terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nonsense da vida.

Mataram um torcedor do time X; torcedores do Y acharam que a cabeça dele seria muito mais bem decorada com placas, sinais de trânsito, descidas com força por cima de seu crânio.

Injetaram vaselina na veia de uma menina, que morreu.

Chove lá fora, pra caralho, e um monte de frangos que entupiu os bueiros todos com seus lixos, seus pequeninos papéis de bala, tão inofensivos, e outros dejetos, agora culpa a prefeitura, o governo, os policiais, todos menos o papa e seus líderes religiosos, por sua imbecilidade. Agora, perderam todos seus pertences na chuva que carregou seus barracões construídos em um local que iria ceder com a primeira gota de chuva. Não que se preocupem com isso: é só solicitar um crediário e ficar xingando o governo, os vizinhos, sei lá mais quem.

O trânsito está uma merda, ainda mais em dia de chuvas eternas. Como qualquer um agora que passar defronte a uma concessionária é imediatamente elegível para um financiamento, o número de carros imensos contendo apenas um frango cresceu pra dedéu. Junte a isto a precipitação pluviométrica e o fato que frangos desaprendem a dirigir em dias úmidos e terás o caos por completo.

Abra um papelote, dito jornal, de vinte e cinco centavos e se delicie com as mortes e assassinatos mais abjetos jamais descritos, que o povão tanto adora ler e reler, e se acotovelam feito frangos catando milho que lhes foi jogado.



Depois estranham que eu prefira ficar em casa no meu Cataclysm.



Nonsense é viver num mundo destes.