segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nada melhor.

Nada melhor do que uma corrida atrás de cachorros fujões para se despertar numa segunda-feira pela manhã.

Inda mais em uma segunda nauseabunda.

Nada melhor que um final de semana longe de casa para evitar que rixas familiares muito primitivas tomem novas proporções.

Nada melhor que um café, meio litro de, ou mais, para se conseguir distinguir um fiapinho de lógica às segundas feiras pela manhã.

Nada melhor que ouvir o rádio por quarenta minutos enquanto estamos em trânsito, para se perceber que não estamos perdendo nada nunca escutando tal aparato.

Nada melhor que analisar o modo de vida dos aborrescentes mudernos, xingar a música, os cabelos, o modo de ser deles para nos darmos contas que estamos ficando de fato velhos.

Nada melhor que uma ida ao nosso eterno "retiro espiritual", os locais que cada um de nós elege para nos reenergizar ao longo de nossa vida.

Nada melhor que uma conversa com nossos velhos amigos.

Nada melhor que café, dez mil litros de, pelas segundas matinais setentrionais etissetera com flocos crocantes e o delicioso...não. Nada melhor que café, puro café. Muito café.

Segundas, ó segundas. O que me aguarda neste enigmático dia designado por algum sádico qualquer?