quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Chatum, chatii.

Me pergunto às vezes, quais são as motivações dos chatos; não aquelas pessoas que nem sabem que você existe mas quando você precisa delas - um atendente, por exemplo - elas agem da pior forma pssível. Não, eu falo é de pessoas que convivem com você e de quando em vez partem para alguma espécie de ataque espontâneo e inexplicável contra você.

Sim, pode parecer melodramático, mas eu realmente question isso, bem como questiono toda e qualquer coisa que me incomoda. Eu realmente acho um ato vil sair de seu caminho para encher o saco de outrem. Acontece e tem peso especialmente considerável quando você está na sua e de repente, lá vêm eles, os chatos.

Outro tipo que nunca entendi são aqueles chatos que te pegam para cristo sem nenhuma lógica - do nada te escolhem para tal. Típicos de escola, estes. Olham para você e resolvem te torturar, te perseguir, fazem disto uma obrigação diária. Aconteceu muito comigo, como podem ver. E até hoje me lembro bem destes cretinos, os quais na época de cólegio eu queria enterrar vivos; hoje eu apenas acho bom eu nem mais saber o que aconteceu com eles. Provavelmente estão sendo chatos em algum outro lugar, pois parece que a chatice é vitalícia.

Não sei bem dizer qual o pior tipo de chato, uma vez que existem inúmeros tipos, de difícil catalogamento e discussão. Eu mesmo, não tenho nenhum financiamento para escrever um tratado a respeito deles, então nem memo tentarei elaborar algum estudo sobre o tema. Mas hoje vim me perguntando isto. O que leva uma pessoa a ser chata voluntariamente? Creio ser bem verdade o pensamento de Mário Quintana sobre isto, em especial se tratando de amizades. Todos são chatos, de fato. Eu mesmo sei que o sou. Basta ler este arquivo de blog para se ter noção disto.

Mas nossos amigos são especiais. Nossos amigos são, de fato nossos chatos preferidos. Por vezes é necessário muita paciência para lidar com este tipo de chato, ainda mais sendo seus amigos. Certo, presumo que sendo amigos, seria ainda mais fácil, quando necessário fosse, mandá-los introduzir algum cilindro contundente no rabo. Porém, com o chato mais vulnerável aos chatos - o rei dos bonzinhos - a coisa acontece de forma especial, pois sabem que este não irá replicar como devido é nestas ocasiões, então tais chatos se esbaldam.

Enfim, somos todos chatos, de uma forma ou de outra. Não fugirei desta denominação. Mas o que conta mesmo é saber ser chato com parcimônia, saber a hora de parar, evitar pisar em calos quando desnecessário. Pensamentos deste chato que vos escreve, mas que bem sei que os demais chatos fazem disto armas para aumentar ainda mais a chatice almejada. As coisas parecem funcionar assim com este tipo de....coisa.

Enfim, os chatos são todos uns chatos; uns a gente tem que tolerar por serem nossos amigos, outros a vida leva para outras paragens para encherem o saco de outras vítimas mundo afora.

Eu até gostaria de me ver livre deles eu gostaria. Porém, a solução para tal dilema é algo meio que inexequível sem exterminar TODOS ao seu redor, todos neste glóbulo celeste. Há que se aprender com os chatos, presumo. Nem que seja maneiras de desviar-nos de suas chatices. Ah, o aprendizado da vida.

Tãooooo bunito.