sexta-feira, 27 de maio de 2016

A ruína.

Não faz muito tempo, alguns poucos, parcos leitores cá leram o que seria a escala descendente de uma amizade , um amor de seis anos à podridão,à lama. 

Sim, trata-se mais uma vez do caso eu vs Jackeline e o povo.

A coisa só fez sentindo regredindo meses atrás,data em que EU -sobrescrevo-me eu, resolvi terminar com ela  enquarto namorados.

Por que fiz isso? 

Não me lembro. Pela alma de minha mãe, não me recordo, plea alma de minha minha sobrinha, não sei po que. E por que, no mesmo final de semana, a bloqueei no facebook. Sei que o arrependimento foi quase imediato, pois.....não cabia,não valia, não fazia sentido.

Graças às graças de minha irmã mais velha, creio, nos voltamos a falar. Mas já não éramos um casal, tech-speak sayin'. 

Mas para meu cérebro, éramos. Ainda. Meu cérebro se esqueceu que eu havia terminado com ela. E estranhei a diferença no tratamento, mas nunca questionei o porque, até um dia algo me dar uma crise de ciúme banal, simplório. Nem éramos mais namorados!

Tive de ser relembrado, passo a passo, a reconstruir um passado em que destruí tudo que foi construído em seis anos.

O Demolidor perde feio para Marcos, o Burian. Usuário contumaz de Rivotril. Que não sabe onde pôs um papel que recebeu na sexta. Que não se lembra onde estão os pendrives que mexeu ontem.

O pior foi ter destruído os seis anos de amizade. Seis anos, no esgoto do meu cérebro, que é isso que está se tornando. Um esgoto.

Daqui a seis minutos não me lembrarei de deveras ter escrito este texto.

E ainda me perguntam porque quero morrer.