Certas manhãs têm mais densidade que outras, aparentemente. Esta me parece ser uma mais pesada que as demais desta semana, e nem sei bem precisar por que tenho tal sensação, para ser honesto. Talvez seja apenas o fato que ainda não me acostumei ao novo horário, e continuo acordando uma hora antes do chamado eletrônico da parafernália ao lado de minha cama. Desde nem sei bem quando, venho usando uma daquelas bobagens que costumam ofertar como brinde por aí para realizar a tarefa de me despertar. Trata-se de uma régua acoplada a uma calculadora cheia de funções bizarras, coisas que nunca mesmo entendi para que servem, como horários do mundo inteiro. Para quê eu iria querer saber isso? Existe alguém que realmente se importa com isso? Profissionais do mercado de valores, será? Ou apenas pessoas obcecadas com a hora de Cingapura estando em São Paulo, ou algo assim? Engraçado que aquilo serve como tudo, menos como régua. Enfim, régua de adoradores de tecnologia, eu suponho.
Para mim serve de despertador improvisado.
Enfim, hoje lá fiquei a hora tradicional antes do horário oficial de me levantar, imaginando, pensando e tentando voltar a dormir. Não me importo tanto pois não tenho me sentido tão cansado, apesar de que a greve dos transportadores públicos ainda existir e ainda estar exigindo de mim caminhadas ainda maiores para cá vir. É a vida. Estaria pior se ainda estivéssemos no antigo horário de Bestão com sua economia de 0,00000000000000000000zero por cento. Então ali fico até a sirene tocar, e assim que ela o faz, me levanto.
Não costumo ter grandes problemas para me pôr de pé, mas bem sei que existem dias que são muito, mas muito mais densos que outros, quando a canseira impera e o sono é insuficiente. Ontem mesmo estive com alguns amigos à hora do almoço, e estávamos comentando sobre esta tarefa inglória de se pôr de pé a tal hora matutina, semi-madrugada para nós humanos. Hoje em dia, muitos de nós utilizam os aparelhos de telefonia ortomoleculares para servir também de despertador, e isto costuma custar caro para alguns, conforme já percebi por aí.
Existe a ameaça do botão "soneca", ou "snooze" como diriam seus primos internacionais e intermunicipais. Com um toque neste botão, você desativa o alarme e ganha mais dez minutos ou menos, dependendo do modelo, de sono ilusório. Eu nunca me utilizei de tais recursos pois bem sei que nas manhãs de maior densidade, eu usaria e abusaria deste recurso, até que já estivesse duas horas atrasado para vir ter a meus grilhões capitalistas. Cem mil chibatadas. Curiosamente, tal função até existe na tal régua tecnófila, mas como a coisa tem um bilhão de botões devido a suas inúmeras e inúteis funções, eu nunca sei onde fica tal botão muito menos tento achá-lo na penumbra matinal de meu quarto, que só possui um interruptor láááááá do outro lado.
Mas já ouvi hilárias histórias do pessoal que se vale do celular, e que faz uso do famigerado botão. Gente que nem percebe que está acordando para silenciar temporariamente o despertador, que groguemente levanta a cabeça, apanha o barulhento negócio, aperta o tal botão e imediatamente volta a dormir. E repete a operação umas sete ou quarenta e três vezes, até que perceba que está três horas atrasado. Duzentas mil chibatadas. Eu nunca conseguiria fazer isso, mesmo por que quando acordo geralmente demoro uns dez ou trinta minutos para voltar aos braços de Orfeu, o que passa do tempo da malfadada porém tão utilizada função.
Amigos me contaram que põem o horário para soar quarenta minutos ou mais antes da hora prevista, apenas para ficar nesse jogo de acorda-dorme-acorda-dorme. Outros, põem o celular longe da cama, pois aí têm que levantar para silenciar a coisa, e acabam acordando no caminho; entretanto já ouvi casos de gente que ainda assim consegue voltar para a cama e continuar a dormir. Um outro amigo meu me disse que atualmente ele deixa seu despertador no alto do armário de seu quarto, e para silenciá-lo, ele precisa ir até a sala apanhar uma cadeira para conseguir alcançar a soante coisa no topo de seu guarda-roupas. Aí é meio impossível de não acordar, embora desconfie que se bobear devem existir pessoas que fazem coisas semelhantes e ainda assim conseguem se atrasar pois conseguem voltar a dormir.
Trezentas mil chibatadas.
Ouvi falar uma vez de um despertador que "foge" do dono na hora de despertá-lo, algo com rodinhas e quejandos eu suponho. Algo que deve fazer a alegria de quem mais por perto estiver do despertante zumbi matinal. Imagine a algazarra: basta colocar uma música de death metal para soar nesta hora. É bom que acorda toda a casa de uma vez, e vai ficar aquele bom-humor reinante pelo resto do dia. Imagine um imbecil resolver usar um aparato destes em um dormitório coletivo. Muita, mas muita porrada. Na cabeça do dono do despertador. Suponho que seja de uma certa forma, o triunfo da função, eis que todos acordaram! Está cumprido o objetivo final.
Eu, continuarei usando a minha humilde régua de tecnofilia acentuada. Bem sei que quase nunca costumo falhar nestas horas, e não tenho nem meios de cair na tentação do famoso botão. E quando acontece de por acaso apertá-lo - são tantos botões que às vezes eu dou a "sorte" de apertar justamente o snooze - o resultado é incômodo, pois geralmente quando a segunda despertada soa, já estou longe da tal régua, geralmente fazendo um artesanato em barro no orelhão de louça, e isto gera muito dissabor.
