Existe algum dia em que O Noiado estaria de bom humor?
Infelizmente, me parece que a resposta seria sim, para 90% dos casos, Não para 12% dos casos e 7% diriam que sou péssimo em matemática. Ou não.
E cá estou, novamente, nesta manhã de maio. Maio, de dois mil e dez. Números, números. Deles me importo ainda menos nesta manhã em especial.
Aconteceram muitas coisas ruins na vida, na data de ontem, no geral, na PQP que seja, e cá estou, sem estampar fácil sorriso no rosto. Mas isto era de se esperar, após acontecimentos como os não narrados aqui na coluna d'hoje. Em verdade, pouco me importo com estes fatos no momento. O que me preocupa mesmo nesta ocasião nada solene....foi um olhar que me deitaram nesta manhã. Não, ao contrário do que os meus companheiros repletos de hormônios poderiam pensar, não se trata de olhares fatais nem nada assim.
O olhar foi de cortar o coração. Daqueles olhares que têm estampados em si, "me ajude" com todas as letras invísiveis que sejam, escritas em garrafais fontes.
Não entrarei em detalhes, eis que aqui não me cabe discutir este tipo de situação a qual a pessoa envolvida se encontra emaranhada. Basta dizer que a aflição foi gerada pelos jogos, os fatais jogos da interação íntima humana. As relações interpessoais do maior naipe, por assim dizer. Aquelas que envolvem aquela famosa palavra, adorada pelos escritores de açucarados romances de bancas de revistas. Todos sabem do que falo.
Aconteceu uma desventura com uma pessoa muito próxima a este que escreve, e pude ler com todas as letras o clamor de socorro em seu olhar hoje pela manhã. E de fato, me cortou o coração, e me aflige no atual momento, e irá me afligir pelo decorrer do dia. E o que posso eu fazer no caso? Não muita coisa, creio eu. Infelizmente. Estou aqui, tentando fazer minha parte, minha ínfima parte para auxiliar neste caso, e bem sei que é pouco. Muito pouco, por vezes.
Pois nunca saberei de fato o que se passou, não saberei dar conselhos muito úteis. Neste tipo de assunto, assim como em todos ou qase todos, a bem da verdade de minha realidade enquanto ser humano, eu tenho péssimas opiniões e péssimas perspectivas. É a vida de ser um eterno pessimista e enxergar as coisas do meu jeito torto de ver as coisas. Bem sei que estou errado na maior parte do tempo e não me importo tanto assim, desde que apenas eu me foda no processo.
Mas, quando a coisa envolve pessoas de quem realmente gosto....a coisa muda de figura. E por mais que eu queira ajudar, eu só penso nas piores coisas e nas piores perspectivas, sempre. Então fica muito difícil dar apoio moral àquela que necessita.
Mas bem sei também, que nestas horas, as palavras pouco ajudam, de fato. Por vezes, qualquer frase soará torta aos ouvidos da pessoa imersa em sua dor, aquela dor que somente ela entende no seu âmago, em sua essência. Felizmente, o que mais importa nestas horas, é a presença. O simples fato de ali estar com a pessoa. Palavras que se fodam. Normalmente, elas nunca conseguem aliviar a dor nestas horas.
Pouco importa o que aconteceu comigo ontem. Pouco importa que o meu pensamento inicial para o texto de hoje tenha sido algo em torno dos meus infortúnios de minha vidinha besta e escondida. Pouco importa tudo isto. Que todos os protestantes se danem em ses problemas próprios, não será minha raiva, minha vontade de esganá-los que irá mudar algo.
Na manhã de hoje....tudo que eu queria era poder estar presente....junto da pessoa que necessita apenas que alguém esteja lá. Em especial alguém que realmente se importa; ainda que seja péssimo orador, péssimo....er, "perspectivista". Pouco importa que seja eu aquele que acredita sempre no pior, sempre crê no infortúnio a ponto de ser um completo ignorante, mesmo um imbecil em relação à aflição alheia em questão.
Nestas horas, bem sei que as opiniões pouco importam, para não dizer que nada importam. Sei eu o quão importante é ter por perto alguém. Que conosco se importe. Simples assim.
Infelizmente, nem sempre é possível estar lá, ainda mais quando se é apenas um peão no grande jogo de xadrez capitalista da vida moderna. As obrigações para com a senzala não deixam. Mas posso garantir que lá estarei, assim que puder. E mesmo que esteja eu cansado, de mau humor, fazendo coisas como esta:
E cá estou, novamente, nesta manhã de maio. Maio, de dois mil e dez. Números, números. Deles me importo ainda menos nesta manhã em especial.
Aconteceram muitas coisas ruins na vida, na data de ontem, no geral, na PQP que seja, e cá estou, sem estampar fácil sorriso no rosto. Mas isto era de se esperar, após acontecimentos como os não narrados aqui na coluna d'hoje. Em verdade, pouco me importo com estes fatos no momento. O que me preocupa mesmo nesta ocasião nada solene....foi um olhar que me deitaram nesta manhã. Não, ao contrário do que os meus companheiros repletos de hormônios poderiam pensar, não se trata de olhares fatais nem nada assim.
