Ontem. Foi difícil voltar para casa. Muitas emoções em conflito. Coisas internas. Coisas que me tiram a calma, me tiram o sono. Coisas que me impelem a escrever textos do gênero que escrevi na data de ontem. Negativas. Suicidas.
Viver, nada mais é que uma consecução de dias, uma consecução de achar algum sentido. Não enxergo mais sentido, mas nem por isso posso me ausentar de meus deveres enquanto "pai" de família, enquanto irmão, enquanto filho. Dizem que quem se mata é covarde, mas dizem também que aquele homem que se mata com um tiro sai deste mundo batendo a porta.
Ultimamente, era assim que estava me sentindo. Com vontade de bater a porta na cara deste mundo, destas pessoas, destes valores e convenções.
Ontem, tive mais uma noite que não houve. Na manhã do dia de hoje, decidi. Não sentir. Mais nada. Embora tenha funcionado adotar uma postura a la Rorschach(vide Watchmen) na manhã de hoje, bem sei que talvez isto não funcione muito tempo. Pois bem sei eu o que se passa dentro deste cadáver adiado que não procria e por aí perambula.
Muita coisa. Mas acho melhor fazer como um amigo meu, de meus maiores amigos de todosos tempos, afirmou. Ele me disse uma vez que pediu aos céus, a Mitra, seja lá quem for, que parasse de sentir. Isto, em pleno momento do mais franco desespero.
Afirma ter funcionado. Pois bem. Pedi o mesmo, pela manhã. E até o momento, tem funcionado. Coisas que me fariam gritar, me fariam ter ódio absoluto, não tiveram efeito quase nenhum em minha morta pessoa, nesta manhã do dia treze de Abril deste ano.
Que assim continue.
Viver, nada mais é que uma consecução de dias, uma consecução de achar algum sentido. Não enxergo mais sentido, mas nem por isso posso me ausentar de meus deveres enquanto "pai" de família, enquanto irmão, enquanto filho. Dizem que quem se mata é covarde, mas dizem também que aquele homem que se mata com um tiro sai deste mundo batendo a porta.
Ultimamente, era assim que estava me sentindo. Com vontade de bater a porta na cara deste mundo, destas pessoas, destes valores e convenções.
Ontem, tive mais uma noite que não houve. Na manhã do dia de hoje, decidi. Não sentir. Mais nada. Embora tenha funcionado adotar uma postura a la Rorschach(vide Watchmen) na manhã de hoje, bem sei que talvez isto não funcione muito tempo. Pois bem sei eu o que se passa dentro deste cadáver adiado que não procria e por aí perambula.
Muita coisa. Mas acho melhor fazer como um amigo meu, de meus maiores amigos de todosos tempos, afirmou. Ele me disse uma vez que pediu aos céus, a Mitra, seja lá quem for, que parasse de sentir. Isto, em pleno momento do mais franco desespero.
Afirma ter funcionado. Pois bem. Pedi o mesmo, pela manhã. E até o momento, tem funcionado. Coisas que me fariam gritar, me fariam ter ódio absoluto, não tiveram efeito quase nenhum em minha morta pessoa, nesta manhã do dia treze de Abril deste ano.
Que assim continue.