Fui informado hoje pela manhã pelo meu risonho despertador que teria que acordar, ainda que preferisse permanecer em casa. O que são 12 ou 14 horas de meu dia para o bem-estar de meu empregador, que deve estar a uma hora destas babando em seu travesseiro nalgum local aprazível por aí. Enfim, sjamos como toda a força "voluntária" que se apresenta ao trabalho na data de hoje e façamos a economia girar, como dizem. O fututo do país a nós pertence, sim, a nós. Os últimos serão os primeiros...a se fuderem.
Enfim, aqui estou, cogitando sobre todas estas agruras que a vida nos submete em seu divertimento diário de nos observar a lutar ou tentar lutar contra as coisas que assim o são, assim o serão para sempre. O semana-fim foi agradável até a emocionante descoberta do despertador estridente em meus ouvidos. Nada de muito profundo ou significativo para a vida moderna foi por mim descoberto nesta ocasião em ocasião, mas ainda assim, na data de ontem me diverti com um artefacto que estava guardado há muito, e que só recentemente terminei de quitar o preço da coisa em si. Agora sim, tal coisa me pertence, segundo a agência de crédito.
Ademais, nada muito a declarar. Cada vez mais estou mais e mais caído, apaixonado irremediavelmente, terminantemente, insuportavelmente, por esta criatura denominada Cremilda, que me proporciona tanto e tantos momentos lúdicos e libertinosos em meu apartamento, em meu habitar. Somente no braço dela encontro o sentido necessário para a compreensão, para o sentido total e completo de minha existência. Porque ali está a resposta, o sentido, a razão para que...Oquei, oquei. Menos delírio onírico em uma segunda feira de manhã em que somos obrigados a ausentarmo-nos de nossas lides verdadeiras para realizarmos estas tarefas vis que nossas vidas nos exigem é necessário para que suportemos de maneira sã eta humilhação.
Enfim, como podem ver, sim, estive muito às voltas com as seis cordas e com aparatos tecnológicos em função da desenhação. Arte é o caralho.
E doravante no dia de hoje, estarei às voltas com o ICMS das notas fiscais de tomates que abundam em minha mesa ainda, enquanto aguardo impacientemente pelo meu retorno à meu paraíso na terra, o único lugar que posso ser do jeito que sou sem que ninguém além de mim mesmo me recrimine por isto. Se bem que não, uma vez que agentes do patrimônio alheio sempre estão a aparecer e exigir minha presença perante as reuniões desnecessárias à existência de qualquer pessoa como eu - o ser eremita eterno, que simplesmente, mais e mais, chega a esta mesma conclusão: o caminho é ser voceê mesmo, nem que para isso tenha que ser membro da congregação de um que existe em mim mesmo.
Assim, assado. Continuemos vivos, continuemos empregados, continuemos robôs biológicos que um dia falharão para sempre e serão substituídos por outros, mais jovens e mais salutares, mais idiotas e mais cheios de esperanças infladas que a vida tratará de esvaziar no decorrer dos acontecimentos. Pelo menos a meu ver, o do odioso pessimista. Perdão por estas palavras amarga, meus caros. Pararei por aqui o relato intermediário pós-apocalíptico de Abril.
Tenham todos bons restos de feriado. Se estiverem atados à seus grilhões capitalistas como estou eu, tenham coragem. São só algumas horas, e pelo menos hoje, se a labuta é-nos estranha, assim o é para vários: ao menos isto, o trânsito está uma beleza para os fudidos como este que vos escreve - os busões estão vazios que é uma beleza, e as ruas, desertas.
Enfim, aqui estou, cogitando sobre todas estas agruras que a vida nos submete em seu divertimento diário de nos observar a lutar ou tentar lutar contra as coisas que assim o são, assim o serão para sempre. O semana-fim foi agradável até a emocionante descoberta do despertador estridente em meus ouvidos. Nada de muito profundo ou significativo para a vida moderna foi por mim descoberto nesta ocasião em ocasião, mas ainda assim, na data de ontem me diverti com um artefacto que estava guardado há muito, e que só recentemente terminei de quitar o preço da coisa em si. Agora sim, tal coisa me pertence, segundo a agência de crédito.
Ademais, nada muito a declarar. Cada vez mais estou mais e mais caído, apaixonado irremediavelmente, terminantemente, insuportavelmente, por esta criatura denominada Cremilda, que me proporciona tanto e tantos momentos lúdicos e libertinosos em meu apartamento, em meu habitar. Somente no braço dela encontro o sentido necessário para a compreensão, para o sentido total e completo de minha existência. Porque ali está a resposta, o sentido, a razão para que...Oquei, oquei. Menos delírio onírico em uma segunda feira de manhã em que somos obrigados a ausentarmo-nos de nossas lides verdadeiras para realizarmos estas tarefas vis que nossas vidas nos exigem é necessário para que suportemos de maneira sã eta humilhação.
Enfim, como podem ver, sim, estive muito às voltas com as seis cordas e com aparatos tecnológicos em função da desenhação. Arte é o caralho.
E doravante no dia de hoje, estarei às voltas com o ICMS das notas fiscais de tomates que abundam em minha mesa ainda, enquanto aguardo impacientemente pelo meu retorno à meu paraíso na terra, o único lugar que posso ser do jeito que sou sem que ninguém além de mim mesmo me recrimine por isto. Se bem que não, uma vez que agentes do patrimônio alheio sempre estão a aparecer e exigir minha presença perante as reuniões desnecessárias à existência de qualquer pessoa como eu - o ser eremita eterno, que simplesmente, mais e mais, chega a esta mesma conclusão: o caminho é ser voceê mesmo, nem que para isso tenha que ser membro da congregação de um que existe em mim mesmo.
Assim, assado. Continuemos vivos, continuemos empregados, continuemos robôs biológicos que um dia falharão para sempre e serão substituídos por outros, mais jovens e mais salutares, mais idiotas e mais cheios de esperanças infladas que a vida tratará de esvaziar no decorrer dos acontecimentos. Pelo menos a meu ver, o do odioso pessimista. Perdão por estas palavras amarga, meus caros. Pararei por aqui o relato intermediário pós-apocalíptico de Abril.
Tenham todos bons restos de feriado. Se estiverem atados à seus grilhões capitalistas como estou eu, tenham coragem. São só algumas horas, e pelo menos hoje, se a labuta é-nos estranha, assim o é para vários: ao menos isto, o trânsito está uma beleza para os fudidos como este que vos escreve - os busões estão vazios que é uma beleza, e as ruas, desertas.