O título das linhas d'hoje é em homenagem a um autor por mim muito apreciado - Edgar Allan Poe - e que resume bem o tema que pretendo discorrer nesta manhã. Não tem nada a ver com a história(genial, diga-se de passagem) de Poe em si, mas sobre estas mudanças súbitas de humor que nos levam subitamente a um poço de lamúrias. Tudo bem, esqueçam a colocação de "nos levam" e ponham em seu lugar "me leva". Pois parece-me que sou um ser único em se tratando de ficar anti-social e reclamão, se é que tal adjetivo de fato existe no cunho vernáculo desta nação. Enfim.
Mas sinceramente me espanto com o tanto que meu humor é - por falta de uma denominação mais adequada e ainda aproveitando para me auto-depreciar um cadinho mais - volúvel. E isto não me deixa nada satisfeito. Uma das ditas "nóias" mais constantes neste noiado é exatamente esta. Presumo que fatores como a noite mal dormida de ontem seja um dos prováveis fatores que resultaram na mudança de meu humor. Pois ontem, apesar de ser segunda e "etissétra", estava de bom humor, como pôde ser constatado na crônica diária semanal do mês que escrevi.
Ontem à noite, entretanto, fui tentar dormir lá pelas onze da noite. Digo tentar pelo simples motivo que faz um tempinho já que ando dormindo muito mal, tendo recorrido mais de uma vez à auxílios químicos - não ilegais e não dependentes de receitas médicas para serem adquiridos, em qualquer farmácia por aí - para levar a cabo tal tarefa. Mas qualquer pessoa com um pouco de bom senso sabe que isto é um procedimento nada saudável. Então, ontem não recorri a tais fármacos anti-heméticos(vivam os hífens, reformadores ortográficos de merda), e, quando tudo parecia que ia dar certo, quando estava prestes a cair nos braços de Orfeu, o som da voz de alguém cantando alhures me pareceu o som de pernilongos(pelo menos assim me pareceu na hora), e acordei.
Naquela hora, eu soube que não iria conseguir mais dormir, pois senti que estava em estado de alerta, tentando verificar se o som que me despertara era de fato proveniente daqueles ínfimos insetos que tanto odeio. As horas escorreram lentamente, e creio eu que alternei momentos de semi-sono e sono, tendo me levantado em um momento com o intento de ceder à farmacologia para me auxiliar na hercúlea tarefa de dormir, mas como verifiquei que eram 3 da matina, soube que não me adiantaria fazer tal coisa. Voltei para a cama e fiquei lá rolando até que o despertador inutilmente soou, pois que já estava com os olhos esbugalhados, dotados daquela hiperemia tão bunita. Hu-há.
Desde então, todos meus pensamentos foram típicos de meu estado ativado - ranzinza - que mais habita minha personalidade. Sei que é extremamente chato lidar com uma pessoa neste estado, ainda mais logo pela manhã, mas...estou cada vez mais convencido que sempre serei desta maneira chata, mesmo que me digam que...só sou assim porque assim o desejo. Não recomendo dizer esta coisa para este que vos escreve; já tive ganas de matar cruelmente todos que já me disseram tal coisa. Pois eis que afirmo veementemente - NÃO, eu NÃO desejo ser assim, eu NÃO gosto de ser assim, eu NÃO desejo ser sempre assim. Apesar de ter passado 32 anos incompletos aporrinhando meus amigos com estes meus "mood swings". E sei que é um saco; sou dotado de ferrenha autocrítica, como vivo dizendo. E é verdade. Sou capaz de me ver do lado de fora, por assim dizer, de me contemplar na maioria de meus momentos em que sou atacado por estes meus surtos de TPM(as leitoras femininas, se é que existem, que me desculpem, não consigo pensar em outro adjetivo para estes eventos) e de me reeprender seriamente. Sério, eu mesmo fico com vontade de me cobrir de porrada nestas horas.
E por mais que me digam que eu deveria estar grato pois tenho isto e aquilo, pois sou isto e aquilo, pois tenho saúde e quejandos, blah blah blah, isto não me vale muito nestas horas. Ao contrário; faz-me sentir mais sórdido e execrável ainda, pois eu realmente deveria ser menos "whiny bitch" a respeito destes "problemas", que de fato são desprezíveis em comparação a problemas de verdade como os que tantas pessoas vivenciam em seu dia-a-dia. Eu sei disso. E como disse, que consolo tenho em sabê-lo? Nenhum. Faz-me sentir ainda mais idiota saber disto. E mais incapacitado ainda, pois como resolver então este drameco de Marcos, o Buriol?
Só matando mesmo. Ou fazendo-o sentir na pele o que significa sentir dor, ter algo concreto para reclamar de fato.
Argh. Eis que escrevi inhas e linhas de reclamações idiotas. Me desculpem, hei de parar por aqui, à espera de que o Sarcástico Supremo se encarregue de me enviar a punição por ser tão reclamão. Ha ha ha. No dia em que não puder mais me zoar, me ridicularizar perante meus próprios olhos, estarei de fato morto, e terei deixado de encher o saco daqueles que me aturam até hoje. Ou então, se eles tiverem um mínimo de bom senso irão me encerrar em algum sanatório em terra estrangeira, pois ali poderei xingar e reclamar à vontade, sem que ninguém me entenda.