O olhar foi de cortar o coração. Daqueles olhares que têm estampados em si, "me ajude" com todas as letras invísiveis que sejam, escritas em garrafais fontes.
Não entrarei em detalhes, eis que aqui não me cabe discutir este tipo de situação a qual a pessoa envolvida se encontra emaranhada. Basta dizer que a aflição foi gerada pelos jogos, os fatais jogos da interação íntima humana. As relações interpessoais do maior naipe, por assim dizer. Aquelas que envolvem aquela famosa palavra, adorada pelos escritores de açucarados romances de bancas de revistas. Todos sabem do que falo.
Aconteceu uma desventura com uma pessoa muito próxima a este que escreve, e pude ler com todas as letras o clamor de socorro em seu olhar hoje pela manhã. E de fato, me cortou o coração, e me aflige no atual momento, e irá me afligir pelo decorrer do dia. E o que posso eu fazer no caso? Não muita coisa, creio eu. Infelizmente. Estou aqui, tentando fazer minha parte, minha ínfima parte para auxiliar neste caso, e bem sei que é pouco. Muito pouco, por vezes.
Pois nunca saberei de fato o que se passou, não saberei dar conselhos muito úteis. Neste tipo de assunto, assim como em todos ou qase todos, a bem da verdade de minha realidade enquanto ser humano, eu tenho péssimas opiniões e péssimas perspectivas. É a vida de ser um eterno pessimista e enxergar as coisas do meu jeito torto de ver as coisas. Bem sei que estou errado na maior parte do tempo e não me importo tanto assim, desde que apenas eu me foda no processo.
Mas, quando a coisa envolve pessoas de quem realmente gosto....a coisa muda de figura. E por mais que eu queira ajudar, eu só penso nas piores coisas e nas piores perspectivas, sempre. Então fica muito difícil dar apoio moral àquela que necessita.
Mas bem sei também, que nestas horas, as palavras pouco ajudam, de fato. Por vezes, qualquer frase soará torta aos ouvidos da pessoa imersa em sua dor, aquela dor que somente ela entende no seu âmago, em sua essência. Felizmente, o que mais importa nestas horas, é a presença. O simples fato de ali estar com a pessoa. Palavras que se fodam. Normalmente, elas nunca conseguem aliviar a dor nestas horas.
Pouco importa o que aconteceu comigo ontem. Pouco importa que o meu pensamento inicial para o texto de hoje tenha sido algo em torno dos meus infortúnios de minha vidinha besta e escondida. Pouco importa tudo isto. Que todos os protestantes se danem em ses problemas próprios, não será minha raiva, minha vontade de esganá-los que irá mudar algo.
Na manhã de hoje....tudo que eu queria era poder estar presente....junto da pessoa que necessita apenas que alguém esteja lá. Em especial alguém que realmente se importa; ainda que seja péssimo orador, péssimo....er, "perspectivista". Pouco importa que seja eu aquele que acredita sempre no pior, sempre crê no infortúnio a ponto de ser um completo ignorante, mesmo um imbecil em relação à aflição alheia em questão.
Nestas horas, bem sei que as opiniões pouco importam, para não dizer que nada importam. Sei eu o quão importante é ter por perto alguém. Que conosco se importe. Simples assim.
Infelizmente, nem sempre é possível estar lá, ainda mais quando se é apenas um peão no grande jogo de xadrez capitalista da vida moderna. As obrigações para com a senzala não deixam. Mas posso garantir que lá estarei, assim que puder. E mesmo que esteja eu cansado, de mau humor, fazendo coisas como esta:
para gerar a inspiração para mim necessária para que escreva eu algo a respeito da sexta semana consecutiva que certos malditos me importunam minha pacata e irrelevante vida, lá estarei apenas com a coisa mais importante, aquilo que de fato posso ofertar para a pessoa que está imersa em sua dor. Dor de amor.
Que merda de clichê horrendo, este. Mas acontece, e faz parte desta vida de loucos que vivemos. Que vivemos e que de diferentes maneiras com ela lidamos. Para o bem ou para o mal. Com greve de professores ou sem, a vida prossegue para todos.
E se pouco posso, fazer, que pelo menos faça eu direito minha parte, por assim dizer. Fodam-se os grevistas, os sem-vergonha, AKA sem terra, todos os salafrários, putas, políticos e frangos por aí. Fodam-se todos vocês. Vocês estragam minha vida, mea culpa dirão alguns de meus chatos preferidos, mas assim o é, e não sei porque o é. E foda-se também. E foda-se a mim mesmo, se assim desejam. Pouco me importo.
Apenas quero tentar aliviar a dor daqueles com quem eu me importo...de verdade.
Apenas quero tentar aliviar a dor daqueles com quem eu me importo...de verdade.