quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu vs. Eu.


Algumas vezes, muitas vezes, todos os dias que saio de casa praticamente, eu sou o julgador dos outros. Olho tudo e julgo, olho todos e critico, etc.

E eu mesmo?

Não estou isento de minhas auto-críticas, de forma alguma. Em verdade, esta é a pessoa que mais recebe péssimas críticas...e que me responde de volta. Não o faço em silêncio, por assim dizer. Se fosse possível trnasformar em sons os pensamentos, ferrenhas e chulas brigas internas iriam sacudir a vizinhança, o bairro, a cidade.

E adianta de alguma coisa?

Muito pouco ou nada. Aparentemente.

Continuo na mesma, ainda que meu eu interior abuse verbalmente, mentalmente, fisicamente, tudo mais o que for possível fazer, eu contra eu, todos os dias.

O mais legal é que tanta briga nunca leva a nada, pois nada muda. Passam-se anos e anos, encontro em gavetas há muito esquecidas e empoeiradas, amarelecidos papéis, datando dos anos 90, com os memsos apontamentos que faço aqui. Pouco muda. Vinte anos se passam e nada.

Mas as brigas continuam. O julgamento eterno continua. As injúrias, calúnias, difamações, agressões, questionamenos e maus hábitos continuam. Tudo continua igual.

Não sei se é mesmo de Einsten a autoria de uma frase que li outro dia, que diz o seguinte: "loucura é fazer as mesmas coisas, da mesma maneira e ainda assim esperar resultados diferentes..."

Louco, é isso o que sou, aparentemente. E eternamente sozinho, mesmo estando sempre acompanhado de meus demônios.

Mas, aparentemente...






...todos nós somos. Todos sozinhos.

Será?