Prezado Doutor Tie:
É com pesar que venho informar-lhe que a partir da zero hora do dia de ontem, o dia se fez hoje, e assim será até a zero hora do dia de hoje, que se tornará amanhã. De posse de tais informações, podemos analisar mais a fundo o problema em quastão, questão esta tão profunda, tão insólita, que nos põe aturdidos em todas as manhãs, sejam elas de ontem, de hoje ou de amanhã, evidentemente. A questão reflete simplesmente ao simplesquestionamento de verificar se existe ou não questão. Pois bem, senão vejamos.
Questionamentos existem, por todos os lados, como é bem entendido. Agora, saber se o problema é devido a tal questinomento, são outros quinhentos, ou ao menos alguns seiscentos, creio eu. Em verdade, me questiono acerca de todos estes factos, assim como os fatos, sejamos brasileiros ou não, respeitemos ou não nossa portuguesa e abrasileirada raiz de maiz, de milho, de milho. Curau? Quanto você acha que custa esta pamonha? Mas quanto você acha--
Sim, divago, bem sei. O que acontece é que os remédios que me são ofertados em este hospital, por vezes me parecem mais serem agentes de trânsito que sou obrigado a engolir, algo assim. E não fazem necessariamente bem ao trânsito intestinal, uma vez que fico entupido no prazo de uma semana, para depois ainda dar prejuízo ao vaso comunal que eu e meus companheiros de guerra somos obrigados a compartilhar. Um monte de bosta, como diria Papaco. E sou eu mesmo o cagão.
Mas voltando ao cerne do questionamento em questão, o que podemos inferir da análise de tais dados? que existe um questionamento superior, salvo inferior para resolvermos de maneira pacífica todas as aflições terrenas? Ou que temos tempo para fazer do tempo nosso companheiro, mesmo que não tenhamos tempo para mais nada além de sentarmos em casa diante de teletelas imbecilizadoras, baixando programas e músicas e pornografia e mesmo fazendo pedidos de alimentação à distância, sem nem precisarmos de sair de nossas cadeiras, sem nem precisarmos de dinheiro termos em mãos, mas sim em numerários distantes, residentes em outras máquinas, em outros lugares, em outros ares? E me dizem que o futuro não chegou, eis que vejo o agente do hospital, o subgerente meio vesgo a me olhar torto, diante da força por mim desprendida ao empurrar cada uma destas teclas situadas defronte a mais esta teletela perpétua em minha vida.
É preciso fazer silêncio, é preciso fazer com que os comandos não se misturem às ordem verbais. O que escrevo aqui, todos já o sabem, ou ao menos os agentes do Big Brother, ou simplesmente Google, já sabem, mesmo que de seus domínios nem ao menos tenham saído, apesar de que ainda assim conhecem a tudo e a todos, têm fotografias de todos e tudo, sabem todos os detalhes de nossas navegações, por mais sórdidas que sejam, por mais anônimos que nos tornamos neste novo universo humano, que de humano nem ao menos os comentários em blogs e fórums temos ao certo. Sabem de tudo de tudo e dizem que não sabem. Sei.
Assim, o que eu dizia mesmo? Minha cabeça gira, e o mundo se torna multicolorido à minha frente. Não, não estarei eu vendo um espetáculo de Benoît Mandelbrot, expurgado de suas funções enquanto ser vivo um outro dia desses aí, ao menos creio não estar vendo anáçises de fractais diante de um winamp da vida qualquer aí. Milkdrop? O que ser tal coisa? Tampouco é visualização visual de um horrendo programa da maçã de madames digitais por aí, bem sei eu que isto deve ser o fundamental questionamento, sobre cores e o universo, e tudo mais. Será que sim, será quarenta e dois a resposta? Qual é a pergunta mesmo?
Sei que o senhor pode me ouvir, não o Senhor que algumas testemunhas de isto ou daquilo afirmam residir na abóboda celeste e que nos ama tanto que inflinge em nós todo o ódio de seus outros filhos humanos caso não aceitemos nem questionemos os dizeres de uma ficção generalizada traduzida e re-traduzida tantas vezes que do texto original nem ao menos o suspiro mortal restou. Não podemos, não devemos, fazer isto e aquilo, nem ver coisas coloridas se movimentando à parede. E nem ao menos de farmácos precisamos mais para obter tais resultados! Basta estar conectado a este universo! E seguir as instruções, evidentemente. Tudo derrete! Tudo é feito de nada!
O enfermeiro é gente boa, e vem me medicar mais, ou ao menos assim parece. Sinto dores, tantas dores, e nem ao menos descobri o que iria questionar. Passe bem então, caro Doutor que nem doutor é, apenas um devogado reles se tornou.
E tenha um bom final de semanazzzzzzzzzZZZzZzZZZZZZZZzzzzzZZzZZz...
