Viver sozinho. Sempre foi a proposta, em minha mente, antes mesmo de saber o seu significado, na vida adulta. E assim foi. Mesmo morando com meus pais, me mudei para o sótão, que é maior que muitos apartamentos por aí, nesta cidade, onde o aluguel seria absurdamente oneroso.
A vida dá muitas voltas. No final do ano passado, não vivi sozinho ali. Vivi em companhia da Loba, Jackeline Serena, que, curiosamente me fez despertar para meu lado "não-sozinho" e "não-gay" de ser. Mesmo que aqui tenha dito o contrário, inúmeras vezes.
Não. Não sou, inteiramente. E nem mesmo sei precisar o que me aconteceu, quando me aconteceu, mas foi em algum momento do ano passado. Eu já me correspondia com ela, via e-mail, por muitos e muitos anos, desde 2009, desde os primórdios deste blog.
E aqui mesmo confessei minha afinidade pelo "fandom" furry - dane-se: é este o nome da coisa. Procurem, se tiverem estômago, pois muitas das coisas publicadas são gays, e muito trata-se de conteúdo sexual. Me habituei, fiz minhas seleções, e aqueles que eram meus artistas favoritos de tal fandom eram gays e altamente povoados por sexo ente machos de diversas espécies.
Logo, eu era gay. Não poderia deixar de ser.
Entretanto, no ano passado, eu e Jackeline saímos da navegação na internet africana - eu, num link de 2 megas, ela apenas nos finais de semana, na...internet discada. Na mesma época, conseguimos obter os famosos "combos" de internet banda larga -mais ou menos larga, de 15 mega, MAS sempre com a ressalva contratual de garantia de 10% da velocidade real. Ainda assim, lembro-me de como foi vê-la pela primeira vez, com ela travar uma conversa real, via Skype.
Algo mudou em mim. Eu sabia, de imediato. Aquela mulher - pois ela não é nenhuma criança ou "aborrescente" de 15 anos, e nem eu tampouco o era. Mas...vê-la, interagir com ela, me fez mudar. Me deu um "click" interno, e, em pouco tempo, eu não mais sabia o que era.
Eu me apaixonei.
E, as memórias da época são meio difusas pelo uso de drogas, não mais os canabinóides, mas os prescritos na lei, por um psiquiatra, o mesmo que me tirou do buraco profundo da depressão. Não me lembro o que aconteceu, mas já era, novamente usuário constante daquele outro universo virtual chamado Facebook. Ali, lembro-me dela ter declarado, sem que eu soubesse que estava "ouvindo", que ela julgava-me como um paladino, um cavaleiro andante que queria "resgatar" alguma "princesa". E que ela mesma se julgava parte de obstáculos que eu teria que passar, crocodilos num fosso que levava ao castelo de tal "princesa"...
Não sei em que momento decidi isto, mas sem ela, eu não queria viver mais. E tinha acesso a inúmeras caixas de rivotril, hipnótico que garantia minhas noites de sono. E em um sábado, cuja data não me recordo, eu ingeri aproximadamente 80 comprimidos da coisa, tendo a certeza que morreria de tal overdose.
Não mata. Não. Apenas te torna em uma outra pessoa - algo muito parecido com o efeito do álcool. Extremamente agressivo, violento, você perde totalmente o controle. E- fiquei sabendo apenas DEPOIS, pois a coisa, além de tudo lhe dá uma amnésia quase completa. Me lembro de alguns flashes, mas o todo se perdeu. Eu barriquei a porta de entrada ao sótão; do lado de fora, minha família estava em polvorosa, pois eu -acho - que mandei mensagens a todos, me despedindo. E, em determinada hora, felizmente isto não se tornou público, eu chamei a "mulher fatal" da história em chat privado do Facebook mesmo e fui monstruoso com ela, mas ela não é, de fato, nenhuma "donzela indefesa", pois soube revidar à altura.
