Ressaca. Sempre existe, às segundas feiras. Independentemente do consumo ou não de inebriantes.
Não houve muito sobre o que dizer. Fim de semana familiar, com presença extra-ordinária em casa, velhos hábitos, velhos dizeres. E certas coisas não mudam nunca, de fato. E se existem pessoas doidas na família, é melhor evitar o confronto direto com alguém que nunca, jamais lhe dará razão ou ao menos ouvirá a razão. Esta voz já não lhe faz sentido algum por anos e anos.
Contemplar seu futuro estampado em outrem é por vezes penoso demais, entretanto. Verificar que a maldição familiar irá se concretizar usando seu corpo como veículo para o cumprimento de tal mal presságio é meio que apavorante, por vezes.
Certo ou errado? Não sei. Cabe ao tempo dizer. No momento, existem decisões mais periclitantes a serem tomadas, ao que me parece. Procurar novas perspectivas, se é que existem em algum lugar por aí. Que ironia. Me dizem que dariam um braço para fazer certas coisas. Que isto é um dom, uma dádiva, quiçá divina, segundo alguns dizem.
Eu afirmo que não sei se é tão legal assim, ser o diferentão, o que faz as coisas que só servem para os outros acharem legal, "muito doido, mó legal", mas que para pagar contas mesmo que é bom, necas. Vale nada.
O que fazer, o que fazer. Não sei. Inda mais em uma manhã vazia como esta que se afigura diante de mim. Sei que alguma coisa tem de ser feita, mas não sei o que é. Certamente, o mais certo não é embarcar no ocaso de inexistências pagas, em ambientes inexistentes no mundo dito real e palpável, mas mesmo assim, quem lá já esteve bem sente o chamado de volta, vez ou outra. E lhe dá ouvidos, dependendo da situação. Dependendo de como anda a vida, se é que ela deveras anda...ou se encontra parada no tempo e no espaço.
Dez horas depois, ainda estarei aqui, mas daqui me indo para ali. O que fazer ali? O que fazer de mim?
Ah-bem. Daqui a dez horas saberei. Pra que ficar especulando.
Não houve muito sobre o que dizer. Fim de semana familiar, com presença extra-ordinária em casa, velhos hábitos, velhos dizeres. E certas coisas não mudam nunca, de fato. E se existem pessoas doidas na família, é melhor evitar o confronto direto com alguém que nunca, jamais lhe dará razão ou ao menos ouvirá a razão. Esta voz já não lhe faz sentido algum por anos e anos.
Contemplar seu futuro estampado em outrem é por vezes penoso demais, entretanto. Verificar que a maldição familiar irá se concretizar usando seu corpo como veículo para o cumprimento de tal mal presságio é meio que apavorante, por vezes.
Certo ou errado? Não sei. Cabe ao tempo dizer. No momento, existem decisões mais periclitantes a serem tomadas, ao que me parece. Procurar novas perspectivas, se é que existem em algum lugar por aí. Que ironia. Me dizem que dariam um braço para fazer certas coisas. Que isto é um dom, uma dádiva, quiçá divina, segundo alguns dizem.
Eu afirmo que não sei se é tão legal assim, ser o diferentão, o que faz as coisas que só servem para os outros acharem legal, "muito doido, mó legal", mas que para pagar contas mesmo que é bom, necas. Vale nada.
O que fazer, o que fazer. Não sei. Inda mais em uma manhã vazia como esta que se afigura diante de mim. Sei que alguma coisa tem de ser feita, mas não sei o que é. Certamente, o mais certo não é embarcar no ocaso de inexistências pagas, em ambientes inexistentes no mundo dito real e palpável, mas mesmo assim, quem lá já esteve bem sente o chamado de volta, vez ou outra. E lhe dá ouvidos, dependendo da situação. Dependendo de como anda a vida, se é que ela deveras anda...ou se encontra parada no tempo e no espaço.
Dez horas depois, ainda estarei aqui, mas daqui me indo para ali. O que fazer ali? O que fazer de mim?
Ah-bem. Daqui a dez horas saberei. Pra que ficar especulando.