De fato, deveras. Enfim.
Que maravilhoso afazer é acordar, descer a escada aos pulos, apanhar na estante livro de Cortázar, ler aos remelexos, sair de casa disposto a abrir caminho por entre as pessoas a golpes de envelopes com selos.
Que maravilhoso afazer é pegar o ônibus, passar a catraca, e transitar frente a ela, enquanto se contam moedas de um centavo, ao passo que atrás de nós a fúria cresce; querem matar-me mas estou protegido pela roleta e pelos louros da lei, da moral e dos bons costumes. Assim que termino de contar duzentas e quarenta moedas, retirar do bolso uma nota de cem euros e oferecê-la ao trocador, fique com o troco, e o restante dos passageiros que se fodam.
Que maravilhoso afazer é descer no centro, defronte ao pirulito da praça Sete, que poucos se lembram de que Setembro, se munir de pá e picaretas e tentar fazer dali um sítio arqueológico, evidentemente, tal monolito só poderia ter sido deixado ali por fenícios ou trácios; instituir palanque e falar aos transeuntes aos gritos, "o fim está próximo", com uma bíblia debaixo da asa esquerda e dedo indicador acusador em riste; condenar o consumismo ao passo que vejo a cotação das ações da Igreja Universal na internet, em meu iPhone.
Que maravilhoso afazer é entrar num café e pedir chá. Chá, outra vez chá, para depois pedir um sanduíche de rúcula com agrião, embebê-lo no litro de chá e depois sair à rua assobiando o Tannhäuser, para júbilo e lágrimas de um velhinho alemão e nazista oculto que por ali passava, com o intuito apenas de denunciá-lo à subcomissão de quinhentos ou doze agentes da OTAN que coincidentemente por ali passavam.
Que maravilhoso afazer é assistir à execução fria e sumária, em praça pública, de tal velhinho, não importa se ele era isso ou aquilo, se já tinha se arrependido de seus crimes ou não., se tinha netinhos ou mesmo alguma senhora que dele dependa financeiramente. O que conta é divertir o público. A turba se acotovela diante do patíbulo e acompanha a tudo.
Que maravilhoso afazer é tomar do microfone, plugá-lo num poderoso sistema de PA esterofônico, preparar seu melhor trejeito de locutor esportivo e narrar a execução com ênfase futebolística e verificar como a multidão se empolga e mesmo torce contra a vida de tal infame prisioneiro. Quando a vida de seu corpo expirar, berrar, "Está MOOOORTOOO!!!!" a plenos pulmões, como se narrasse um gol. Observar como a multidão faz festa.
Que maravilhoso afazer é sequestrar um avião, desviá-lo para Salvador, oferecer a desculpa de insanidade temporária à polícia baiana, juntamente com acarajés e oferendas a Iemanjá, se livrar de custoso processo criminal.
Que maravilhoso afazer é se postar defronte à mais famosa escadaria da capital Baiana, distribuir panfletos timbrados, oficiais, acerca das instruções de como subir uma escada e verificar com imenso júbilo como as pessoas, diante de tais impressos, se esquecem de como faziam para subir tais degraus. Ali permanecer por vinte ou duas horas e anotar num caderninho o número de pessoas que levantam o pé e o pé, respectivamente, e imediatamente caem ao solo, e tal qual baratas, não conseguem mais se pôr de pé.
Que maravilhoso afazer é contratar um cronópio paraassumir a direçao geral do imposto de renda e outros para a casa da moeda e casa civil; ver como depois de dois meses como a economia brasileira, tão em voga neste decadente mundo, se desfaz em um turbilhão de lágrimas e sangue, após a conversão da moeda do Real para a Rúpia Indiana.
Que maravilhoso afazer é viajar de trenó ao Japão, se logar em um dos milhares de ciber-cafézes do país, verificar as instruções Googlianas de como chegar à China, e proceder como tal, especialmente seguir a instrução de número 43:
Que maravilhoso afazer é trajar traje típico e muita fita adesiva fixada ao canto dos olhos, mesclando-me irremediavelmente à população local e me tornando irreconhecível às autoridades, invadir a central de censura da internet na China, liberar a pornografia e acesso às páginas da central de segurança deste imenso país e se dirigir à Praça da Paz Celestial, para assistir à tão prometida e adiada sequência.
Que maravilhoso afazer é verificar como o mundo entra em colapso após a queda do governo chinês e a queima de todas as manufaturas nada manuais de tal longínquo país.
Que maravilhoso afazer é apanhar uma escopeta, arrumar um cachorro a tiracolo e sair vagando pelas ruínas do mundo, enquanto se canta a décima primeira segunda de Beethoven, versão cover de Guided By Voices, evidentemente.
Que maravilhosos afazer é verificar que feriado se aproxima, e do caos estarei alforriado até terça feira, após as dez-a-oito da data de hoje; que maravilhoso afazer é beber muito álcool e realizar retiro espiritual, situação esta em que o espiríto prefere se retirar do corpo após o coma alcoólico.
Que maravilhoso afazer é escrever coisas sem sentido, lembrando-me de um de meus prediletos livros.
