Algo que preenche toda sua mente. Algo que não te permite pensar. Algo que somente existe por existir, por haver necessidade absoluta de me fazer sentir. Sentir. Sentir.
Tudo que eu sentia era dor. Inimaginável, se fosse considerar tudo que já havia sentido até o momento e que havia previamente tachado disto. Dor, mas algo a mais. Algo se mesclando com o sentimento de dor física e outro tipo, este mais visceral, mais...indescritível por meras palavras.
Então isto devia ser algo parecido com estar morrendo. Deveria ser isto que estava acontecendo naquele exato instante, que minha mente lutava para criar algum sentido, alguma lógica, alguma explicação. Sempre me ative ao mundo real, sempre fui real, tudo era real; até este momento.
Pelo turbilhão de imagens estranhas que passava diante de minha...vista, eu via outros fragmentos de acontecimentos, fatos, coisas...que não faziam o menor sentido. Era como se estivesse assistindo a uma central de informações televisivas, mas tudo ao mesmo tempo agora. Todos os canais tinham de ser sintonizados ao mesmo tempo.
Algo inexequível. Algo impossível.
Deveria realmente estar batendo as botas, pois o dito "sinal" se tornava cada vez mais fraco, mais difuso: era como se estivesse prestes a acabar a força proveniente de alguma bateria. Entretanto, no meio daquela bagunça de rubor e chuvisco de imagens distorcidas, da televisão, comecei a ouvir algo...algo que não consegui distinguir direito o que era, mas...
Era como se alguém estivesse falando comigo. Mas, não se tratava de alguma linguagem, por assim dizer. Era como se...um pensamento alheio invadisse os meus. Diferentemente de tudo aquilo que já havia vivenciado naquele momento de morte, era como se alguém estivesse voltando-se diretamente para mim e tentando se comunicar.
As imagens no dito "pano de fundo" estavam se distanciando, se tornando cada vez mais e mais fracas...e seu movimento turbilhonado estava parecendo que estava se desacelerando mais e mais. Não sei quanto tempo se passou, mas parecia que já estava ali por uma eternidade. E já estava começando a me fartar daquele festival de absurdos.
De repente, tudo parou. Ao mesmo tempo. Mas...senti aquela...voz, aquela...presença se tornando cada vez mais real. E houve um momento de claridade, um momento de abstenção de tudo aquilo. Não mais rubor, não mais dor.
Senti a presença dela invadir minha mente moribunda. E ela falou. Ela me disse tudo. Mas...não com palavras, não com sons. Eu...sentia tudo. Não precisaria nem de imagens nem de sons para poder entender o que ela estava me dizendo.
Naquele instante, senti algo diferente. Frio. Denso. Mais denso que o ar.
Era como se estivesse suspenso...
Em um box imerso de água. Dentro de um banheiro em uma casa esquecida. Em um local que nunca ouvira falar. Diante dela. A causa de tudo.
Era ela que me dizia tudo, mas de algum outro local...algum distante, ermo local. Algum lugar que não parecia estar muito próximo daquela porta. Daquele portal.
E apenas sentindo, compreendi tudo que se passava. E sabia o que precisava ser feito.
Tudo que eu sentia era dor. Inimaginável, se fosse considerar tudo que já havia sentido até o momento e que havia previamente tachado disto. Dor, mas algo a mais. Algo se mesclando com o sentimento de dor física e outro tipo, este mais visceral, mais...indescritível por meras palavras.
Então isto devia ser algo parecido com estar morrendo. Deveria ser isto que estava acontecendo naquele exato instante, que minha mente lutava para criar algum sentido, alguma lógica, alguma explicação. Sempre me ative ao mundo real, sempre fui real, tudo era real; até este momento.
Pelo turbilhão de imagens estranhas que passava diante de minha...vista, eu via outros fragmentos de acontecimentos, fatos, coisas...que não faziam o menor sentido. Era como se estivesse assistindo a uma central de informações televisivas, mas tudo ao mesmo tempo agora. Todos os canais tinham de ser sintonizados ao mesmo tempo.
Algo inexequível. Algo impossível.
Deveria realmente estar batendo as botas, pois o dito "sinal" se tornava cada vez mais fraco, mais difuso: era como se estivesse prestes a acabar a força proveniente de alguma bateria. Entretanto, no meio daquela bagunça de rubor e chuvisco de imagens distorcidas, da televisão, comecei a ouvir algo...algo que não consegui distinguir direito o que era, mas...
Era como se alguém estivesse falando comigo. Mas, não se tratava de alguma linguagem, por assim dizer. Era como se...um pensamento alheio invadisse os meus. Diferentemente de tudo aquilo que já havia vivenciado naquele momento de morte, era como se alguém estivesse voltando-se diretamente para mim e tentando se comunicar.
As imagens no dito "pano de fundo" estavam se distanciando, se tornando cada vez mais e mais fracas...e seu movimento turbilhonado estava parecendo que estava se desacelerando mais e mais. Não sei quanto tempo se passou, mas parecia que já estava ali por uma eternidade. E já estava começando a me fartar daquele festival de absurdos.
De repente, tudo parou. Ao mesmo tempo. Mas...senti aquela...voz, aquela...presença se tornando cada vez mais real. E houve um momento de claridade, um momento de abstenção de tudo aquilo. Não mais rubor, não mais dor.
Senti a presença dela invadir minha mente moribunda. E ela falou. Ela me disse tudo. Mas...não com palavras, não com sons. Eu...sentia tudo. Não precisaria nem de imagens nem de sons para poder entender o que ela estava me dizendo.
Naquele instante, senti algo diferente. Frio. Denso. Mais denso que o ar.
Era como se estivesse suspenso...
Em um box imerso de água. Dentro de um banheiro em uma casa esquecida. Em um local que nunca ouvira falar. Diante dela. A causa de tudo.
Era ela que me dizia tudo, mas de algum outro local...algum distante, ermo local. Algum lugar que não parecia estar muito próximo daquela porta. Daquele portal.
E apenas sentindo, compreendi tudo que se passava. E sabia o que precisava ser feito.