Coisas assombrosas podem acontecer, como dizem, como diriam alguns. Talvez, quem sabe? Se as coisas têm de acontecer, que sejam assim, sem maiores incidentes, sem menores promenores e válidos modos de se pensar e agir. Que me importa se está frio, se está quente, se me dizem isso, se me dizem aquilo?
O importante é tirar algum proveito disso tudo. O importante é fazer valer todo este caos, toda este monte de agruras e lamúrias, alegria e prazer, ilegalidades e sogras, doidos e doidas, toda esta salada a que denominamos vida, e fazermos valer o que está acontecendo, o que está por vir, o que aconteceu. Aprender com o que aconteceu e nem sequer chegou a acontecer, por vezes. Não acontecer por vexzes é pior que acontecer.
Mas é isso. Sempre pensamos e pensamos, e temos que pensar, pois para isto a evolução nos presenteou com este maravilhoso acaso biológico que é este telencéfalo altamente desenvolvido nesta espécie, a mais letal que já pisou este planeta. A mais sublime também. Capaz de fazer os mais hediondos e ao mesmo tempo, de certa forma, poéticos atos por sobre este planeta. Por sobre estas cabeças, estas pessoas.
Tantas pessoas, tantas cabeças, e todas pensando de forma diferente; todas penando de forma diferente, se assim o é, assim será, tem de ser, pori assim o é, assim o foi. Quem me diz oque virá em seguida? Quem sabe? Quem manda você matar seu próprio rebento como prova de fé não deve ser confiado. Quem manda você parar de pensar e aceitar tudo que lhe dizem os dizeres mal-traduzidos de inscritos milenares porém indefinidos em sua essência, não merece sua confiança. Pense. Pense mais a respeito de tudo. Pense a respeito das relevâncias da vida, que vão além do BBB, além da novela, além da porra do seu time preferido. Além da religião e dos homens. Além.
Questione tudo, questione a vida, os olhares que até então não existiam em vossa vida, que, de certa forma, inspiram terror e estupefação naquele o qual o olhar foi orientado. Questione o por que de, num dia de frio como o que se passa, os termômetros estarem marcando 61º C.
Questione aqueles que se passam por pessoas e nada mais são que demônios, criaturas impertinentes, merdas ignorantes e insalubres. Questione seus ímpetos assassinos e suicidas. É a vida assim tão ruim? É você esta criatura tão repelente como aquela que você enxerga no espelho, previamente arrancado da parede? É isto? Será vossa senhoria este ser inadimplente, indigente, indisposto, inaceitável, indiferente a tudo e a todos? É isso?
Não.
Tampouco é o senhor esta criatura que se diz tão polivalente, tão cheia de recursos, tão cheia da inteligência. Tampouco é você muito diferente deles; olhe-se e veja. Verifique. Certifique-se. Faça valer, faça acontecer. Não seja você aquele que nunca aceita ajuda, jogue fora toda esta soberba, apague-a, delete-a, faça o que for; livre-se disto tudo e aconteça, deixe acontecer.
Pare de ser chato. Pare de ser vítima. Saco.
E se assim temos nossas clarividências, infelizmente mui efêmeras elas também são, pois basta daqui nos retirarmos para que tudo caia por terra. Basta a indulgência em maus hábitos e más companhias, más substâncias e maus pensamentos, e lá estamos nós no fundo do poço, nos atando a nossas próprias amarras que por nós foram inventadas e reforçadas. A paralisia que criamos toma conta e lá ficamos, parados, observando o alto do poço, a tal luz no fundo do túnel.
Não existe túnel. A luz vem de cima, não de frente. A saída é para lá, não para baixo. Mas me deram esta pá - me dei esta pá - e só cavar posso.
É isto? É assim?
Agora sim, no moemnto sim, talvez seja, mas nem sei. Algum dia gostaria de olhar tudo isto, todas as frases por mim escritas em meus mais sombrios momentos e delas me rir, muito mesmo. E pensar o reconfortante pensamento de "como era bobo" e tudo se resolver pela noite afora, o dinheiro nunca faltar, a companhia nunca for má e a abundância de boas coisas em minha vida grassar.
É possível isto? Não sei dizer, não sei se saberão me dizer, mas me dizem. Me dizem, para parar de ser o que me pintei como sendo ao longo de todos estes anos, toda esta vida, por assim dizer, por assim fazer, por assim ser - durante toda uma vida.
Quero que seja, almejo que seja, mas tudo que tenho no momento são as más companhias, os maus fármacos, os mais sombrios pensamentos errados, que anseio eu prender no fundo do poço e dinamitá-los, juntamente com todo o resto que não me permite ser, não me permite viver.
Que assim seja, um dia. Eu posso esperar, enquanto aqui estiver. Estou sozinho mas somente em minha cabeça. Estou paralisado, deformado, irrequieto, irredutível, irrenegável, somente nesta realidade parelala que vive, que existe, somente em minha realidade. Somente nesta minha cabeça. Somente aqui, tudo aqui.
Esperemos. Encontremos as boas companhias, façamos uso das boas coisas que os homens de boa índole para nós fizeram, homens que são como nós, sem nem ao menos terem conhecimento de nossa existência. Sem nem ao menos saber que existimos e sem nem ao menos se perguntarem para quê afinal existimos.
E curtamos a vida, os amigos, aqueles que nos querem bem. Aquilo que nos faz bem.
