Olhos. Pendentes de sono, olhos. Dormentes em todo meu costumeiro hábito adquirido de, durante trinta e três dias(e meio) ter conseguido acordar a hora que eu bem entendesse. E agora, tendo este meu saudável hábito interrompido pelas idióticas lides do capitalismo de proveta, cá estou a cabeçear de sono, diante deste aparato computadorístico.
É a vida. Nem só de férias vive o homem, infelizmente. Há que se voltar à senzala moderna das quatro paredes que nos encerram dez horas por dia, para que no final do mês possamos ter dinheiro para comprarmos o que não queremos, o que não precisamos de fato. Enquanto lá fora, tudo o que gostamos de fazer fica à nossa espera nas horas de folga. Ó céus, ó vida, que azar.
É o mundo. Assim está organizado, desde sei lá quando. E como não somos todos abençoados pelo nascimento em doirados berços da herança milionária de alguns pais de sortudos filhos por aí, como o dono desta empresa a qual sou escravo, temos que nos sujeitar a tal agressão, acordar em horas insones da madrugada para vir ter ao trabalho que tanto odiamos, esperar dez horas passarem. É a vida.
Enfim. Não é tão mal assim. Sei que poderia ser muito pior, pois cá existem alguns infelizes, residentes das famosas ZL(Zona Longe), que têm de acordar às quatro da matina para cá chegarem antes das oito.
Deixemos de divagar sobre as práticas horrendas que o vil metal nos obriga...estou de volta, estou inteiro, fiquei trinta e três dias de férias, aproveitei bastante, fiz quase tudo que desejava fazer: não viajei para nenhum lugar além de virtuais localidades em um universo alternativo e artificial, somente tendo me dirigido para a casa de meu irmão extra-oficial, que considero muito mais irmão que meu próprio irmão, se é que dá para entender semelhante e incongruente sentença. Proveitosa viagem esta foi; mesmo que viajantes propriamente ditos sequer considerem tal peregrinação como uma atividade digna de férias, foi por lá que tive o prazer de vislumbrar uma certa luz no final do escuro túnel que minha vida profissional tem sido nestes últimos anos.
Com cuidado considero tal possibilidade, e com afinco tenho tentado levar a cabo tal possibilidade. Nada é certo, mas ao menos considero tal evento como a mais concreta forma de obter alguma mudança séria em minha vida, quiçá uma saída desta merda que me encontro, em que fico basicamente vegetando por dez longas horas diárias.
Veremos o que se sucede. Entrementes, é hora de retornar ao mundo exterior que tanto abandonei por esta sequência mui palatável de dias que se passaram.
Fui mordido por uma píton. E agora aguardo que o veneno da mesma não seja assim tão venenoso, que eu consiga compreender os mecanismos por detrás de tal coisa.
Veremos o que se sucede. Enquanto isto, enquanto as dez horas de terrível ócio pago não passam, estudemos os efeitos de tal veneno.
É a vida. Nem só de férias vive o homem, infelizmente. Há que se voltar à senzala moderna das quatro paredes que nos encerram dez horas por dia, para que no final do mês possamos ter dinheiro para comprarmos o que não queremos, o que não precisamos de fato. Enquanto lá fora, tudo o que gostamos de fazer fica à nossa espera nas horas de folga. Ó céus, ó vida, que azar.
É o mundo. Assim está organizado, desde sei lá quando. E como não somos todos abençoados pelo nascimento em doirados berços da herança milionária de alguns pais de sortudos filhos por aí, como o dono desta empresa a qual sou escravo, temos que nos sujeitar a tal agressão, acordar em horas insones da madrugada para vir ter ao trabalho que tanto odiamos, esperar dez horas passarem. É a vida.
Enfim. Não é tão mal assim. Sei que poderia ser muito pior, pois cá existem alguns infelizes, residentes das famosas ZL(Zona Longe), que têm de acordar às quatro da matina para cá chegarem antes das oito.
Deixemos de divagar sobre as práticas horrendas que o vil metal nos obriga...estou de volta, estou inteiro, fiquei trinta e três dias de férias, aproveitei bastante, fiz quase tudo que desejava fazer: não viajei para nenhum lugar além de virtuais localidades em um universo alternativo e artificial, somente tendo me dirigido para a casa de meu irmão extra-oficial, que considero muito mais irmão que meu próprio irmão, se é que dá para entender semelhante e incongruente sentença. Proveitosa viagem esta foi; mesmo que viajantes propriamente ditos sequer considerem tal peregrinação como uma atividade digna de férias, foi por lá que tive o prazer de vislumbrar uma certa luz no final do escuro túnel que minha vida profissional tem sido nestes últimos anos.
Com cuidado considero tal possibilidade, e com afinco tenho tentado levar a cabo tal possibilidade. Nada é certo, mas ao menos considero tal evento como a mais concreta forma de obter alguma mudança séria em minha vida, quiçá uma saída desta merda que me encontro, em que fico basicamente vegetando por dez longas horas diárias.
Veremos o que se sucede. Entrementes, é hora de retornar ao mundo exterior que tanto abandonei por esta sequência mui palatável de dias que se passaram.
Fui mordido por uma píton. E agora aguardo que o veneno da mesma não seja assim tão venenoso, que eu consiga compreender os mecanismos por detrás de tal coisa.
Veremos o que se sucede. Enquanto isto, enquanto as dez horas de terrível ócio pago não passam, estudemos os efeitos de tal veneno.