Mais uma vez, mais uma sexta. As férias estão chegando e há júbilo em meu ser, por conta disto. Mas não somente por isto. Estou hoje meio que embasbacado, sem nem mesmo saber se posso chamar isto de embasbacação. Será que existe esta palavra? Enfim.
Conforme dito desde o início desta semana, fui apresentado a uma dupla de músicos no passado final de semana que atendem pelo nome de El Ten Eleven. Acho que posso afirmar que foi uma daquelas coisas que te dão uma chacoalhada, fazem ter uma reviravolta em sua vida. Não, não chega isto tudo: é a penas meu lado exagerado falando. Mas mesmo assim, eu estou cada vez mais abismado com aqueles dois, e ontem à noite, após ouvir uma das músicas mais legais desta dupla - a saber, "Connie" - eu resolvi desenterrar uma de minhas muitas aquisições de mim para mim que adquiri ao longo deste ano de 2009(o menor loop station já inventado pela Boss) e resolvi tentar imitar, na medida do possível, o baixista/guitarrista de tal banda.
Evidentemente, não sou nada em comparação com tal cara, mas fiquei um tanto entusiasmado enquanto ia construindo em meu pedalzinho certos fragmentos que iam crescendo, se tornando cada vez mais interessante, mais sonoro. Eu gostei muito do que fiz ontem, ainda que tivesse sido apenas eu e o ar ali presentes.
Mas acho que é assim que deve ser, por mais que pra mim a coisa tenha feito muito, mas muito sentido, eu já meio que cheguei à conclusão que as coisas que eu invento no âmbito musical só fazem sentido para mim. Faz parte de meu universo autista, por assim dizer. Creio que passou muito perto de não ter nascido um portador desta infeliz síndrome. Já verifiquei isto ao tocar perto de pessoas muitas vezes, enquanto eu acho as coisas que faço completamente legais, o resto me olha com cara de interrogação.
Acho que faz parte também de ser um "músico" de meia tigela, que só toca por tocar, sem nem saber o que está fazendo. Nunca consegui ir muito adiante nos estudos teóricos musicais, infelizmente. Por falta de tempo e falta de ânimo, devo admitir. A parte teórica da música é algo que demanda muito tempo e paciência. Coisas que nunca tive em abundância.
Mesmo assim, dane-se. Se é pra fazer a música de mim para mim que assim seja. O tal pedal me permite explorar bem as minhas viagens autistas musicais sem necessariamente precisar de uma banda para tentar entender o que o viajandão aqui está querendo fazer. Irei adquirir um modelo melhor de loop station em breve para integrar ao meu pedal já existente, e fazer um treco mais estranho ainda. Eu quero, eu posso.
Eu posso até dizer que preciso disso, tamanha foi a satisfação que tomou conta de mim ao fazer coisas um pouco mais complexas, mais cheia de camadas, como as bagunças que fiz ontem À noite. Acabou que não fiz mais nada além disso ontem à noite, mas teve bão.
E que venha o final de semana. Irei continuar fazendo minhas bizarrices. De mim para mim, que posso fazer? É bem estranho meu mnundo, mas daqui não saio. É mais musical que essa bagunça dos outros.
Que venha o final de semana. Que seja musical. E rabiscal. E outros tantos "als".
Conforme dito desde o início desta semana, fui apresentado a uma dupla de músicos no passado final de semana que atendem pelo nome de El Ten Eleven. Acho que posso afirmar que foi uma daquelas coisas que te dão uma chacoalhada, fazem ter uma reviravolta em sua vida. Não, não chega isto tudo: é a penas meu lado exagerado falando. Mas mesmo assim, eu estou cada vez mais abismado com aqueles dois, e ontem à noite, após ouvir uma das músicas mais legais desta dupla - a saber, "Connie" - eu resolvi desenterrar uma de minhas muitas aquisições de mim para mim que adquiri ao longo deste ano de 2009(o menor loop station já inventado pela Boss) e resolvi tentar imitar, na medida do possível, o baixista/guitarrista de tal banda.
Evidentemente, não sou nada em comparação com tal cara, mas fiquei um tanto entusiasmado enquanto ia construindo em meu pedalzinho certos fragmentos que iam crescendo, se tornando cada vez mais interessante, mais sonoro. Eu gostei muito do que fiz ontem, ainda que tivesse sido apenas eu e o ar ali presentes.
Mas acho que é assim que deve ser, por mais que pra mim a coisa tenha feito muito, mas muito sentido, eu já meio que cheguei à conclusão que as coisas que eu invento no âmbito musical só fazem sentido para mim. Faz parte de meu universo autista, por assim dizer. Creio que passou muito perto de não ter nascido um portador desta infeliz síndrome. Já verifiquei isto ao tocar perto de pessoas muitas vezes, enquanto eu acho as coisas que faço completamente legais, o resto me olha com cara de interrogação.
Acho que faz parte também de ser um "músico" de meia tigela, que só toca por tocar, sem nem saber o que está fazendo. Nunca consegui ir muito adiante nos estudos teóricos musicais, infelizmente. Por falta de tempo e falta de ânimo, devo admitir. A parte teórica da música é algo que demanda muito tempo e paciência. Coisas que nunca tive em abundância.
Mesmo assim, dane-se. Se é pra fazer a música de mim para mim que assim seja. O tal pedal me permite explorar bem as minhas viagens autistas musicais sem necessariamente precisar de uma banda para tentar entender o que o viajandão aqui está querendo fazer. Irei adquirir um modelo melhor de loop station em breve para integrar ao meu pedal já existente, e fazer um treco mais estranho ainda. Eu quero, eu posso.
Eu posso até dizer que preciso disso, tamanha foi a satisfação que tomou conta de mim ao fazer coisas um pouco mais complexas, mais cheia de camadas, como as bagunças que fiz ontem À noite. Acabou que não fiz mais nada além disso ontem à noite, mas teve bão.
E que venha o final de semana. Irei continuar fazendo minhas bizarrices. De mim para mim, que posso fazer? É bem estranho meu mnundo, mas daqui não saio. É mais musical que essa bagunça dos outros.
Que venha o final de semana. Que seja musical. E rabiscal. E outros tantos "als".