mas mesmo assim, a providência novamente agiu e chegaram mais interlocutores para me salvar de um marasmo de conversa que nunca rende enquanto estou sozinho com este meu companheiro. Felizmente existem outros caras que fazem qualquer conversa ficar divertida, e foi o que aconteceu.
Um outro vizinho chegou naquele momento, destas pessoas que ainda não conheço direito, mas que tem fama de ser destes caras que consseguem ter o dom de ser sempre bem-humorados. Este cara é daqueles que conseguem pegar uma daquelas piadas mais sem graça do mundo e torná-las divertidíssimas, apenas da maneira que contam a coisa. Conhecem um cara assim? Poizé.
Este cara é meio que o completo oposto de minha pessoa recata e psicótica, daqueles que vai em qualquer lugar, encara qualquer roubada em que eu explodiria de raiva, e se diverte, passa a maior conversa em todas as mulheres e sempre ou qase sempre sai no lucro. Ele falava de um caso típico que tenho particular ódio: das mulheres que fazem o famoso "cu doce" na hora dos jogos das conversas de primeiro contacto com tais pessoas. Minto: na verdade, não é bem cu doce que falo, mas sim de garotas esnobes, que nem ao menos tentam conversar com você, ou simplesmente te desprezam com aquele nariz empinado.
Ele contava que havia conhecido uma mulher numa festa, e havia tomado um "toco" dela, mas sendo ele destes caras persevarantes que tanto vejo - e invejo - por aí, não desiste fácil. Em outra festa, reencontrou a menina, que novamente o tratou com indiferença, "Não, não me lembro de você não." e voltava o rosto com aquele ar de desdém. Em outra festa, ele novamente encontrou a tal, e foi lá atrás dela novamente, desta vez só para ver se novamente ela iria não se lembrar dele. Dito e feito, ela fez de novo a cara de "sai daqui peste" e ar de desdém.
O que eu faria num caso deste? Teria me calado, me afastado puto pra caralho e ficar de cara amarrada o resto da noite. O que o cara fez?
"Aqui, então vou te falar uma coisa que vai te fazer sempre me lembrar de mim. Te garanto que você não vai mais se esquecer de mim. Vá tomar no seu cu.", erguendo o dedo médio da mão direita para acompanhar o discurso, e saindo fora, sorridente.
Eu achei isto simplesmente fantástico, uma coisa linda de se ver, algo que eu sempre quis fazer com as pessoas que de fato merecem ser tratadas assim. E me animou a noite e me deixou um tanto mais satisfeito comigo mesmo. Aquilo foi como se fosse para mim uma catarse, um alívio. Não sou só eu que tem estes momentos de raiva. E existem pessoas que de fato tratam os filhos da puta do jeito que merecem.
Por que isto me anima? Não sei bem dizer, talvez seja mesmo apenas uma transmissão de minhas vontades para outra pessoa, que age da maneira que sempre quis agir perante os filhos da puta que existem mundo afora. E o melhor de tudo? Ele está absolutamente certo. Aposto um bom dinheiro como a tal esnobe de nariz empinado lá vai se lembrar do que aconteceu - e da pessoa que lhe falou aquilo - para o resto da sua vida inútil. Aposto.
E agora devo começar a trabalhar de fato, existe muito a ser feito aqui. Até mais logo ver, eu diria. E que Mitra sempre lhes dêem forças para mandar para a merdaaqueles que de lá nunca deveriam ter saído. Recomendo.