Sonhei. Sonhei muito esta noite passada. Não me lembro direito de quase nada, apenas que era um sonho - ou sonhos - de época, com aqueles carros antiquados tão mais legais que estas jostas estilo novo Uno que por aí circulam nos dias de hoje, e outros detalhes tipo elevadores com portas de treliça e quejandos.
Fora isso, nada de novo sob a luz das letras escritas, dos dizeres deste ser único que tanto escreve e escreve, pensa em parar mas se força a continuar, sabe-se lá por quê, uma vez que nem aqui nada existe além de mim mesmo. Tipo a definição de twitter de minha irmã("um hospício, onde você fica falando sozinho"). Enfim.
Divagações à parte, em dado momento do sonho, enquanto estava dentro de um estranho quarto, observando a janela, eu tive a nítida certeza que já havia estado ali antes...em sonhos passados.
Não sei se acontece com todos, mas em meus sonhos, isto acontece, de tempos em tempos. É como se a realidade ali existente fosse um universo paralelo, onde a mente só se lembra das coisas que já aconteceram em sonhos passados apenas quando estou imerso nesta onírica realidade.
De tempos em tempos, acontece também de sonhar com uma espécie de continuação de sonhos passados. E dentro desta realidade, eu de repente exclamo para mim mesmo, "Então era isso que iria acontecer depois." Mas quando acordo, raramente me lembro de tais conexões, deste sentimento de familiaridade que só acontece quando estamos sonhando.
Mesmo antes de ter assistido ao filme Inception - o qual gostei muito mas muito mesmo - eu já estava me aventurando neste tema na estranha história que ando inventando porraqui nestes dias. E o tema sempre me intrigou. Muitas vezes, fiquei perturbado com o conteúdo nada ameno de alguns de meus sonhos. Exemplos: sonhar que havia um cara na beirada de um rio de lava, o qual eu dei uma rasteira e fiquei lá observando o infeliz queimar na torrente incandescente. Ou a vez em que sonhei com alguém tendo suas pápebras cortadas, estando ainda consciente, para depois ainda despejarem suco de limão por cima.
Coisas assassinas do gênero. Houveram muito outros.
O que eu estranhao é esta minha tendência a saber que estou em um sonho. Me deixa puto também, por vezes, pois estraga tudo. Explico: existem sonhos que são realmente fantásticos, que variam de pessoa pra pessoa(insira aqui seu tema preferido de sonho). Por exemplo, eu já sonhei estar em uma espécie de loja de guitarras, e eu podia levar todas para mim. Eu apanhava uma e outra da parede, me exultando de finalmente poder ter a posse de uma Gibson SG, ou uma Fender Jazzmaster. Mas em dado momento, eu me dei conta: "Isto é um sonho, só pode ser. Não quero acordar, porra. Saco!"
Para logo em seguida retornar à tosca realidade. Saco.
Como somos seres imbecis que preferem usar 90% do orçamento bruto mundial para idiotices feito armas e guerras, creio que nunca iremos de fato entender a experiência que é sonhar, a fundo. Nunca entenderemos por completo o que nos causa ter tais devaneios. Eu gostaria muito de descobrir uma maneira de ali permanecer, no mundo onírico, para sempre.
Mas, sendo a vida o que ela é - uma grande bosta - a gente tem que aturar frio, aturar gente, aturar nós mesmos, desejar ter isto e aquilo e estar sempre frustrado ou se iludindo com ____________ (insira aqui seu ativador de realidade paralela de prefêrencia). Uns usam drogas - legalizadas ou não - outros usam sexo, outros usam dinheiro.
Mas todos têm sua forma de sonharem acordados. Todos. Me diga uma pessoa que não se desliga desta josta de realidade de uma forma ou de outra. E eu te chamarei de mentiroso deslavado.
Felizmente, o final de semana aqui está a chegar, e estes dois dias também servem de desligamento da vidinha ordinária que cada um de nós conduz.
Enfim, vamos a ele, logicamente depois de sermos todos enrabados por nossos chefes no dia de hoje, até as seis da tarde. Que venha a efêmera alforria de toda esta merda.
