Sim, sim. Este post é um pedido de desculas a quem porventura ainda estiver se aventurando a tentar decifrar meus hieróglifos aqui escritos. Como diria um amigo meu, recentemente, este treco se transformou em um "diário emo" de Marcos, o Buriol. E sei, melhor que ninguém, o tanto que é chato ficar ouvindo apenas lamentações e chororô alheios, ainda mais por que por mais que seja duro, é verdade: "pimento no cu dos outros é refresco."(prefiro esta versão, a de João Ubaldo Ribeiro, do provérbio. É mais autêntica e mais tosca, ehehehe).
Mas enfim, eu reconheço que estou muito, mas muito reclamão. É má fase, ou melhor dizendo, é uma fase de transição que estou passando, tentando reformar minha vida, rever certos conceitos e quejandos. E geralmente, tais fases em nossas vidas dependem muito mais de nós mesmos do que dos outros para dar certo. E isto gera tensão, que acumula com outras tensões e faz-me um tanto mais rabugento do que de costume.
E, como já disse tantas e tantas vezes - eu sou uma espécie de Álvares de Azevedo ressucitado em uma época errada. Eu odeio este poeta, mas devo admitir que sou feito ele, romântico. Não(apenas) no significado imediato do termo, mas em outros aspectos do romantismo per se - a idealização da vida e dos objetivos, das coisas e pessoas, de tudo em geral. Idealizar é estar errado, por que sabemos que coisas ideais só existem em comerciais. Então, sou este cara que sabe bem que está errado e ainda assim insiste em continuar sendo assim, não por que necessariamente quer, mas por que já vim de fábrica com este defeito.
E sinceramente, por vezes, isto me deixa à beira de um ataque de nervos. Por que meu lado racional é muito pronunciado também, e nem é preciso dizer que tais coisas batem de frente a 300 km/h. Um desastre dentro de minha cabeça. Quase todos os dias.
Enfim, tentarei me corrigir doravante, mesmo por que sei que já tenho escassa audiência aqui, e se continuar sendo este chato insuportável que me tornei, vou é de fato ficar aqui feito louco falando sozinho. Mas posso afirmar que não foi minha intenção provocar ninguém, nem ofender ninguém, excluindo-se os frangos, evidentemente. Mas creio que frangos passam longe daqui.
Estive conversando com um de meus melhores amigos, a respeito do tanto que estes dias venho passando por tais "crises", ao que ele me afirmou que também já passou por perrengues semelhantes, mas que hoje em dia está quase curado de passar por tais crises, eis que de repente ele se tornou uma pedra. Explico. Ao que me parece, ele deixou de ter sentimentos. Raiva, culpa, tristeza, etc - foi tudo ou quase tudo expurgado de seu sistema, de um dia para outro. Era um detalhe que até então desconhecia em sua personalidade, mas que fez muito sentido. Explicou muita coisa, e me deixou um pouco até meio que atordoado.
Eu tenho a sensação que nasci com um excesso de sensibilidade a tudo, embora normalmente eu não manifeste muito tais coisas, ao menos fisicamente. Todas as sensações em mim são exageradas e até teatrais, eu diria. Foi uma das coisas que me inspirou criar o Sr. Bode, pois afinal de contas ele sou eu; mau-humorado, rabugento, com reações hilárias diantes de simples picuinhas. Sim, eu tenho auto-crítica o suficiente para saber que eu sou assim, exagerado diante de coisas ridículas. E sei que isto costuma ser engraçado, ao menos para alguém que esteja assistindo. Daí o personagem. Creio que pode vir a dar certo, eventualmente.
Mas, tornando a mim mesmo, eu sinceramente não sei se gostaria que tal coisa acontecesse comigo. Me tornar um autômato, um andróide. Mesmo por que acho, ACHO, que tal coisa não irá acontecer comigo, mesmo nunca. Sou passional demais para de repente me tornar uma estátua, um robô. E é exatamente isto que me incomoda, pois por mais que eu saiba que não irei me tornarei desprovido destes meus excessos de sensibilidade, eu preciso encontrar uma maneira de ao menos gerenciar um pouco tal coisa. Existia um professor que falava uma frase, que por mais clichê que seja, faz muito sentido, "Aprenda a dominar suas emoções ou elas te dominarão."
É verdade, por mais clichê que seja. Creio que tal frase tem origem em terras orientais, onde a filosofia reinante é muito mais voltada ao auto-controle, à paciência e disciplina que esta loucura ocidental que vivemos. Some-se tudo isto a um cara com a cabeça feita a minha e o que você tem?
Um Noiado No Sótão.
Enfim, verei se ao menos aqui eu tento ser menos imbecil e mais produtivo. Verei também se busco alternativas para tentar expurgar meu stress, minha rabugentice, meus hediondos e repelentes ataques de nervos. Sei que não será fácil, mas creio ser mais factível que simplesmente me tornar uma pedra.