Em dado momento, não sei, eu caí no sono, e acordei, lá pelas quatro horas da manhã, dizendo, "Porra, tenho que ir para o trabalho." e fiquei a esperar, inutilmente, um ônibus na praça do Papa, pois a única e PÉSSIMA linha linha que nos atende, aos domingos, só circula a partir da CINCO da tarde. Como coincidiu ser época de greve de ônibus, parti, a pé até o centro da cidade. E quando vi o pessoal armando a famosa Feira Hippie, caiu a ficha. Era domingo! O que EU estava fazendo ALI??
Confusão mental. Já que está no inferno, abrace o capeta. Andei o restante até o meu emprego. E ali fiquei, sem saber o que fazer, o que pensar, tendo lampejos da destruição do dia anterior, e uma parte era meio que misturada com videogame. Logo, logo Jackeline me contactou via whatsapp. disse que precisava me ver, olhar nos meus olhos. Ali não havia nenhuma webcam. Liguei para minha irmã mais velha e expliquei o caso....ela ficou de me resgatar de volta para casa...e assim foi.
Cheguei e logo ligamos o Skype. Jack estava muito perturbada. "Olhe para mim!" e eu olhei. tão fundo quanto as lentes e a conexão deixavam - "Você gosta de mim...como um homem?!" - "NÃO! Não me pergunte. mas eu sinto atração por você como...uma pessoa. Alguém em especial, alguém muito especial..."
Descobri ali também outro fato a meu respeito - não tenho restrições sexuais, homens, mulheres - não me importa quem sejam, desde que comigo se importem.
E daí pra frente, ela me explicou o que eu não lembrava da noite anterior. Estava ainda tudo registrado no chat do facebook, e à medida que ia explicando, eu agarrei uma chave de cano velha, de uns dez quilos, e para cada atrocidade que lia ou era narrada, eu me dava um golpe na perna.Ainda tenho cicatrizes para prová-lo....
Daí em diante, assumi o papel de "ômega" com ela sendo a "macho alfa"; realizava tudo o que ela queria. Tentei compensar tudo que havia feito naquele sábado fatídico, e ainda assim haviam alguns atritos, sempre com a mesma ameaça - "se você me bloquear ou falar que vai se matar, ou qualquer besteira assim, é o fim. FIM. Definitivo". Houve até uma época que fiz uma das coisas proibidas, pois ela se recusava aser uma "namorada", se afirmava que NÃO era mulher de um homem só, que no máximo seria "amiga com benefícios" - a bloqueei, a conselho de meu irmão ex sanguineo Gabriel, o alcunhado Nazista. É o tal de não posso ter exclusividade, então quem garante que não há outros por aí, fazendo o mesmo papel de palhaço que eu? Fazendo "sexo virtual" com ela. Com certeza, acervo para tais sessões ela tinha em seu arquivo de fotos e vídeos.
Tentei por alguns dias resistir, mas não sei a que ponto, mandei-a um email de bandeira branca. E ela, chorosa, me aceitou de volta, e prometi-lhe que não mais o faria.
O resto do ano se passou, e nós, fizemos muito "sexo virtual". Não foi possível para cá trazê-la antes de dezembro, entretanto, pois precisei vender minhas férias(vencidas em dezembro) para pagar dívidas...o que a deixou um tanto mordida. Mas continuamos. E chegou dezembro, eu ainda vivendo no caos onde resido, a única diferença foi a cama de casal que cá arrumei.
E ela veio.
E foi bom, não negarei, muito bom, tê-la cá comigo, na solidão não mais tão só deste cômodo da casa. Porém, cometi o erro de chamar a minha casa, a casa de minha FAMÍLIA, uma convidada feito ela. Logo começou a surgir stress; não sei porque cargas d'água TODOS os dias minha mãe e irmãs inventavam uma programação diferente, numa cidade onde o ponto mais baixo são atrações turísticas.
Eu só queria ficar ali com ela - eu estava feliz. Eu sorria espontaneamente, mas logo fechava a cara quando anunciavam que iríamos no local podre X, ver, a idiotice Y, que NÃO era necessário ver.
