segunda-feira, 16 de março de 2009

Filosofia barata, por zero reais.

Nussa. Às vezes, parece que o tempo está voando mesmo; é segunda novamente, e parece que escrevi o texto da outra segunda ontem. Isto não fez muito sentido por escrito. Enfim, o tempo passa. E esta segunda começou agressiva, alts paus na rede fudida daqui me atrasaram bastante. Coisas de segundas-feiras, creio eu...

Em este semana-fim cheguei a algumas conclusões que considerei válidas, ao menos para amenizar um pouco as agruras desta vida muderna e chata que tem me presenteado com vários contratempos. Um ex-amigo meu - desaparecido desde 2002, creio eu que tombado devido aos deveres do matrimônio e quejandos - sempre se ria de mim quando eu chegava nas segundas feiras aqui neste escrotório com estas palavras: "Neste fim de semana cheguei à seguinte conclusão..." Sou de facto um filósofo falido. Tudo bem que naquela época a minha conclusão mais frequente era do naipe de "Beber demais faz muito, MUITO mal mesmo." e coisas do gênero. Enfim.

Algumas das conclusões que cheguei neste finds se remetem às minhas ditas afinidades "malditas", este apreço por coisas que não têm valor comercial e/ou financeiro. Na música, por exemplo, conforme narrei algum tempo atrás, havia tido a fissura mor de adquirir um pedarrrrr da Boss, este denominado Loop Station, RC-2. Após gastar o que não devia com esta coisa, achei que tinha comprado um belo dum elefante branco, pois não consegui usá-lo direito, por culpa de meu ridículo conhecimento de divisões de compassos e ritmo destreinado. Isto havia me deixado deveras contrariado, pois este treco é REALMENTE caro. Tanto é que nem ao menos terminei de pagar ainda....

Porém, no sábado à noite, tirei-o da caixa e resolvi tentar mais uma vez. Após alguns minutos, fiquei satisfeitíssimo, pois consegui fazer algumas bobagens funcionar com meu escasso conhecimento téorico de ritmo e afins. O treco realmente te abre caminho para fazer coisas bem legais, uma vez que você praticamente consegue fazer um som muito mais rico. É como se você nao estivesse tocando sozinho, mas sim acompanhado de uma porção de outros guitarristas. Juntamente com minha ME-50, o pedalzinho carissimo foi uma excelente aquisição afinal de contas.

A outra conclusão veio da parte desenhística. Embarquei ontem na minha tarefa dominical de desenhar alguma tira. Após aquelas duas tentativas passadas de fazer o treco no lápis, vi que não daria certo continuar. Enfim, de volta à tinta. Tive medo de tornar a isto, não sei bem porque. E após ter resistido à encheção de saco alheia por parte de alguém, refiz mais esta tira.








Sim, estou refazendo as antigas pela simples razão que quero fazê-lo, uma vez que quero melhorar as velhas e acrescentar elementos novos. E existe uma sequência natural, uma ordem na dita "história" da tira. Material novo virá, mas em seu devido tempo. Estou apenas me desenferrujando...E por mais que me zoem, vou respeitar meu ritmo. Afinal de contas estou fazendo isto apenas para mim mesmo.


Enfim, outra conclusão que cheguei é que de fato a cafetina sabe me agradar quando cumpro a minha dita obrigação. Apesar de não ter ficado 100% satisfeito com o resultado da dita(it's the Buriol way of life), não obstante me senti bem, com o sentimento de cumprimento do dever, por aí. Algo do gênero. Tipo.

Creio que minha loucura está a criar asas estes dias também, mas tá valendo. Falo sozinho mas não o deixarei de fazer, pelo menos não por hora.

"Build it right up,
knock it right down.
When the light finds me,
I'm nowhere to be found.
Catch my, drift away instead,
Let's see what the road holds up ahead."

--Swervedriver, Pile Up.