Ahahahahaha, sou tosco pra carai mesmo. Mas é bão.
Enfim, já que cá estamos e acordados estamos, vamos ao que interessa, ou não interessa, como é o caso daqueles que mais se interessariam em continuar o jogo da soneca em seus quartos pelo resto do dia. Não dá, infelizmente. Não para nós meros mortais assalariados.
Adiante.
Para mim serve de despertador improvisado.
Enfim, hoje lá fiquei a hora tradicional antes do horário oficial de me levantar, imaginando, pensando e tentando voltar a dormir. Não me importo tanto pois não tenho me sentido tão cansado, apesar de que a greve dos transportadores públicos ainda existir e ainda estar exigindo de mim caminhadas ainda maiores para cá vir. É a vida. Estaria pior se ainda estivéssemos no antigo horário de Bestão com sua economia de 0,00000000000000000000zero por cento. Então ali fico até a sirene tocar, e assim que ela o faz, me levanto.
Não costumo ter grandes problemas para me pôr de pé, mas bem sei que existem dias que são muito, mas muito mais densos que outros, quando a canseira impera e o sono é insuficiente. Ontem mesmo estive com alguns amigos à hora do almoço, e estávamos comentando sobre esta tarefa inglória de se pôr de pé a tal hora matutina, semi-madrugada para nós humanos. Hoje em dia, muitos de nós utilizam os aparelhos de telefonia ortomoleculares para servir também de despertador, e isto costuma custar caro para alguns, conforme já percebi por aí.
Existe a ameaça do botão "soneca", ou "snooze" como diriam seus primos internacionais e intermunicipais. Com um toque neste botão, você desativa o alarme e ganha mais dez minutos ou menos, dependendo do modelo, de sono ilusório. Eu nunca me utilizei de tais recursos pois bem sei que nas manhãs de maior densidade, eu usaria e abusaria deste recurso, até que já estivesse duas horas atrasado para vir ter a meus grilhões capitalistas. Cem mil chibatadas. Curiosamente, tal função até existe na tal régua tecnófila, mas como a coisa tem um bilhão de botões devido a suas inúmeras e inúteis funções, eu nunca sei onde fica tal botão muito menos tento achá-lo na penumbra matinal de meu quarto, que só possui um interruptor láááááá do outro lado.
Mas já ouvi hilárias histórias do pessoal que se vale do celular, e que faz uso do famigerado botão. Gente que nem percebe que está acordando para silenciar temporariamente o despertador, que groguemente levanta a cabeça, apanha o barulhento negócio, aperta o tal botão e imediatamente volta a dormir. E repete a operação umas sete ou quarenta e três vezes, até que perceba que está três horas atrasado. Duzentas mil chibatadas. Eu nunca conseguiria fazer isso, mesmo por que quando acordo geralmente demoro uns dez ou trinta minutos para voltar aos braços de Orfeu, o que passa do tempo da malfadada porém tão utilizada função.
Amigos me contaram que põem o horário para soar quarenta minutos ou mais antes da hora prevista, apenas para ficar nesse jogo de acorda-dorme-acorda-dorme. Outros, põem o celular longe da cama, pois aí têm que levantar para silenciar a coisa, e acabam acordando no caminho; entretanto já ouvi casos de gente que ainda assim consegue voltar para a cama e continuar a dormir. Um outro amigo meu me disse que atualmente ele deixa seu despertador no alto do armário de seu quarto, e para silenciá-lo, ele precisa ir até a sala apanhar uma cadeira para conseguir alcançar a soante coisa no topo de seu guarda-roupas. Aí é meio impossível de não acordar, embora desconfie que se bobear devem existir pessoas que fazem coisas semelhantes e ainda assim conseguem se atrasar pois conseguem voltar a dormir.
Trezentas mil chibatadas.
Ouvi falar uma vez de um despertador que "foge" do dono na hora de despertá-lo, algo com rodinhas e quejandos eu suponho. Algo que deve fazer a alegria de quem mais por perto estiver do despertante zumbi matinal. Imagine a algazarra: basta colocar uma música de death metal para soar nesta hora. É bom que acorda toda a casa de uma vez, e vai ficar aquele bom-humor reinante pelo resto do dia. Imagine um imbecil resolver usar um aparato destes em um dormitório coletivo. Muita, mas muita porrada. Na cabeça do dono do despertador. Suponho que seja de uma certa forma, o triunfo da função, eis que todos acordaram! Está cumprido o objetivo final.
Eu, continuarei usando a minha humilde régua de tecnofilia acentuada. Bem sei que quase nunca costumo falhar nestas horas, e não tenho nem meios de cair na tentação do famoso botão. E quando acontece de por acaso apertá-lo - são tantos botões que às vezes eu dou a "sorte" de apertar justamente o snooze - o resultado é incômodo, pois geralmente quando a segunda despertada soa, já estou longe da tal régua, geralmente fazendo um artesanato em barro no orelhão de louça, e isto gera muito dissabor.
Ahahahahaha, sou tosco pra carai mesmo. Mas é bão.
Enfim, já que cá estamos e acordados estamos, vamos ao que interessa, ou não interessa, como é o caso daqueles que mais se interessariam em continuar o jogo da soneca em seus quartos pelo resto do dia. Não dá, infelizmente. Não para nós meros mortais assalariados.
Adiante.