E assim se inicia mais uma semana, esta com os dias bem contados, uma vez que antecede uma data muito importante para muitos brasileiros. Não, não é a semana d'antes da copa do mundo, mas a que precede ao carnaval, data importante para...o atoísmo. Não sei de mais nada de relevante sobre tal data, e para ser sincero, não quero muito saber. Diante da forma que me sinto hoje, sei que preciso de muito mais dias livres. E isso vindo de um cara que tirou férias outro dia mesmo.
É a idade, como diria um amigo meu.
Pode ser, de fato. Eu falo para meus amigos que ainda nao entraram na terceira década rumo à quarta: as coisas mudam, o corpo muda, as reservas de energia para certos tipos de atos ficam ainda mais escassas. Não dá mais para sair até às tantas da madrugada e conseguir disfarçar no dia seguinte. Não dá.
E agora penso, o que quero eu fazer do carnaval? Quero ficar quieto, sem ir para nenhum agito. Quero ficar quietinho, no meu canto, sem marchinhas de carnavais passados e/ou recentes a me perturbar o sossego, quero no máximo minha discreta música fluindo de minhas caixas de som, no máximo algum ruído mais estrondoso vindo de meus equipamentos guitarrescos. Mais nada. Não quero saber de Diamantina, Rio, cidades quaisquer que sejam do interior ou seja lá o que a maioria das pessoas arruma nesta data.
Certo, escrevo isso sob os efeitos da ressaca de ter que volatar ao serviço, em plena segunda, então minha opinião pode, deve, estara alterada. Mas afirmo que não. Nunca, em todos estes anos de vida, eu quis saber de muita confusão em tais datas. Justo; afirmam que tenho 120 anos para cada ano que vivo, feito aquele cálculo feito para se determinar a idade de cachorros.
Afinal, desconfio que isto deve ser questão de gosto; e como dizem, "gosto é igual cu e cu não se discute." Tá certo, não é bem assim, mas esta versão avacalhada do provérbio soa muito mais interessante. Ou divertida. Mas sinceramente, eu fico embasbacado quando vejo que tem gente que realmente faz seu planejamento do carnaval aparentemente pensando em quanto irão se desgastar: vinte horas de busão para Quixeramobim do Norte, hospedar-se num muquifo sem banheiro, sem cama, sem lençóis nem nada, quinze horas de "agito" noturno por noite, tudo isto regado à álcool barato e quente e comidas de procedência mui, mas mui duvidosa. Ou ainda ir para Diamantina ou cidades do interior mesmo de minas: não são tão distantes, mas oferecem o mesmo esquema roubada: a maior diferença são as ladeiras que você terá que enfrentar, com aquele calçamento de pedra muito bão para você escorregar e se escalavrar todo enquanto cozinha sua cachaça barata.
Muito, mas muito bão mesmo. Vá que estou te vendo. Eu fico aqui. Bem sei que mesmo em nossa imensa roça asfaltada rola alguma sorte de tais "agitos", afinal de contas somos a capital do estado, mas eu quero é meu sossego, meu descanso. Eu sinceramente, não vejo objetivo em usar tal tempo livre para...não descansar. Eu hein. Vou querer não. O que mais ambiciono mesmo para esta data é ficar de boa, em casa, relaxar, desenhar, tocar, ficar na minha, sem multidões nem barulhos dos infernos ao meu redor.
Vai do gosto de cada um, acredito. E como terei que tornar aqui em plena quarta feira de cinzas, medida frangal que a porra da empresa insiste em manter entra ano sai ano, pelo menos não estarei aqui fazendo papel de idiota E de ressaca.
Ou ao menos espero que não. Surpresas podem vir a acontecer, e mesmo eu tenho meu preço, conforme dizem. Mesmo assim, pretendo cobrar caro. E não abro mão de meu sossego. Nem me pagando eu vou prum esquema roubada feito Salvador, Diamantina, Lagoa da Prata, Abaeté ou seja lá o que for a última cidade-point do momento.