Tive problemas de ordem sexual, devo admitir. Para uma pessoa que tomou quase uma vida inteira de antidepressivos talvez já tenha ouvido falar o "efeito latente" deles - ou, trocando em miúdos - "Não consigo gozar!" Tive que fingir, várias vezes, de tanta agonia. Ou então eu continuava até que broxava. Ao menos -assim o acho - eu a fazia gozar. Ou era o que me dizia, não sei se era verdade.
Fui ter ao meu médico , junto com ela, que ficou de fora parte da sessão onde relatei o que estava acontecendo. Ele disse para administrar, concomitantemente com os remédios, antes da relação, Viagra. E depois da sessão, que ela saiu sem saber do conselho farmacológico, eu, que ainda tinha um pouco de dinheiro no bolso, encomendei caixas e caixas de tal medicamento, em sua forma genérica. Até eles chegare, era a mesma história todas as noites. Algumas noites eu era obrigado a terminar por conta própria....e outro fato se revelou: eu não mais ejaculo PORRA, por si, mas...água. Acho que além de tudo me tornei estéril, também. Desesperador, eu sei.
Quando enfim a caixa chegou, eu não admiti a ela nada - tomei a tal pílula azul e.... mágica. Orgasmo. Enfim, o orgasmo. Mas tomar aquilo todos os dias me deixou com dores quase insuportáveis nas pernas. Acho que tem a ver com circulação sanguínea.Mas eu aguentava, pois a recompensa era imensa a mim e a ela.
Mas aí, o restante da família começou a se tornar hostil à hóspede. Cada vez mais. Eu não me importaria, se não fosse um dia que pegamos minha mãe no flagra, falando sozinha que não aguentava mais "ciceronear" aquela mulher, e etc e tal. Aí o final foi tenso, cada vez mais tenso, porém, não entre nós dois.
Foi muito bom não ficar sozinho no sótão durante estas férias, que foram as melhores que já tive em minha vida.
Entretanto, nada dura para sempre, e quando ela voltou para Curitiba, os atritos virtuais recomeçaram, nem sei bem por que. Chegando ao ponto que resolvi...cortá-la de minha vida.
Sendo sincero, ela tirava fotos demais de nós dois, em todos locais que íamos e estávamos. E postava no facebook. Eu me senti como uma espécie de....perdoem se for muita empáfia, mas eu me sentia feito um "troféu".
"Olha só o que EU tenho e VOCÊS não", algo assim.
Sei que ela negará parar sempre, pois ela mesmo me disse, antes da viagem, se queria mesmo que eu fosse, pois, "sexo para ela não era um problema" - coisa que não entendi muito bem. Então julgava ela que a queria por sexo? Não. Nunca foi, embora era um excelente bônus, não nego. Aparência, para exibi-la como troféu? Não, pois, sei tamber ser franco - ela não é nenhuma beldade de fazer parar o coração.
Ela era uma amiga. De quem gostava muito. Muito. Se fosse rolar sexo, é muito melhor, creio eu, entre pessoas que se gostam de verdade.
Então...não sei. Sei que minha memória anda difusa, devido aos medicamentos. Não sei bem o que aconteceu na última semana, mas sei que ela "gralhou" tanto, como dizem os curitibanos, em meus ouvidos que resolvi...cortar. Arrancar pela raiz.
Se me fez mal? claro, pois nunca é fácil cortar uma amizade de tantos anos, ainda mais especial como aquela foi. Foi feito cortar vínculos com o Psico. Mas...me sinto mais leve, sem ter que...ser seu ouvinte eterno de como a mãe dela isto e aquilo, e qualquer brincadeira é tomada como uma rosnada.
E que, como Psico, acha que minha vida se resolverá se parar de dizer "não".
Sim, ela é praticante d'"O segredo". Coisa que abomino até os ossos.
Então, assim foi. Estou novamente sozinho no sótão. Foi bom ser desejado por alguém, mas ouvir alguém dizendo, repetindo, mantras e mantras que enquanto EU quiser, as coisas NÃO vão melhorar.