Que assim seja. Esta é minha oração, esta é minha religião, esta é minha vida.
E isto é o que para ela quero.
Que assim seja.
O importante é tirar algum proveito disso tudo. O importante é fazer valer todo este caos, toda este monte de agruras e lamúrias, alegria e prazer, ilegalidades e sogras, doidos e doidas, toda esta salada a que denominamos vida, e fazermos valer o que está acontecendo, o que está por vir, o que aconteceu. Aprender com o que aconteceu e nem sequer chegou a acontecer, por vezes. Não acontecer por vexzes é pior que acontecer.
Mas é isso. Sempre pensamos e pensamos, e temos que pensar, pois para isto a evolução nos presenteou com este maravilhoso acaso biológico que é este telencéfalo altamente desenvolvido nesta espécie, a mais letal que já pisou este planeta. A mais sublime também. Capaz de fazer os mais hediondos e ao mesmo tempo, de certa forma, poéticos atos por sobre este planeta. Por sobre estas cabeças, estas pessoas.
Tantas pessoas, tantas cabeças, e todas pensando de forma diferente; todas penando de forma diferente, se assim o é, assim será, tem de ser, pori assim o é, assim o foi. Quem me diz oque virá em seguida? Quem sabe? Quem manda você matar seu próprio rebento como prova de fé não deve ser confiado. Quem manda você parar de pensar e aceitar tudo que lhe dizem os dizeres mal-traduzidos de inscritos milenares porém indefinidos em sua essência, não merece sua confiança. Pense. Pense mais a respeito de tudo. Pense a respeito das relevâncias da vida, que vão além do BBB, além da novela, além da porra do seu time preferido. Além da religião e dos homens. Além.
Questione tudo, questione a vida, os olhares que até então não existiam em vossa vida, que, de certa forma, inspiram terror e estupefação naquele o qual o olhar foi orientado. Questione o por que de, num dia de frio como o que se passa, os termômetros estarem marcando 61º C.
Questione aqueles que se passam por pessoas e nada mais são que demônios, criaturas impertinentes, merdas ignorantes e insalubres. Questione seus ímpetos assassinos e suicidas. É a vida assim tão ruim? É você esta criatura tão repelente como aquela que você enxerga no espelho, previamente arrancado da parede? É isto? Será vossa senhoria este ser inadimplente, indigente, indisposto, inaceitável, indiferente a tudo e a todos? É isso?
Não.
Tampouco é o senhor esta criatura que se diz tão polivalente, tão cheia de recursos, tão cheia da inteligência. Tampouco é você muito diferente deles; olhe-se e veja. Verifique. Certifique-se. Faça valer, faça acontecer. Não seja você aquele que nunca aceita ajuda, jogue fora toda esta soberba, apague-a, delete-a, faça o que for; livre-se disto tudo e aconteça, deixe acontecer.
Pare de ser chato. Pare de ser vítima. Saco.
E se assim temos nossas clarividências, infelizmente mui efêmeras elas também são, pois basta daqui nos retirarmos para que tudo caia por terra. Basta a indulgência em maus hábitos e más companhias, más substâncias e maus pensamentos, e lá estamos nós no fundo do poço, nos atando a nossas próprias amarras que por nós foram inventadas e reforçadas. A paralisia que criamos toma conta e lá ficamos, parados, observando o alto do poço, a tal luz no fundo do túnel.
Não existe túnel. A luz vem de cima, não de frente. A saída é para lá, não para baixo. Mas me deram esta pá - me dei esta pá - e só cavar posso.
É isto? É assim?
Agora sim, no moemnto sim, talvez seja, mas nem sei. Algum dia gostaria de olhar tudo isto, todas as frases por mim escritas em meus mais sombrios momentos e delas me rir, muito mesmo. E pensar o reconfortante pensamento de "como era bobo" e tudo se resolver pela noite afora, o dinheiro nunca faltar, a companhia nunca for má e a abundância de boas coisas em minha vida grassar.
É possível isto? Não sei dizer, não sei se saberão me dizer, mas me dizem. Me dizem, para parar de ser o que me pintei como sendo ao longo de todos estes anos, toda esta vida, por assim dizer, por assim fazer, por assim ser - durante toda uma vida.
Quero que seja, almejo que seja, mas tudo que tenho no momento são as más companhias, os maus fármacos, os mais sombrios pensamentos errados, que anseio eu prender no fundo do poço e dinamitá-los, juntamente com todo o resto que não me permite ser, não me permite viver.
Que assim seja, um dia. Eu posso esperar, enquanto aqui estiver. Estou sozinho mas somente em minha cabeça. Estou paralisado, deformado, irrequieto, irredutível, irrenegável, somente nesta realidade parelala que vive, que existe, somente em minha realidade. Somente nesta minha cabeça. Somente aqui, tudo aqui.
Esperemos. Encontremos as boas companhias, façamos uso das boas coisas que os homens de boa índole para nós fizeram, homens que são como nós, sem nem ao menos terem conhecimento de nossa existência. Sem nem ao menos saber que existimos e sem nem ao menos se perguntarem para quê afinal existimos.
E curtamos a vida, os amigos, aqueles que nos querem bem. Aquilo que nos faz bem.
Que assim seja. Esta é minha oração, esta é minha religião, esta é minha vida.
E isto é o que para ela quero.
Que assim seja.