Que maravilhoso afazer é acordar, descer a escada aos pulos, apanhar na estante livro de Cortázar, ler aos remelexos, sair de casa disposto a abrir caminho por entre as pessoas a golpes de envelopes com selos.
Que maravilhoso afazer é pegar o ônibus, passar a catraca, e transitar frente a ela, enquanto se contam moedas de um centavo, ao passo que atrás de nós a fúria cresce; querem matar-me mas estou protegido pela roleta e pelos louros da lei, da moral e dos bons costumes. Assim que termino de contar duzentas e quarenta moedas, retirar do bolso uma nota de cem euros e oferecê-la ao trocador, fique com o troco, e o restante dos passageiros que se fodam.
Que maravilhoso afazer é descer no centro, defronte ao pirulito da praça Sete, que poucos se lembram de que Setembro, se munir de pá e picaretas e tentar fazer dali um sítio arqueológico, evidentemente, tal monolito só poderia ter sido deixado ali por fenícios ou trácios; instituir palanque e falar aos transeuntes aos gritos, "o fim está próximo", com uma bíblia debaixo da asa esquerda e dedo indicador acusador em riste; condenar o consumismo ao passo que vejo a cotação das ações da Igreja Universal na internet, em meu iPhone.
Que maravilhoso afazer é entrar num café e pedir chá. Chá, outra vez chá, para depois pedir um sanduíche de rúcula com agrião, embebê-lo no litro de chá e depois sair à rua assobiando o Tannhäuser, para júbilo e lágrimas de um velhinho alemão e nazista oculto que por ali passava, com o intuito apenas de denunciá-lo à subcomissão de quinhentos ou doze agentes da OTAN que coincidentemente por ali passavam.
Que maravilhoso afazer é assistir à execução fria e sumária, em praça pública, de tal velhinho, não importa se ele era isso ou aquilo, se já tinha se arrependido de seus crimes ou não., se tinha netinhos ou mesmo alguma senhora que dele dependa financeiramente. O que conta é divertir o público. A turba se acotovela diante do patíbulo e acompanha a tudo.
Que maravilhoso afazer é tomar do microfone, plugá-lo num poderoso sistema de PA esterofônico, preparar seu melhor trejeito de locutor esportivo e narrar a execução com ênfase futebolística e verificar como a multidão se empolga e mesmo torce contra a vida de tal infame prisioneiro. Quando a vida de seu corpo expirar, berrar, "Está MOOOORTOOO!!!!" a plenos pulmões, como se narrasse um gol. Observar como a multidão faz festa.
Que maravilhoso afazer é sequestrar um avião, desviá-lo para Salvador, oferecer a desculpa de insanidade temporária à polícia baiana, juntamente com acarajés e oferendas a Iemanjá, se livrar de custoso processo criminal.
Que maravilhoso afazer é se postar defronte à mais famosa escadaria da capital Baiana, distribuir panfletos timbrados, oficiais, acerca das instruções de como subir uma escada e verificar com imenso júbilo como as pessoas, diante de tais impressos, se esquecem de como faziam para subir tais degraus. Ali permanecer por vinte ou duas horas e anotar num caderninho o número de pessoas que levantam o pé e o pé, respectivamente, e imediatamente caem ao solo, e tal qual baratas, não conseguem mais se pôr de pé.
Que maravilhoso afazer é contratar um cronópio paraassumir a direçao geral do imposto de renda e outros para a casa da moeda e casa civil; ver como depois de dois meses como a economia brasileira, tão em voga neste decadente mundo, se desfaz em um turbilhão de lágrimas e sangue, após a conversão da moeda do Real para a Rúpia Indiana.
Que maravilhoso afazer é viajar de trenó ao Japão, se logar em um dos milhares de ciber-cafézes do país, verificar as instruções Googlianas de como chegar à China, e proceder como tal, especialmente seguir a instrução de número 43:
Que maravilhoso afazer é trajar traje típico e muita fita adesiva fixada ao canto dos olhos, mesclando-me irremediavelmente à população local e me tornando irreconhecível às autoridades, invadir a central de censura da internet na China, liberar a pornografia e acesso às páginas da central de segurança deste imenso país e se dirigir à Praça da Paz Celestial, para assistir à tão prometida e adiada sequência.
Que maravilhoso afazer é verificar como o mundo entra em colapso após a queda do governo chinês e a queima de todas as manufaturas nada manuais de tal longínquo país.
Que maravilhoso afazer é apanhar uma escopeta, arrumar um cachorro a tiracolo e sair vagando pelas ruínas do mundo, enquanto se canta a décima primeira segunda de Beethoven, versão cover de Guided By Voices, evidentemente.
Que maravilhosos afazer é verificar que feriado se aproxima, e do caos estarei alforriado até terça feira, após as dez-a-oito da data de hoje; que maravilhoso afazer é beber muito álcool e realizar retiro espiritual, situação esta em que o espiríto prefere se retirar do corpo após o coma alcoólico.
Que maravilhoso afazer é escrever coisas sem sentido, lembrando-me de um de meus prediletos livros.