Enquanto eu não mudar, tudo permanecerá na mesma.
Mudei algo. Não sei se pra melhor, mas que me desonerou de ser ouvinte noturno de alguém.
Me desculpe se teve de ser assim, mas foi.
Obrigado por tudo, minha ex-Loba...e que o segredo vos traga alguém mais decente.
Em dado momento, não sei, eu caí no sono, e acordei, lá pelas quatro horas da manhã, dizendo, "Porra, tenho que ir para o trabalho." e fiquei a esperar, inutilmente, um ônibus na praça do Papa, pois a única e PÉSSIMA linha linha que nos atende, aos domingos, só circula a partir da CINCO da tarde. Como coincidiu ser época de greve de ônibus, parti, a pé até o centro da cidade. E quando vi o pessoal armando a famosa Feira Hippie, caiu a ficha. Era domingo! O que EU estava fazendo ALI??
Confusão mental. Já que está no inferno, abrace o capeta. Andei o restante até o meu emprego. E ali fiquei, sem saber o que fazer, o que pensar, tendo lampejos da destruição do dia anterior, e uma parte era meio que misturada com videogame. Logo, logo Jackeline me contactou via whatsapp. disse que precisava me ver, olhar nos meus olhos. Ali não havia nenhuma webcam. Liguei para minha irmã mais velha e expliquei o caso....ela ficou de me resgatar de volta para casa...e assim foi.
Cheguei e logo ligamos o Skype. Jack estava muito perturbada. "Olhe para mim!" e eu olhei. tão fundo quanto as lentes e a conexão deixavam - "Você gosta de mim...como um homem?!" - "NÃO! Não me pergunte. mas eu sinto atração por você como...uma pessoa. Alguém em especial, alguém muito especial..."
Descobri ali também outro fato a meu respeito - não tenho restrições sexuais, homens, mulheres - não me importa quem sejam, desde que comigo se importem.
E daí pra frente, ela me explicou o que eu não lembrava da noite anterior. Estava ainda tudo registrado no chat do facebook, e à medida que ia explicando, eu agarrei uma chave de cano velha, de uns dez quilos, e para cada atrocidade que lia ou era narrada, eu me dava um golpe na perna.Ainda tenho cicatrizes para prová-lo....
Daí em diante, assumi o papel de "ômega" com ela sendo a "macho alfa"; realizava tudo o que ela queria. Tentei compensar tudo que havia feito naquele sábado fatídico, e ainda assim haviam alguns atritos, sempre com a mesma ameaça - "se você me bloquear ou falar que vai se matar, ou qualquer besteira assim, é o fim. FIM. Definitivo". Houve até uma época que fiz uma das coisas proibidas, pois ela se recusava aser uma "namorada", se afirmava que NÃO era mulher de um homem só, que no máximo seria "amiga com benefícios" - a bloqueei, a conselho de meu irmão ex sanguineo Gabriel, o alcunhado Nazista. É o tal de não posso ter exclusividade, então quem garante que não há outros por aí, fazendo o mesmo papel de palhaço que eu? Fazendo "sexo virtual" com ela. Com certeza, acervo para tais sessões ela tinha em seu arquivo de fotos e vídeos.
Tentei por alguns dias resistir, mas não sei a que ponto, mandei-a um email de bandeira branca. E ela, chorosa, me aceitou de volta, e prometi-lhe que não mais o faria.
O resto do ano se passou, e nós, fizemos muito "sexo virtual". Não foi possível para cá trazê-la antes de dezembro, entretanto, pois precisei vender minhas férias(vencidas em dezembro) para pagar dívidas...o que a deixou um tanto mordida. Mas continuamos. E chegou dezembro, eu ainda vivendo no caos onde resido, a única diferença foi a cama de casal que cá arrumei.
E ela veio.