Enfim, já tomei bastante tempo desta manhã falando sobre nada. Que a semana nos seja breve, para que possamos todos fazer oque bem entendermos, descansar ou ficar nos agitos, relaxar ou se embarafundar em ululantes multidões barulhentas por aí. O que valer para desligar a cabeça da triste realidade de sermos todos estes servis seres que por aí tanto trabalham.
Que a semana seja breve. Ao menos isso.
É a idade, como diria um amigo meu.
Pode ser, de fato. Eu falo para meus amigos que ainda nao entraram na terceira década rumo à quarta: as coisas mudam, o corpo muda, as reservas de energia para certos tipos de atos ficam ainda mais escassas. Não dá mais para sair até às tantas da madrugada e conseguir disfarçar no dia seguinte. Não dá.
E agora penso, o que quero eu fazer do carnaval? Quero ficar quieto, sem ir para nenhum agito. Quero ficar quietinho, no meu canto, sem marchinhas de carnavais passados e/ou recentes a me perturbar o sossego, quero no máximo minha discreta música fluindo de minhas caixas de som, no máximo algum ruído mais estrondoso vindo de meus equipamentos guitarrescos. Mais nada. Não quero saber de Diamantina, Rio, cidades quaisquer que sejam do interior ou seja lá o que a maioria das pessoas arruma nesta data.
Certo, escrevo isso sob os efeitos da ressaca de ter que volatar ao serviço, em plena segunda, então minha opinião pode, deve, estara alterada. Mas afirmo que não. Nunca, em todos estes anos de vida, eu quis saber de muita confusão em tais datas. Justo; afirmam que tenho 120 anos para cada ano que vivo, feito aquele cálculo feito para se determinar a idade de cachorros.
Afinal, desconfio que isto deve ser questão de gosto; e como dizem, "gosto é igual cu e cu não se discute." Tá certo, não é bem assim, mas esta versão avacalhada do provérbio soa muito mais interessante. Ou divertida. Mas sinceramente, eu fico embasbacado quando vejo que tem gente que realmente faz seu planejamento do carnaval aparentemente pensando em quanto irão se desgastar: vinte horas de busão para Quixeramobim do Norte, hospedar-se num muquifo sem banheiro, sem cama, sem lençóis nem nada, quinze horas de "agito" noturno por noite, tudo isto regado à álcool barato e quente e comidas de procedência mui, mas mui duvidosa. Ou ainda ir para Diamantina ou cidades do interior mesmo de minas: não são tão distantes, mas oferecem o mesmo esquema roubada: a maior diferença são as ladeiras que você terá que enfrentar, com aquele calçamento de pedra muito bão para você escorregar e se escalavrar todo enquanto cozinha sua cachaça barata.
Muito, mas muito bão mesmo. Vá que estou te vendo. Eu fico aqui. Bem sei que mesmo em nossa imensa roça asfaltada rola alguma sorte de tais "agitos", afinal de contas somos a capital do estado, mas eu quero é meu sossego, meu descanso. Eu sinceramente, não vejo objetivo em usar tal tempo livre para...não descansar. Eu hein. Vou querer não. O que mais ambiciono mesmo para esta data é ficar de boa, em casa, relaxar, desenhar, tocar, ficar na minha, sem multidões nem barulhos dos infernos ao meu redor.
Vai do gosto de cada um, acredito. E como terei que tornar aqui em plena quarta feira de cinzas, medida frangal que a porra da empresa insiste em manter entra ano sai ano, pelo menos não estarei aqui fazendo papel de idiota E de ressaca.
Ou ao menos espero que não. Surpresas podem vir a acontecer, e mesmo eu tenho meu preço, conforme dizem. Mesmo assim, pretendo cobrar caro. E não abro mão de meu sossego. Nem me pagando eu vou prum esquema roubada feito Salvador, Diamantina, Lagoa da Prata, Abaeté ou seja lá o que for a última cidade-point do momento.
Enfim, já tomei bastante tempo desta manhã falando sobre nada. Que a semana nos seja breve, para que possamos todos fazer oque bem entendermos, descansar ou ficar nos agitos, relaxar ou se embarafundar em ululantes multidões barulhentas por aí. O que valer para desligar a cabeça da triste realidade de sermos todos estes servis seres que por aí tanto trabalham.
Que a semana seja breve. Ao menos isso.