
Conforme planejado, irei falar hoje do projeto secreto de 2009: a (provável) retomada das atividades do meu mais infame personagem - O Sr. Bode.
A imagem acima foi a primeira tira que fiz, em 2005. A idéia do personagem em si surgiu muito antes disso, nem sei bem quando; acho que foi em meados de 1999, quando imaginei fazer um personagem extremamente irritadiço e rabugento(sim, admito que me inspirei em mim mesmo, ehehehe), mas a "brilhante" idéia de fazê-lo como um bode, literalmente expiatório, veio à tona no ano que a tira surgiu, quando ainda estava cursando a infame faculdade de belas(não tanto assim) artes(idem).
Fiz poucas tiras em 2005, nunca ficando plenamente satisfeito com o resultado visual das mesmas. Sim, eis que sou um maldito cara estranho e eterno insatisfeito; isto, juntamente com outros fatores nefastos que assolaram minha pessoa naquele conturbado período da infâmia das "artes", me impediram de progredir muito.
Entretanto, no decorrer deste período(2005-2009), nunca deixei a idéia morrer plenamente(sou um cara teimoso também), e continuei tentando retomar a coisa plenamente, fazendo milhares de estudos de design do personagem, como pode-se ver na imagem acima. A maioria dos cartunistas propriamente ditos teria simplesmente deixado o barco correr e ir evoluindo o dito design no decorrer dos acontecimentos; acontece que não sou assim. Sempre exijo de mim mesmo muito mais do que deveria, a ponto de me travar por completo às vezes, como foi exemplificado anteriormente.
Neste mesmo período, muitas vezes amaldiçoei minha dita aptidão para o desenho, de tanto que sofro com essa porcaria - ultimamente tenho dito que tal aptidão é minha cafetina: se insisto em negligenciá-la, ela me atormenta. Semprei fiquei frustrado com tudo isto: nunca consegui fazer tal coisa me servir de ganha-pão(embora este tenha sido sempre meu sonho dourado, desde a minha infância); nunca tive desenvoltura o suficiente para fazê-lo sem ser assolado por minha ferrenha auto crítica; sempre tive a bizarra tendência de acreditar piamente nas críticas negativas de outrem(a ponto de me travar por completo), e por algum desvio de conduta qualquer de meu cérebro, sempre desconfiei das opiniões positivas acerca de meu "trabalho"; sempre fui envergonhado(ou orgulhoso, escolham vocês que me conhecem) o suficiente para me anular perto de outros desenhistas a ponto de simplesmente não conseguir fazer nem o esboço de um ovo perto deles; sou tão, mas tão detalhista e perfeccionista que não consigo resolver um desenho ridículo em menos que duas ou treze horas(ou quatro anos, como está sendo o caso relatado aqui). E por aí vai.
Entretanto, neste ano estou disposto a tentar, mais uma vez, mandar tais empecilhos para o caralhoplano e retomar, nem que seja para amenizar um pouco a tortura da cafetina, as ditas atividades "artísticas"(tomei ojeriza da palavra arte depois de minha curta estada naquele covil de cretinos que é aquela faculdade). Ontem mesmo, passei umas duas ou vinte horas refazendo a primeira tira. Ainda não a finalizei(ha, ha ha!), mas verei se consigo fazer isto hoje, a tempo para continuar a discussão dobre tais agruras amanhã; agora é hora de fazer atividades realmente rentáveis(nem tanto assim, mas mais que os apelos da cafetina me geram)e prosseguir na minha iminente carreira de contador/técnico de informática/catilógrafo/contínuo/quebra galho e quejandos aqui no escrotório.
Tenham todos um bom dia, e me perdoem se o descarrego soou deveras amargo.
A imagem acima foi a primeira tira que fiz, em 2005. A idéia do personagem em si surgiu muito antes disso, nem sei bem quando; acho que foi em meados de 1999, quando imaginei fazer um personagem extremamente irritadiço e rabugento(sim, admito que me inspirei em mim mesmo, ehehehe), mas a "brilhante" idéia de fazê-lo como um bode, literalmente expiatório, veio à tona no ano que a tira surgiu, quando ainda estava cursando a infame faculdade de belas(não tanto assim) artes(idem).
Fiz poucas tiras em 2005, nunca ficando plenamente satisfeito com o resultado visual das mesmas. Sim, eis que sou um maldito cara estranho e eterno insatisfeito; isto, juntamente com outros fatores nefastos que assolaram minha pessoa naquele conturbado período da infâmia das "artes", me impediram de progredir muito.

Neste mesmo período, muitas vezes amaldiçoei minha dita aptidão para o desenho, de tanto que sofro com essa porcaria - ultimamente tenho dito que tal aptidão é minha cafetina: se insisto em negligenciá-la, ela me atormenta. Semprei fiquei frustrado com tudo isto: nunca consegui fazer tal coisa me servir de ganha-pão(embora este tenha sido sempre meu sonho dourado, desde a minha infância); nunca tive desenvoltura o suficiente para fazê-lo sem ser assolado por minha ferrenha auto crítica; sempre tive a bizarra tendência de acreditar piamente nas críticas negativas de outrem(a ponto de me travar por completo), e por algum desvio de conduta qualquer de meu cérebro, sempre desconfiei das opiniões positivas acerca de meu "trabalho"; sempre fui envergonhado(ou orgulhoso, escolham vocês que me conhecem) o suficiente para me anular perto de outros desenhistas a ponto de simplesmente não conseguir fazer nem o esboço de um ovo perto deles; sou tão, mas tão detalhista e perfeccionista que não consigo resolver um desenho ridículo em menos que duas ou treze horas(ou quatro anos, como está sendo o caso relatado aqui). E por aí vai.
Entretanto, neste ano estou disposto a tentar, mais uma vez, mandar tais empecilhos para o caralhoplano e retomar, nem que seja para amenizar um pouco a tortura da cafetina, as ditas atividades "artísticas"(tomei ojeriza da palavra arte depois de minha curta estada naquele covil de cretinos que é aquela faculdade). Ontem mesmo, passei umas duas ou vinte horas refazendo a primeira tira. Ainda não a finalizei(ha, ha ha!), mas verei se consigo fazer isto hoje, a tempo para continuar a discussão dobre tais agruras amanhã; agora é hora de fazer atividades realmente rentáveis(nem tanto assim, mas mais que os apelos da cafetina me geram)e prosseguir na minha iminente carreira de contador/técnico de informática/catilógrafo/contínuo/quebra galho e quejandos aqui no escrotório.
Tenham todos um bom dia, e me perdoem se o descarrego soou deveras amargo.