E mais uma vez venho contar a mesma história, ou melhor dizendo, quase a mesma. Que história é essa, dirão os ávidos por conhecer os repentes e infortúnios, os devaneios e as desavenças deste cara, que tanto escreve. Pois, entra ano sai ano, parece-me que as atividades bancárias envolvendo cartões de créditos sempre me confundem e me deixam aturdido. E lá vou eu cancelar mais uma josta de cartão.
Cá cheguei hoje já com este intuiito, mas estou tendo que esperar dar a hora. Bancário também é gente, aparentemente. E os robôs do telemarketchim(gesundheit!) só informam isto depois de você perder uns cinco minutos no telefone ouvindo opções diversas dos serviços ofertados por estas maravilhosas entidades do mundo muderno e capitalista. Enfim, esperemos a hora soar, enquanto isto vou aqui tecendo minhas observações sobre o assunto.
Aconteceu que no final do ano passado recebi uma ligação do banco, me indagando se já havia recebido meu cartão de crédito novo. Eu, que não havia requisitado nenhum cartão, estranhei, e de cara pensei que se tratava do antigo cartão, que eu havia cancelado conforme aqui narrei há aproximadamente um ano, pois aquela empreitada havia ficado confusa, uma vez que quando fui cancelar a coisa, me deixaram em espera por tanto tempo que acabei desistindo de escutar o blah blah blah.
Acontece que tal cartão fora de fato desativado, e este outro cartão era uma "oferta imperdível" do banco, aparentemente. Oferta tão imperdível que nem tive que pedir tal coisa para recebê-lo. Tipo aquela coisa, "Olha, estamos achando que você está precisando de um cartão, logo fizemos seu cadastro sem você nem ter que pedir! E estaremos enviando seu cartão imediatamente!" Tudo naquele bom gerundiês que só os telemarketchers(saúde, novamente) sabem falar.
Só que não mencionam que "estarão enviando" também as maravilhosas faturas com taxas de anuidade. Recebi a primeira fatura no mês passado: vinte reais, taxa anual de manutenção ou algo que o valha. Eu achei caro, mas passável. Às vezes quem sabe, posso vir a precisar de um cartão de crédito, etc.
Tolinho, tão inocente, nem li que era a parcela 01/04. Aham. OITENTA reais por uma porra de cartão que tem 300 reais de crédito, saque máximo de 75 reais, e todas aquelas taxas exorbitantes de juros. Claro, claro, me parece um excelente negócio.
Certo, eu tenho toda a culpa de ter sido inocente e desleixado a ponto de nem sequer ter averiguado estes senões, as famosas letras miúdas que quase sempre estão envolvidas neste tipo de contrato. Acontece que eu não pedi a porra do cartão, não estou precisando de cartão, muito menos de pagar mais taxas, que os bancos tanto se regojizam em cobrar.
Não costumo ser um cara que compra coisas parceladas. Eu tenho ojeriza por ficar devendo coisas, pois nunca sei o dia de amanhã, e sempre acredito nos desastres da vida, conforme já lido aqui antes. Evito ao máximo comprar parcelado, pois sei bem que este limite entre a parcimônia com gastos e a esbanjação, o abuso do crédito e a ruína financeira de uma pessoa pode muito bem começar quando se rompe tal limite. Quando você passa o cartão de crédito. Pronto, acabou. Agora você vai fazer isto cada vez mais e mais, gastará o que não tem pois um dia poderá pagar, após um bilhão de prestações e um zilhão de juros.
Melhor não. Meu limite de consumismo se resume em gastar menos que ganho, e não gastar o que eu não tenho. Eu vejo muitas pessoas ao meu redor tendo que sobreviver na base de pegar emprestado para pagar o agiota, sendo que deste pegaram emprestado para pagar o banco, e que terão que pegar emprestado novamente com o banco para pagar aquele cara que emprestou para pagar o agiota, e que...Vocês entendem o que quero dizer.
Não. Bem sei o que nós significamos para os bancos. Nada além de numerários. E é absurod o tanto que eles lucram às nossas custas. Não preciso de mais dívidas, além das que já possuo.
