segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Espera.

Tem dias, especialmente dias assim, de verão sem chuva, que o final do dia coincide com seu ínicio, ao menos em termos de atmosfera reinante.

Dias que tanto aprecio. Maldizem muito o calor, mas dele sou companheiro, dele gosto muito mais que o frio - especialmente pelas manhãs.

Este final de semana fui agraciado com belos finais de tarde, momentos modorrentos com luz amarelecida, especiais para apenas parar defronte à janela e olhar.

Olhar. Lá fora, é tudo tão calmo, tão aparentemente simples. Ao menos ali, onde moro, onde ainda é possível ser urbano sem ser molestado pela urbanidade.

E agora, o jeito é esperar estas dez horas passarem, para que eu veja novamente tal luz, tal encerramento de dia, a ambientação que coincide com a atmosfera reinante pelas manhãs...

Esperemos pois. Mais sete dias(úteis porem inúteis). Depois, poderei vivenciar todas as simples e tão agradáveis transformações do dia sem ter de vir aqui interromper meu espetáculo.

Dez horas, vezes sete. Dá pra aguentar. Já aguentei esperas piores. O problema é como parece ainda longe...ah, maldito tempo relativo.

Esperemos. Nada mais.