Que fique bem claro também, não estou aqui criticando este meu companheiro; por mais estranho que possa parecer, tal resolução que com ele se processou faz muito sentido para mim, mas é simplesmente algo que sei que não irá acontecer comigo, mesmo por que somos todos pessoas diferentes neste praneta. O que acontece com alguém não necessariamente acontecerá com você. Não comigo, ao menos. Não creio nisso.
Enfim, tornemos ao nossos afazeres. Amanhã tem mais.
Mas enfim, eu reconheço que estou muito, mas muito reclamão. É má fase, ou melhor dizendo, é uma fase de transição que estou passando, tentando reformar minha vida, rever certos conceitos e quejandos. E geralmente, tais fases em nossas vidas dependem muito mais de nós mesmos do que dos outros para dar certo. E isto gera tensão, que acumula com outras tensões e faz-me um tanto mais rabugento do que de costume.
E, como já disse tantas e tantas vezes - eu sou uma espécie de Álvares de Azevedo ressucitado em uma época errada. Eu odeio este poeta, mas devo admitir que sou feito ele, romântico. Não(apenas) no significado imediato do termo, mas em outros aspectos do romantismo per se - a idealização da vida e dos objetivos, das coisas e pessoas, de tudo em geral. Idealizar é estar errado, por que sabemos que coisas ideais só existem em comerciais. Então, sou este cara que sabe bem que está errado e ainda assim insiste em continuar sendo assim, não por que necessariamente quer, mas por que já vim de fábrica com este defeito.
E sinceramente, por vezes, isto me deixa à beira de um ataque de nervos. Por que meu lado racional é muito pronunciado também, e nem é preciso dizer que tais coisas batem de frente a 300 km/h. Um desastre dentro de minha cabeça. Quase todos os dias.
Enfim, tentarei me corrigir doravante, mesmo por que sei que já tenho escassa audiência aqui, e se continuar sendo este chato insuportável que me tornei, vou é de fato ficar aqui feito louco falando sozinho. Mas posso afirmar que não foi minha intenção provocar ninguém, nem ofender ninguém, excluindo-se os frangos, evidentemente. Mas creio que frangos passam longe daqui.
Estive conversando com um de meus melhores amigos, a respeito do tanto que estes dias venho passando por tais "crises", ao que ele me afirmou que também já passou por perrengues semelhantes, mas que hoje em dia está quase curado de passar por tais crises, eis que de repente ele se tornou uma pedra. Explico. Ao que me parece, ele deixou de ter sentimentos. Raiva, culpa, tristeza, etc - foi tudo ou quase tudo expurgado de seu sistema, de um dia para outro. Era um detalhe que até então desconhecia em sua personalidade, mas que fez muito sentido. Explicou muita coisa, e me deixou um pouco até meio que atordoado.
Eu tenho a sensação que nasci com um excesso de sensibilidade a tudo, embora normalmente eu não manifeste muito tais coisas, ao menos fisicamente. Todas as sensações em mim são exageradas e até teatrais, eu diria. Foi uma das coisas que me inspirou criar o Sr. Bode, pois afinal de contas ele sou eu; mau-humorado, rabugento, com reações hilárias diantes de simples picuinhas. Sim, eu tenho auto-crítica o suficiente para saber que eu sou assim, exagerado diante de coisas ridículas. E sei que isto costuma ser engraçado, ao menos para alguém que esteja assistindo. Daí o personagem. Creio que pode vir a dar certo, eventualmente.
Mas, tornando a mim mesmo, eu sinceramente não sei se gostaria que tal coisa acontecesse comigo. Me tornar um autômato, um andróide. Mesmo por que acho, ACHO, que tal coisa não irá acontecer comigo, mesmo nunca. Sou passional demais para de repente me tornar uma estátua, um robô. E é exatamente isto que me incomoda, pois por mais que eu saiba que não irei me tornarei desprovido destes meus excessos de sensibilidade, eu preciso encontrar uma maneira de ao menos gerenciar um pouco tal coisa. Existia um professor que falava uma frase, que por mais clichê que seja, faz muito sentido, "Aprenda a dominar suas emoções ou elas te dominarão."
É verdade, por mais clichê que seja. Creio que tal frase tem origem em terras orientais, onde a filosofia reinante é muito mais voltada ao auto-controle, à paciência e disciplina que esta loucura ocidental que vivemos. Some-se tudo isto a um cara com a cabeça feita a minha e o que você tem?
Um Noiado No Sótão.
Enfim, verei se ao menos aqui eu tento ser menos imbecil e mais produtivo. Verei também se busco alternativas para tentar expurgar meu stress, minha rabugentice, meus hediondos e repelentes ataques de nervos. Sei que não será fácil, mas creio ser mais factível que simplesmente me tornar uma pedra.
Que fique bem claro também, não estou aqui criticando este meu companheiro; por mais estranho que possa parecer, tal resolução que com ele se processou faz muito sentido para mim, mas é simplesmente algo que sei que não irá acontecer comigo, mesmo por que somos todos pessoas diferentes neste praneta. O que acontece com alguém não necessariamente acontecerá com você. Não comigo, ao menos. Não creio nisso.
Enfim, tornemos ao nossos afazeres. Amanhã tem mais.