Vocês conhecem, por acaso, uma pessoa a quem têm admiração, que julgam ser isso e aquilo, que tem inúmeras facetas e potenciais, blah blah blah, que tem tudo pra dar certo...mas que não acontece, não faz, não acredita?
Conhecem alguém que tinha sonhos, bem diferente dos da maioria, de todos os outros humanóides, mas que deixou com que eles morressem? E com isso, aparentemente, deixaram que suas vidas, outrora tão ricas de vida e de vontades, se tornassem um deserto de si mesmos?
A vida lhes é vazia, inóspita, desprovida de sentido, e por algum motivo se tornam surdos às vozes de seus amigos e pessoas amadas, que tanto desejariam que deixassem de serem assim. Muitos desses amigos tentam e tentam, e depois desistem. Para se valer de uma expressão inglesa, se cansam de "beat a dead horse." E não estão desprovidos de razão. Têm suas vidas para se preocupar. Se alguém que conhecem não sabe resolver sua própria vida, que se virem. Têm seus próprios problemas, não podem se responsabilizar também por uma vida alheia.
E para ser sinceros, toda a lamuriação destas pessoas desnorteadas é-lhes extremamente cansativa. Melhor sair de perto. Outros, dizem estar respeitando a necessidade de tal desnorteado de quererem resolver as coisas sozinho...outros, mais enérgicos e bem resolvidos, bem diferentes de tais desnorteados, preferem simplesmente mandá-los à merda. Cada um por si. O problema não é meu. Não conseguem entender também como tais seres não conseguem resolver tais agruras. "É preguiça, é falta de vontade, é porque querem ficar assim, blah blah blah."
O marasmo cada vez mais toma conta da vida destes seres desorientados. Os sonhos, que lhe punham sentido às suas vidas, estão mortos. E sem eles, tudo mais deixa de fazer sentido. A vida em si, se torna oca. Vivem dia após dia, sem ter para onde ir. Consomem itens inúteis com a vã intenção de encontrarem alguma força que lhes devolva o ânimo. Procuram pessoas que lhes devolvam a razão de existir, mesmo sabendo que ninguém deve esperar tal coisa de outras pessoas. E de quebra, se desapontam imensamente quando as pessoas lhes falham, lhes "abandonam."
Vivem às margens da morte auto-inflingida. Alguns deles levam a cabo tal projeto. Outros, mais covardes, se deixam embalar pelo marasmo, sedando-se para sempre em suas inexistências. De tempos em tempos, sentem o apelo de que a vida deve ser mais que somente existir, mas mesmo assim, não conseguem sair de sua letargia. E quando tentam, verificam que tanto tempo passou, tanto tempo foi perdido, e nada fizeram. Os sonhos continuam mortos. Regressam à inexistência, esperam os dias passar, esperam a morte chegar. E se tornam cada vez mais doidos, mais paranóicos, mais anti-sociais. Têm grandes delírios de grandeza, por vezes inadvertidamente se sentem "gênios incompreendidos", ó vã ilusão. Nada mais são que lixo humano, suas mentes maldosas lhe dizem. E aguentam. Aguentam, toleram, existem. Ocupam espaço. Consomem e são consumidos. Procuram alguma forma de escape, quer seja em formas legalizadas ou não, quimicamente ou televisionalmente, interneticamente.
E os outros, os poucos que deles ainda se lembram, sacodem a cabeça. Fazer o quê?
Conhecem alguém assim? Ou assim?
Eu conheço. E não sei mais o que fazer com ele.
Conhecem alguém que tinha sonhos, bem diferente dos da maioria, de todos os outros humanóides, mas que deixou com que eles morressem? E com isso, aparentemente, deixaram que suas vidas, outrora tão ricas de vida e de vontades, se tornassem um deserto de si mesmos?
A vida lhes é vazia, inóspita, desprovida de sentido, e por algum motivo se tornam surdos às vozes de seus amigos e pessoas amadas, que tanto desejariam que deixassem de serem assim. Muitos desses amigos tentam e tentam, e depois desistem. Para se valer de uma expressão inglesa, se cansam de "beat a dead horse." E não estão desprovidos de razão. Têm suas vidas para se preocupar. Se alguém que conhecem não sabe resolver sua própria vida, que se virem. Têm seus próprios problemas, não podem se responsabilizar também por uma vida alheia.
E para ser sinceros, toda a lamuriação destas pessoas desnorteadas é-lhes extremamente cansativa. Melhor sair de perto. Outros, dizem estar respeitando a necessidade de tal desnorteado de quererem resolver as coisas sozinho...outros, mais enérgicos e bem resolvidos, bem diferentes de tais desnorteados, preferem simplesmente mandá-los à merda. Cada um por si. O problema não é meu. Não conseguem entender também como tais seres não conseguem resolver tais agruras. "É preguiça, é falta de vontade, é porque querem ficar assim, blah blah blah."
O marasmo cada vez mais toma conta da vida destes seres desorientados. Os sonhos, que lhe punham sentido às suas vidas, estão mortos. E sem eles, tudo mais deixa de fazer sentido. A vida em si, se torna oca. Vivem dia após dia, sem ter para onde ir. Consomem itens inúteis com a vã intenção de encontrarem alguma força que lhes devolva o ânimo. Procuram pessoas que lhes devolvam a razão de existir, mesmo sabendo que ninguém deve esperar tal coisa de outras pessoas. E de quebra, se desapontam imensamente quando as pessoas lhes falham, lhes "abandonam."
Vivem às margens da morte auto-inflingida. Alguns deles levam a cabo tal projeto. Outros, mais covardes, se deixam embalar pelo marasmo, sedando-se para sempre em suas inexistências. De tempos em tempos, sentem o apelo de que a vida deve ser mais que somente existir, mas mesmo assim, não conseguem sair de sua letargia. E quando tentam, verificam que tanto tempo passou, tanto tempo foi perdido, e nada fizeram. Os sonhos continuam mortos. Regressam à inexistência, esperam os dias passar, esperam a morte chegar. E se tornam cada vez mais doidos, mais paranóicos, mais anti-sociais. Têm grandes delírios de grandeza, por vezes inadvertidamente se sentem "gênios incompreendidos", ó vã ilusão. Nada mais são que lixo humano, suas mentes maldosas lhe dizem. E aguentam. Aguentam, toleram, existem. Ocupam espaço. Consomem e são consumidos. Procuram alguma forma de escape, quer seja em formas legalizadas ou não, quimicamente ou televisionalmente, interneticamente.
E os outros, os poucos que deles ainda se lembram, sacodem a cabeça. Fazer o quê?
Conhecem alguém assim? Ou assim?
Eu conheço. E não sei mais o que fazer com ele.