Chove pra caralho, há névoa(neve, segundo os contemplados no bolsa-família 2009, tambem conhecido como Pro-Álcool 2009)por todos os lados e cá estou, a ver o que escrevo na data d'hoje. Novamente, o semana-fim não foi dos mais produtivos, mas os motivos foram bem mais interessantes que meros ocasos criativos.
Primeiramente, conheci deste lado do Atlântico minha porção além-Brasil, conhecendo meus parentes de sei lá que grau que residem na terra de meus avós e que aqui estiveram - e ainda estão - nestes dias. Depois que minha mãe e minhas tias os visitaram algumas vezes na terrinha, eles resolveram que era hora de virem verificar a quantas andam os tchecos transplantados para as terras tupiniquins. Estamos bem, conforme eles verificaram, e apesar do tempo não estar ajudando muito estes dias, com suas incessantes precipitações de água, água e mais água, eles estão se divertindo por aqui.
O pessoal é bastante gente boa, conforme verifiquei com escassas conversas em inglês com Vlad, o único deles que fala mais ativamente outra língua que não o tcheco, este desconhecido. Fiquei bem interessado em visitá-los algum dia, se possível em companhia de minha mula preferida, que também conversou muito com ele. Lugar para ficarmos lá já estaria garantido, pelo que nos foi afirmado.
Outro fato inútil do fim de semana foi a tradicional feijoada comemorativa que minha tia Olga sempre costuma fazer nestas ocasiões. A iguria é lendária, eis que me recuso a comer tal coisa em outro lugar que não seja ali. Fiquei imaginado, entretanto, se os estômagos estrangeiros nada acostumados com nossa tradicional comida gordurosa - e ponha gordurosa nisso - iriam suportar tal coisa de maneira adequada. Parece-me que eles resistiram bem mais que este que vos escreve; também, este aqui resolveu se aventurar nas misturas de limão, açúcar e cachaça, apenas para ficar com a cara rosa, ficar falando altas merdas enquanto sentia o mundo girar ao redor, ficar com sono excessivo, comer além da conta e passar mal em seguida. Tive mesmo que abandonar o barco mais cedo e fazer uso da única frase que sei na língua natal de meus parentes, que não vou escrever na grafia certa(meu teclado não possui aqueles acentos bizarros todos) mas que é a seguinte: "agora eu vou dormir". Hu-há.
E, não satisfeito em passar vexame diante de todos, meu corpo resolveu continuar a reclamar comigo no domingo, dia este que visitei o vaso sanitário inúmeras vezes, seja para coisas naturais tanto para outras nem tanto, como o expurgo de meu café da manhã no orelhão de louça. O Buriol dantes não é mais o mesmo. "É a idade," como diria meu adevogado. Tal coisa me impediu de ir ter com a parentada em outro evento mais natureba, em algum lugar perto de Rio Acima, onde eles finalmente puderam ver a face do sol brasileiro, até então desconhecido para eles.
Enfim, fui melhorar os ânimos muito tarde no domingo, após passar o dia a soro fisiológico e torradas. Mais uma vez repito, o álcool não compensa. Lado outro, como fui forçado a praticar atividades físicas extremamente limitadas, andei ouvindo algumas coisas diferentes e acabei fazendo descobertas sônicas que me deixaram muito impressionado. Nada muito recente, é verdade - me parece que após o ano 2000, as bandas ditas "novas" se resumem a coisas ruins, horrendas, hediondas ou simplesmente reciclagens descaradas dos anos 80 - que foram anos terríveis, em vários sentidos, incluindo os aspectos musicais. Enfim, mesmo assim fiquei impressionado positivamente com os ingleses do Boo Radleys, e recomendo muitíssimo a audição de seu terceiro disco, Giant Steps.
Enfim, veremos o que mais haverá de acontecer por estes dias tão úmidos.
Primeiramente, conheci deste lado do Atlântico minha porção além-Brasil, conhecendo meus parentes de sei lá que grau que residem na terra de meus avós e que aqui estiveram - e ainda estão - nestes dias. Depois que minha mãe e minhas tias os visitaram algumas vezes na terrinha, eles resolveram que era hora de virem verificar a quantas andam os tchecos transplantados para as terras tupiniquins. Estamos bem, conforme eles verificaram, e apesar do tempo não estar ajudando muito estes dias, com suas incessantes precipitações de água, água e mais água, eles estão se divertindo por aqui.
O pessoal é bastante gente boa, conforme verifiquei com escassas conversas em inglês com Vlad, o único deles que fala mais ativamente outra língua que não o tcheco, este desconhecido. Fiquei bem interessado em visitá-los algum dia, se possível em companhia de minha mula preferida, que também conversou muito com ele. Lugar para ficarmos lá já estaria garantido, pelo que nos foi afirmado.
Outro fato inútil do fim de semana foi a tradicional feijoada comemorativa que minha tia Olga sempre costuma fazer nestas ocasiões. A iguria é lendária, eis que me recuso a comer tal coisa em outro lugar que não seja ali. Fiquei imaginado, entretanto, se os estômagos estrangeiros nada acostumados com nossa tradicional comida gordurosa - e ponha gordurosa nisso - iriam suportar tal coisa de maneira adequada. Parece-me que eles resistiram bem mais que este que vos escreve; também, este aqui resolveu se aventurar nas misturas de limão, açúcar e cachaça, apenas para ficar com a cara rosa, ficar falando altas merdas enquanto sentia o mundo girar ao redor, ficar com sono excessivo, comer além da conta e passar mal em seguida. Tive mesmo que abandonar o barco mais cedo e fazer uso da única frase que sei na língua natal de meus parentes, que não vou escrever na grafia certa(meu teclado não possui aqueles acentos bizarros todos) mas que é a seguinte: "agora eu vou dormir". Hu-há.
E, não satisfeito em passar vexame diante de todos, meu corpo resolveu continuar a reclamar comigo no domingo, dia este que visitei o vaso sanitário inúmeras vezes, seja para coisas naturais tanto para outras nem tanto, como o expurgo de meu café da manhã no orelhão de louça. O Buriol dantes não é mais o mesmo. "É a idade," como diria meu adevogado. Tal coisa me impediu de ir ter com a parentada em outro evento mais natureba, em algum lugar perto de Rio Acima, onde eles finalmente puderam ver a face do sol brasileiro, até então desconhecido para eles.
Enfim, fui melhorar os ânimos muito tarde no domingo, após passar o dia a soro fisiológico e torradas. Mais uma vez repito, o álcool não compensa. Lado outro, como fui forçado a praticar atividades físicas extremamente limitadas, andei ouvindo algumas coisas diferentes e acabei fazendo descobertas sônicas que me deixaram muito impressionado. Nada muito recente, é verdade - me parece que após o ano 2000, as bandas ditas "novas" se resumem a coisas ruins, horrendas, hediondas ou simplesmente reciclagens descaradas dos anos 80 - que foram anos terríveis, em vários sentidos, incluindo os aspectos musicais. Enfim, mesmo assim fiquei impressionado positivamente com os ingleses do Boo Radleys, e recomendo muitíssimo a audição de seu terceiro disco, Giant Steps.
Enfim, veremos o que mais haverá de acontecer por estes dias tão úmidos.