segunda-feira, 23 de março de 2009

Uáuaááuáuááaaa....Improductibilidadis est.



Sim, o tempo voa enquanto estamos nos divertindo. Ou não. Por mais que tentasse ser produtivo neste fim de semana, não obtive muito sucesso, pelo menos não na praia desenhística em si. Tem dias que são muito estranhos, parece que você simplesmente se esqueceu como é que faz. E ontem foi terrível; nao consegui nem esboçar um ovo.

Enfim, felizmente nem tudo foram sombras na folga semanal remunerada. Felizmente, do outro lado, o musical, realizei mais uma pancada de semi-músicas no improviso do decorrer das horas ingratas em que não fui socorrido pela agente inspiradora de realizações grafitistícas e/ou nanquinzistícas em que somos tentados a executar enquanto estamos vendo os navios inexistentes passando repletos de ninguéns ao nosso redor, de sorte esta que ainda temos outras coisas com o que nos entreter e/ou torturar vizinhos, familiares e quejandos; há que se contribuir para o mal-estar a nós propagado em estas horas, temos que, enfim, causar mais infortúnio do que nos afligem, temos que tentar executar, ainda que de maneira semi-satisfatória a execução de obras nada acústicas em instrumentos nada acústicos e....

Céus, que verborragia é esta. E olha que nem comprei a lata cafeinada de refresco de guaraná gaseificado que é nos ofertada em todos os supermercados existentes por aí nesta manhã matinal d'hoje. Que seria de mim se o tivesse feito, não saberia dizer. Sei que de qualquer maneira estou aqui a digitar um milhão de palavras com a grafia incorrecta enquanto escrevo isto tudo, e estou fazendo-o muito rapidamente, tal qual tivesse ingerido muito e muitos Red Bulls. Estranho, muito estranho. Deveria estar em uma marcha bem mais lenta, tendo em vista a data em ocasião. Mas, como já diz o paradoxo de Murphy, "Se a lei de Murphy pode dar errado, dará."

Enfim, como ia dizendo, embora nada consegui fazer sobre os papéis, muito consegui fazer sobre as seis cordas de Cremilda, esta menina que insiste em machucar as pontas de meus dedos. Alie-se a isto um Loop Station e uma ME-50 e você sentirá o tanto que meus dedos estão reclamando em esta manhã em particular. Não, não cheguei ao ponto de imitar Paul, o McCartney, após a faixa "Helter Skelter"; não obtive bolhas em meus dedos, mas consegui uma cãibra no "músculo pestaneiro" da mão esquerda, e várias dores no ombro esquerdo, que já estava lenhado desde a quinta feira à noite. Consegui lenhá-lo mais ainda com o peso de Cremilda. Ai ai, como se diz, "Sofra pela arte, fedaputa."

Enfim, eu estaria deveras carrancudo se não tivesse pelo menos conseguido divertir-me com minhas viagens sônicas. Acho que devo ter irritado deveras o alemão de araque que reside na casa ao lado, mas não poderia me importar menos. Sinto-me com remorso de não ter obtido sucesso quanto à tarefa de fazer uma tira por semana, mas enfim, ontem tudo deu muito errado quanto à isso. Às vezes, é necessário saber quando desistir. Após rasgar umas 2 folhas, eu soube que era a hora. O que não me impede de sentir que falta algo hoje.

Outras coisas que foram assaz desapontadoras se resumiram à tentativa frustrada de assistir dois clássicos da filmografia de Stanley Kubrick, sendo obrigado a não o fazê-lo devido à economia porca da revista Veja, que incluiu seu acrevo de filmes em promoção em embalagens mui econômicas, porém nada seguras para o não-arranhamento dos discos. A economia é realmente a base da porcaria, de fato. Deveras. Enfim.

Continuemos então. O que será que a semana nos reserva?