É com pesar que venho informar-lhe que a partir da zero hora do dia de ontem, o dia se fez hoje, e assim será até a zero hora do dia de hoje, que se tornará amanhã. De posse de tais informações, podemos analisar mais a fundo o problema em quastão, questão esta tão profunda, tão insólita, que nos põe aturdidos em todas as manhãs, sejam elas de ontem, de hoje ou de amanhã, evidentemente. A questão reflete simplesmente ao simplesquestionamento de verificar se existe ou não questão. Pois bem, senão vejamos.
Questionamentos existem, por todos os lados, como é bem entendido. Agora, saber se o problema é devido a tal questinomento, são outros quinhentos, ou ao menos alguns seiscentos, creio eu. Em verdade, me questiono acerca de todos estes factos, assim como os fatos, sejamos brasileiros ou não, respeitemos ou não nossa portuguesa e abrasileirada raiz de maiz, de milho, de milho. Curau? Quanto você acha que custa esta pamonha? Mas quanto você acha--
Sim, divago, bem sei. O que acontece é que os remédios que me são ofertados em este hospital, por vezes me parecem mais serem agentes de trânsito que sou obrigado a engolir, algo assim. E não fazem necessariamente bem ao trânsito intestinal, uma vez que fico entupido no prazo de uma semana, para depois ainda dar prejuízo ao vaso comunal que eu e meus companheiros de guerra somos obrigados a compartilhar. Um monte de bosta, como diria Papaco. E sou eu mesmo o cagão.
Mas voltando ao cerne do questionamento em questão, o que podemos inferir da análise de tais dados? que existe um questionamento superior, salvo inferior para resolvermos de maneira pacífica todas as aflições terrenas? Ou que temos tempo para fazer do tempo nosso companheiro, mesmo que não tenhamos tempo para mais nada além de sentarmos em casa diante de teletelas imbecilizadoras, baixando programas e músicas e pornografia e mesmo fazendo pedidos de alimentação à distância, sem nem precisarmos de sair de nossas cadeiras, sem nem precisarmos de dinheiro termos em mãos, mas sim em numerários distantes, residentes em outras máquinas, em outros lugares, em outros ares? E me dizem que o futuro não chegou, eis que vejo o agente do hospital, o subgerente meio vesgo a me olhar torto, diante da força por mim desprendida ao empurrar cada uma destas teclas situadas defronte a mais esta teletela perpétua em minha vida.
É preciso fazer silêncio, é preciso fazer com que os comandos não se misturem às ordem verbais. O que escrevo aqui, todos já o sabem, ou ao menos os agentes do Big Brother, ou simplesmente Google, já sabem, mesmo que de seus domínios nem ao menos tenham saído, apesar de que ainda assim conhecem a tudo e a todos, têm fotografias de todos e tudo, sabem todos os detalhes de nossas navegações, por mais sórdidas que sejam, por mais anônimos que nos tornamos neste novo universo humano, que de humano nem ao menos os comentários em blogs e fórums temos ao certo. Sabem de tudo de tudo e dizem que não sabem. Sei.
Assim, o que eu dizia mesmo? Minha cabeça gira, e o mundo se torna multicolorido à minha frente. Não, não estarei eu vendo um espetáculo de Benoît Mandelbrot, expurgado de suas funções enquanto ser vivo um outro dia desses aí, ao menos creio não estar vendo anáçises de fractais diante de um winamp da vida qualquer aí. Milkdrop? O que ser tal coisa? Tampouco é visualização visual de um horrendo programa da maçã de madames digitais por aí, bem sei eu que isto deve ser o fundamental questionamento, sobre cores e o universo, e tudo mais. Será que sim, será quarenta e dois a resposta? Qual é a pergunta mesmo?
Sei que o senhor pode me ouvir, não o Senhor que algumas testemunhas de isto ou daquilo afirmam residir na abóboda celeste e que nos ama tanto que inflinge em nós todo o ódio de seus outros filhos humanos caso não aceitemos nem questionemos os dizeres de uma ficção generalizada traduzida e re-traduzida tantas vezes que do texto original nem ao menos o suspiro mortal restou. Não podemos, não devemos, fazer isto e aquilo, nem ver coisas coloridas se movimentando à parede. E nem ao menos de farmácos precisamos mais para obter tais resultados! Basta estar conectado a este universo! E seguir as instruções, evidentemente. Tudo derrete! Tudo é feito de nada!
O enfermeiro é gente boa, e vem me medicar mais, ou ao menos assim parece. Sinto dores, tantas dores, e nem ao menos descobri o que iria questionar. Passe bem então, caro Doutor que nem doutor é, apenas um devogado reles se tornou.
E tenha um bom final de semanazzzzzzzzzZZZzZzZZZZZZZZzzzzzZZzZZz...