Bons sonhos a todos. Quem sabe algum dia não inventam algo que realmente presta e nos fazem ficar para sempre num universo mais legal que este fudido por natureza?
Eu bebo a isto.
Fora isso, nada de novo sob a luz das letras escritas, dos dizeres deste ser único que tanto escreve e escreve, pensa em parar mas se força a continuar, sabe-se lá por quê, uma vez que nem aqui nada existe além de mim mesmo. Tipo a definição de twitter de minha irmã("um hospício, onde você fica falando sozinho"). Enfim.
Divagações à parte, em dado momento do sonho, enquanto estava dentro de um estranho quarto, observando a janela, eu tive a nítida certeza que já havia estado ali antes...em sonhos passados.
Não sei se acontece com todos, mas em meus sonhos, isto acontece, de tempos em tempos. É como se a realidade ali existente fosse um universo paralelo, onde a mente só se lembra das coisas que já aconteceram em sonhos passados apenas quando estou imerso nesta onírica realidade.
De tempos em tempos, acontece também de sonhar com uma espécie de continuação de sonhos passados. E dentro desta realidade, eu de repente exclamo para mim mesmo, "Então era isso que iria acontecer depois." Mas quando acordo, raramente me lembro de tais conexões, deste sentimento de familiaridade que só acontece quando estamos sonhando.
Mesmo antes de ter assistido ao filme Inception - o qual gostei muito mas muito mesmo - eu já estava me aventurando neste tema na estranha história que ando inventando porraqui nestes dias. E o tema sempre me intrigou. Muitas vezes, fiquei perturbado com o conteúdo nada ameno de alguns de meus sonhos. Exemplos: sonhar que havia um cara na beirada de um rio de lava, o qual eu dei uma rasteira e fiquei lá observando o infeliz queimar na torrente incandescente. Ou a vez em que sonhei com alguém tendo suas pápebras cortadas, estando ainda consciente, para depois ainda despejarem suco de limão por cima.
Coisas assassinas do gênero. Houveram muito outros.
O que eu estranhao é esta minha tendência a saber que estou em um sonho. Me deixa puto também, por vezes, pois estraga tudo. Explico: existem sonhos que são realmente fantásticos, que variam de pessoa pra pessoa(insira aqui seu tema preferido de sonho). Por exemplo, eu já sonhei estar em uma espécie de loja de guitarras, e eu podia levar todas para mim. Eu apanhava uma e outra da parede, me exultando de finalmente poder ter a posse de uma Gibson SG, ou uma Fender Jazzmaster. Mas em dado momento, eu me dei conta: "Isto é um sonho, só pode ser. Não quero acordar, porra. Saco!"
Para logo em seguida retornar à tosca realidade. Saco.
Como somos seres imbecis que preferem usar 90% do orçamento bruto mundial para idiotices feito armas e guerras, creio que nunca iremos de fato entender a experiência que é sonhar, a fundo. Nunca entenderemos por completo o que nos causa ter tais devaneios. Eu gostaria muito de descobrir uma maneira de ali permanecer, no mundo onírico, para sempre.
Mas, sendo a vida o que ela é - uma grande bosta - a gente tem que aturar frio, aturar gente, aturar nós mesmos, desejar ter isto e aquilo e estar sempre frustrado ou se iludindo com ____________ (insira aqui seu ativador de realidade paralela de prefêrencia). Uns usam drogas - legalizadas ou não - outros usam sexo, outros usam dinheiro.
Mas todos têm sua forma de sonharem acordados. Todos. Me diga uma pessoa que não se desliga desta josta de realidade de uma forma ou de outra. E eu te chamarei de mentiroso deslavado.
Felizmente, o final de semana aqui está a chegar, e estes dois dias também servem de desligamento da vidinha ordinária que cada um de nós conduz.
Enfim, vamos a ele, logicamente depois de sermos todos enrabados por nossos chefes no dia de hoje, até as seis da tarde. Que venha a efêmera alforria de toda esta merda.
Bons sonhos a todos. Quem sabe algum dia não inventam algo que realmente presta e nos fazem ficar para sempre num universo mais legal que este fudido por natureza?
Eu bebo a isto.