Bem, já deu a hora aqui, vamos ver o que os atendendes têm a me dizer quando eu falar, "cancela essa porra de cartão fudido, por favor."
Senão vejamos.
Cá cheguei hoje já com este intuiito, mas estou tendo que esperar dar a hora. Bancário também é gente, aparentemente. E os robôs do telemarketchim(gesundheit!) só informam isto depois de você perder uns cinco minutos no telefone ouvindo opções diversas dos serviços ofertados por estas maravilhosas entidades do mundo muderno e capitalista. Enfim, esperemos a hora soar, enquanto isto vou aqui tecendo minhas observações sobre o assunto.
Aconteceu que no final do ano passado recebi uma ligação do banco, me indagando se já havia recebido meu cartão de crédito novo. Eu, que não havia requisitado nenhum cartão, estranhei, e de cara pensei que se tratava do antigo cartão, que eu havia cancelado conforme aqui narrei há aproximadamente um ano, pois aquela empreitada havia ficado confusa, uma vez que quando fui cancelar a coisa, me deixaram em espera por tanto tempo que acabei desistindo de escutar o blah blah blah.
Acontece que tal cartão fora de fato desativado, e este outro cartão era uma "oferta imperdível" do banco, aparentemente. Oferta tão imperdível que nem tive que pedir tal coisa para recebê-lo. Tipo aquela coisa, "Olha, estamos achando que você está precisando de um cartão, logo fizemos seu cadastro sem você nem ter que pedir! E estaremos enviando seu cartão imediatamente!" Tudo naquele bom gerundiês que só os telemarketchers(saúde, novamente) sabem falar.
Só que não mencionam que "estarão enviando" também as maravilhosas faturas com taxas de anuidade. Recebi a primeira fatura no mês passado: vinte reais, taxa anual de manutenção ou algo que o valha. Eu achei caro, mas passável. Às vezes quem sabe, posso vir a precisar de um cartão de crédito, etc.
Tolinho, tão inocente, nem li que era a parcela 01/04. Aham. OITENTA reais por uma porra de cartão que tem 300 reais de crédito, saque máximo de 75 reais, e todas aquelas taxas exorbitantes de juros. Claro, claro, me parece um excelente negócio.
Certo, eu tenho toda a culpa de ter sido inocente e desleixado a ponto de nem sequer ter averiguado estes senões, as famosas letras miúdas que quase sempre estão envolvidas neste tipo de contrato. Acontece que eu não pedi a porra do cartão, não estou precisando de cartão, muito menos de pagar mais taxas, que os bancos tanto se regojizam em cobrar.
Não costumo ser um cara que compra coisas parceladas. Eu tenho ojeriza por ficar devendo coisas, pois nunca sei o dia de amanhã, e sempre acredito nos desastres da vida, conforme já lido aqui antes. Evito ao máximo comprar parcelado, pois sei bem que este limite entre a parcimônia com gastos e a esbanjação, o abuso do crédito e a ruína financeira de uma pessoa pode muito bem começar quando se rompe tal limite. Quando você passa o cartão de crédito. Pronto, acabou. Agora você vai fazer isto cada vez mais e mais, gastará o que não tem pois um dia poderá pagar, após um bilhão de prestações e um zilhão de juros.
Melhor não. Meu limite de consumismo se resume em gastar menos que ganho, e não gastar o que eu não tenho. Eu vejo muitas pessoas ao meu redor tendo que sobreviver na base de pegar emprestado para pagar o agiota, sendo que deste pegaram emprestado para pagar o banco, e que terão que pegar emprestado novamente com o banco para pagar aquele cara que emprestou para pagar o agiota, e que...Vocês entendem o que quero dizer.
Não. Bem sei o que nós significamos para os bancos. Nada além de numerários. E é absurod o tanto que eles lucram às nossas custas. Não preciso de mais dívidas, além das que já possuo.
Bem, já deu a hora aqui, vamos ver o que os atendendes têm a me dizer quando eu falar, "cancela essa porra de cartão fudido, por favor."
Senão vejamos.