Hey, ho, let's go. É hora de parar com isto e tornar ao trabalho.
Mas sinceramente me espanto com o tanto que meu humor é - por falta de uma denominação mais adequada e ainda aproveitando para me auto-depreciar um cadinho mais - volúvel. E isto não me deixa nada satisfeito. Uma das ditas "nóias" mais constantes neste noiado é exatamente esta. Presumo que fatores como a noite mal dormida de ontem seja um dos prováveis fatores que resultaram na mudança de meu humor. Pois ontem, apesar de ser segunda e "etissétra", estava de bom humor, como pôde ser constatado na crônica diária semanal do mês que escrevi.
Ontem à noite, entretanto, fui tentar dormir lá pelas onze da noite. Digo tentar pelo simples motivo que faz um tempinho já que ando dormindo muito mal, tendo recorrido mais de uma vez à auxílios químicos - não ilegais e não dependentes de receitas médicas para serem adquiridos, em qualquer farmácia por aí - para levar a cabo tal tarefa. Mas qualquer pessoa com um pouco de bom senso sabe que isto é um procedimento nada saudável. Então, ontem não recorri a tais fármacos anti-heméticos(vivam os hífens, reformadores ortográficos de merda), e, quando tudo parecia que ia dar certo, quando estava prestes a cair nos braços de Orfeu, o som da voz de alguém cantando alhures me pareceu o som de pernilongos(pelo menos assim me pareceu na hora), e acordei.
Naquela hora, eu soube que não iria conseguir mais dormir, pois senti que estava em estado de alerta, tentando verificar se o som que me despertara era de fato proveniente daqueles ínfimos insetos que tanto odeio. As horas escorreram lentamente, e creio eu que alternei momentos de semi-sono e sono, tendo me levantado em um momento com o intento de ceder à farmacologia para me auxiliar na hercúlea tarefa de dormir, mas como verifiquei que eram 3 da matina, soube que não me adiantaria fazer tal coisa. Voltei para a cama e fiquei lá rolando até que o despertador inutilmente soou, pois que já estava com os olhos esbugalhados, dotados daquela hiperemia tão bunita. Hu-há.
Desde então, todos meus pensamentos foram típicos de meu estado ativado - ranzinza - que mais habita minha personalidade. Sei que é extremamente chato lidar com uma pessoa neste estado, ainda mais logo pela manhã, mas...estou cada vez mais convencido que sempre serei desta maneira chata, mesmo que me digam que...só sou assim porque assim o desejo. Não recomendo dizer esta coisa para este que vos escreve; já tive ganas de matar cruelmente todos que já me disseram tal coisa. Pois eis que afirmo veementemente - NÃO, eu NÃO desejo ser assim, eu NÃO gosto de ser assim, eu NÃO desejo ser sempre assim. Apesar de ter passado 32 anos incompletos aporrinhando meus amigos com estes meus "mood swings". E sei que é um saco; sou dotado de ferrenha autocrítica, como vivo dizendo. E é verdade. Sou capaz de me ver do lado de fora, por assim dizer, de me contemplar na maioria de meus momentos em que sou atacado por estes meus surtos de TPM(as leitoras femininas, se é que existem, que me desculpem, não consigo pensar em outro adjetivo para estes eventos) e de me reeprender seriamente. Sério, eu mesmo fico com vontade de me cobrir de porrada nestas horas.
E por mais que me digam que eu deveria estar grato pois tenho isto e aquilo, pois sou isto e aquilo, pois tenho saúde e quejandos, blah blah blah, isto não me vale muito nestas horas. Ao contrário; faz-me sentir mais sórdido e execrável ainda, pois eu realmente deveria ser menos "whiny bitch" a respeito destes "problemas", que de fato são desprezíveis em comparação a problemas de verdade como os que tantas pessoas vivenciam em seu dia-a-dia. Eu sei disso. E como disse, que consolo tenho em sabê-lo? Nenhum. Faz-me sentir ainda mais idiota saber disto. E mais incapacitado ainda, pois como resolver então este drameco de Marcos, o Buriol?
Só matando mesmo. Ou fazendo-o sentir na pele o que significa sentir dor, ter algo concreto para reclamar de fato.
Argh. Eis que escrevi inhas e linhas de reclamações idiotas. Me desculpem, hei de parar por aqui, à espera de que o Sarcástico Supremo se encarregue de me enviar a punição por ser tão reclamão. Ha ha ha. No dia em que não puder mais me zoar, me ridicularizar perante meus próprios olhos, estarei de fato morto, e terei deixado de encher o saco daqueles que me aturam até hoje. Ou então, se eles tiverem um mínimo de bom senso irão me encerrar em algum sanatório em terra estrangeira, pois ali poderei xingar e reclamar à vontade, sem que ninguém me entenda.
Hey, ho, let's go. É hora de parar com isto e tornar ao trabalho.