quinta-feira, 23 de julho de 2009

Médicos, medicina, medina...e outras "inas".

Perdi a hora disto aqui hoje, novamente por motivos médicos. Novamente, fui ter com estes caras que se vestem de branco e abundam em repartições hospitalares diversas. Sim, o lance do ombro, ainda. Não é preciso ser muito brilhante ou perspicaz para se perceber que um tratamento não deu certo. Fiz as tais das 20 sessões de fisioterapia restantes, somando um total de 35 desde que este pedaço de mim começou a ter voz, e não vi nenhum resultado. A coisa continuava a demonstrar que existia, mas não necessariamente se manifestava em dores...

Na terça feira voltei no médico, que ouviu meu relato de como não havia adiantado nada ficar esticando elásticos super-desenvolvidos e etcoeteras do gênero. Ao que ele me recomendou ir em um outro médico, uma vez que os métodos tradicionais haviam falhado. E mencionou a temida palavra, "cirurgia". Ao que tremi, naturalmente. Cirurgias nunca são agradáveis, ainda mais por sobre a peça de arte que sempre carrego comigo e que mais aprecio em minha galeria. Ao comentar o caso com o Fernando, ele me recomendou ir em um médico que havia tratado o ombro problemático de seu pai e que era bom de serviço. Pois sim, vamos lá.

Hoje fui no tal médico antes de vir para cá. Cumprimentos, perguntas e exames. Puxa daqui, puxa dali, força pra cá, força pra lá. Incomoda? Sente dor? Não? Vejamos a ressônancia magnética. Sem contraste? Sim, vejamos.

Aparentemente, estou livre de fisioterapias, remédios, e...cirurgias.

Não sei bem o que aconteceu comigo no final das contas, mas creio que realmente é um sinal dos tempos. Problema de junta, de fato. Junta tudo e deite fora, ao lixo. Obrigado, senhores lusitanos e amigos engraçadinhos. Pois bem, meu problema aparentemente decorre de uma lesão no "menisco" da articulação entre a clavícula e o ombro...não na articulação do ombro em si. Algo aparentemente normal para quem realiza atividades físicas do tipo das que eu fazia, muito normal em carregadores, estivadores e afins. Como não sou carregador nem estivador, é muito difícil que tal coisa evolua para pior.

Bão, muito bão. Lógico, eu perdi tempo e dinheiro fazendo 35 inúteis sessões de fisioterapia, mas ao menos agora me disseram o que eu queria ouvir: não há perigo de evoluir para pior. Ao menos foi o que me disseram.

Sou acusado, inclusive por mim mesmo, deser um pessimista hediondo. E sou, eu sei que sou. Sempre temo o pior, sempre espero por ele. Sim é ruim e chato, especialmente para as pessoas que comigo convivem. Eu sei do que falo. Quando estou de boa, de bom humor, é de fato muito ruim ter que tolerar uma pessoa de mau humor e pessimista. Irrita. Mas, usando uma lógica mais jocosa porém não de todo irreal, eu diria que ao menos por vezes sou surpreendido com agradáveis surpresas, especialmente quando falho em minhas prófeticas profecias pessimistas. Como se diz, "Otimistas nunca têm surpresas agradáveis."

Creio que esta surpresa, depois do nauseabundo futuro previsto pelo outro médico, foi de fato agradável. E espero que este médico esteja de fato certo. Pois estou ficando doido de inatividade física. Desejo muito tornar a ela. Ao que procederei a partir da semana que vem, pois perdi muito ou toda minha resistência física e de meu pique de obedecer a minha rotina diária destas.

E caso tal médico esteja errado e eu me fôda(fuda? foda? como se conjuga o verbo fuder? Na cama? Ah, ha, ha, ha.), eu irei atrás dele e arrancarei seu braço e encherei ele de porrada com o mesmo. Céus, preciso assistir ao Toxic Avenger e Deadly Prey para ter mais idéias de mortes engraçadas...Espero que esteja errado.