Não.
Por mais que aquela pessoa, que insistia em me chamar de um outro nome não era o meu, me chamasse de volta para a cama, eu me recusava a me levantar do chão onde me encontrava. Pelo menos não até que alguma coisa daquilo tudo fizesse mais sentido. Ou algum sentido, por assim dizer.
De repente, algo em minha cabeça me fez fechar os olhos; senti-me como se estivesse sendo empurrado para trás, como se algo me jogasse para um canto do quarto. Tentei abrir os olhos novamente, mas tudo que vi ao redor foi um papel de parede vermelho ao longo de um imenso corredor...Com muitas e muitas portas, que passavam rapidamente.
Eu sabia que aquilo não era um bom sinal, e que não acrescentava nem um pingo de sentido à minha situação atual. Era como se eu estivesse flutuando no corredor, e me dirigindo cada vez mais rápido em direção à...
A um par de olhos vermelhos que espreitavam, parados na escuridão em que me dirigia. Tentei fechar os olhos, mas era algo que não pude fazer. Era como se eu não tivesse corpo, nem tivesse vontade alguma sobre minhas ações. Tentei, de todas as maneiras, me desviar, correr na direção contrária àquilo, qualquer coisa. Nada adiantava. Em um átimo, tudo que pude sentir foi uma aflição estranhamente familiar. Dor, como um milhão de dentes a me rasgar, me dilacerar, em milhões de pedaços. Por entre o vermelho do papel de parede do corredor de um milhão de portas, vi cenas estranhas aparecendo, como se fossem fragmentos de filmes projetados ali.
Cenas estranhas, pessoas estranhas, coisas que nunca tiunha visto antes...mas que de alguma forma me soavam estranhamente familiares. De repente, vi algo que pudde reconhecer: o rosto de uma bela mulher morena...a mesma que estava na cama quando acordei. O tema ficou constante na projeção fantasmagórica: só se via a figura de tal mulher ali. E...parecia sentir o que ela sentia, inicialmente sensações agradáveis, mas depois de um tempo....
Seu rosto só aparecia na filmagem coberto de lágrimas. E eu sentia dor e mais dor. De repente, vi um rosto transfigurado, olhos em desespero, mas secos de lágrimas.
Olhos parados. E não senti muito mais nada, pos alguns instantes. E outra dor começou a crescer em mim, algo além de todo o resto. E um negrume tomou conta do resto todo, enquanto finalmente algo me fez desligar de tudo aquilo.
De repente, pareceu-me que o mundo havia se refeito ao meu redor. Senti-me inteiro, e fui reativando, uma a uma, minhas sensações. Havia algo frio em minhas mãos. Algo liso, escorregadio....Louça?
Uma pia. Olhava para uma pia. Estava de volta no banheiro. A água corria.
Sabia que havia um espelho à minha frente, mas tinha medo de olhar.
Levantei a cabeça, com os olhos cerrados forçosamente. Algo dentro de mim me preparava para o pior.
Abri os olhos. Ali estava minha velha cara, meus velhos olhos. Nenhuma suíça bizarra despontava de minha rala barba.
Ha, ha, ha. Um sonho. Apenas um sonho, eu me afirmei. Pare de beber tanto, disse rindo para mim mesmo. Ha, ha, ha, eu fui andando para fora do quarto. Ha, ha, ha, quantas cervejas é necessário para que uma pessoa tenha tais pesadelos? Para que alguém se torne sonâmbulo?
Rindo, nem percebi que havia um cabideiro e um porta-chápeus no chão. Tropecei ali, rindo ainda, muito, muito. E caí de cara no chão, diante de um velho calçador de sapatos.
Ha, ha, ha.
Por mais que aquela pessoa, que insistia em me chamar de um outro nome não era o meu, me chamasse de volta para a cama, eu me recusava a me levantar do chão onde me encontrava. Pelo menos não até que alguma coisa daquilo tudo fizesse mais sentido. Ou algum sentido, por assim dizer.
De repente, algo em minha cabeça me fez fechar os olhos; senti-me como se estivesse sendo empurrado para trás, como se algo me jogasse para um canto do quarto. Tentei abrir os olhos novamente, mas tudo que vi ao redor foi um papel de parede vermelho ao longo de um imenso corredor...Com muitas e muitas portas, que passavam rapidamente.
Eu sabia que aquilo não era um bom sinal, e que não acrescentava nem um pingo de sentido à minha situação atual. Era como se eu estivesse flutuando no corredor, e me dirigindo cada vez mais rápido em direção à...
A um par de olhos vermelhos que espreitavam, parados na escuridão em que me dirigia. Tentei fechar os olhos, mas era algo que não pude fazer. Era como se eu não tivesse corpo, nem tivesse vontade alguma sobre minhas ações. Tentei, de todas as maneiras, me desviar, correr na direção contrária àquilo, qualquer coisa. Nada adiantava. Em um átimo, tudo que pude sentir foi uma aflição estranhamente familiar. Dor, como um milhão de dentes a me rasgar, me dilacerar, em milhões de pedaços. Por entre o vermelho do papel de parede do corredor de um milhão de portas, vi cenas estranhas aparecendo, como se fossem fragmentos de filmes projetados ali.
Cenas estranhas, pessoas estranhas, coisas que nunca tiunha visto antes...mas que de alguma forma me soavam estranhamente familiares. De repente, vi algo que pudde reconhecer: o rosto de uma bela mulher morena...a mesma que estava na cama quando acordei. O tema ficou constante na projeção fantasmagórica: só se via a figura de tal mulher ali. E...parecia sentir o que ela sentia, inicialmente sensações agradáveis, mas depois de um tempo....
Seu rosto só aparecia na filmagem coberto de lágrimas. E eu sentia dor e mais dor. De repente, vi um rosto transfigurado, olhos em desespero, mas secos de lágrimas.
Olhos parados. E não senti muito mais nada, pos alguns instantes. E outra dor começou a crescer em mim, algo além de todo o resto. E um negrume tomou conta do resto todo, enquanto finalmente algo me fez desligar de tudo aquilo.
De repente, pareceu-me que o mundo havia se refeito ao meu redor. Senti-me inteiro, e fui reativando, uma a uma, minhas sensações. Havia algo frio em minhas mãos. Algo liso, escorregadio....Louça?
Uma pia. Olhava para uma pia. Estava de volta no banheiro. A água corria.
Sabia que havia um espelho à minha frente, mas tinha medo de olhar.
Levantei a cabeça, com os olhos cerrados forçosamente. Algo dentro de mim me preparava para o pior.
Abri os olhos. Ali estava minha velha cara, meus velhos olhos. Nenhuma suíça bizarra despontava de minha rala barba.
Ha, ha, ha. Um sonho. Apenas um sonho, eu me afirmei. Pare de beber tanto, disse rindo para mim mesmo. Ha, ha, ha, eu fui andando para fora do quarto. Ha, ha, ha, quantas cervejas é necessário para que uma pessoa tenha tais pesadelos? Para que alguém se torne sonâmbulo?
Rindo, nem percebi que havia um cabideiro e um porta-chápeus no chão. Tropecei ali, rindo ainda, muito, muito. E caí de cara no chão, diante de um velho calçador de sapatos.
Ha, ha, ha.