E foi bom, não negarei, muito bom, tê-la cá comigo, na solidão não mais tão só deste cômodo da casa. Porém, cometi o erro de chamar a minha casa, a casa de minha FAMÍLIA, uma convidada feito ela. Logo começou a surgir stress; não sei porque cargas d'água TODOS os dias minha mãe e irmãs inventavam uma programação diferente, numa cidade onde o ponto mais baixo são atrações turísticas.
Eu só queria ficar ali com ela - eu estava feliz. Eu sorria espontaneamente, mas logo fechava a cara quando anunciavam que iríamos no local podre X, ver, a idiotice Y, que NÃO era necessário ver.
Tive problemas de ordem sexual, devo admitir. Para uma pessoa que tomou quase uma vida inteira de antidepressivos talvez já tenha ouvido falar o "efeito latente" deles - ou, trocando em miúdos - "Não consigo gozar!" Tive que fingir, várias vezes, de tanta agonia. Ou então eu continuava até que broxava. Ao menos -assim o acho - eu a fazia gozar. Ou era o que me dizia, não sei se era verdade.
Fui ter ao meu médico , junto com ela, que ficou de fora parte da sessão onde relatei o que estava acontecendo. Ele disse para administrar, concomitantemente com os remédios, antes da relação, Viagra. E depois da sessão, que ela saiu sem saber do conselho farmacológico, eu, que ainda tinha um pouco de dinheiro no bolso, encomendei caixas e caixas de tal medicamento, em sua forma genérica. Até eles chegare, era a mesma história todas as noites. Algumas noites eu era obrigado a terminar por conta própria....e outro fato se revelou: eu não mais ejaculo PORRA, por si, mas...água. Acho que além de tudo me tornei estéril, também. Desesperador, eu sei.
Quando enfim a caixa chegou, eu não admiti a ela nada - tomei a tal pílula azul e.... mágica. Orgasmo. Enfim, o orgasmo. Mas tomar aquilo todos os dias me deixou com dores quase insuportáveis nas pernas. Acho que tem a ver com circulação sanguínea.Mas eu aguentava, pois a recompensa era imensa a mim e a ela.
Mas aí, o restante da família começou a se tornar hostil à hóspede. Cada vez mais. Eu não me importaria, se não fosse um dia que pegamos minha mãe no flagra, falando sozinha que não aguentava mais "ciceronear" aquela mulher, e etc e tal. Aí o final foi tenso, cada vez mais tenso, porém, não entre nós dois.
Foi muito bom não ficar sozinho no sótão durante estas férias, que foram as melhores que já tive em minha vida.
Entretanto, nada dura para sempre, e quando ela voltou para Curitiba, os atritos virtuais recomeçaram, nem sei bem por que. Chegando ao ponto que resolvi...cortá-la de minha vida.
Sendo sincero, ela tirava fotos demais de nós dois, em todos locais que íamos e estávamos. E postava no facebook. Eu me senti como uma espécie de....perdoem se for muita empáfia, mas eu me sentia feito um "troféu".
"Olha só o que EU tenho e VOCÊS não", algo assim.
Sei que ela negará parar sempre, pois ela mesmo me disse, antes da viagem, se queria mesmo que eu fosse, pois, "sexo para ela não era um problema" - coisa que não entendi muito bem. Então julgava ela que a queria por sexo? Não. Nunca foi, embora era um excelente bônus, não nego. Aparência, para exibi-la como troféu? Não, pois, sei tamber ser franco - ela não é nenhuma beldade de fazer parar o coração.
Ela era uma amiga. De quem gostava muito. Muito. Se fosse rolar sexo, é muito melhor, creio eu, entre pessoas que se gostam de verdade.
Então...não sei. Sei que minha memória anda difusa, devido aos medicamentos. Não sei bem o que aconteceu na última semana, mas sei que ela "gralhou" tanto, como dizem os curitibanos, em meus ouvidos que resolvi...cortar. Arrancar pela raiz.
Se me fez mal? claro, pois nunca é fácil cortar uma amizade de tantos anos, ainda mais especial como aquela foi. Foi feito cortar vínculos com o Psico. Mas...me sinto mais leve, sem ter que...ser seu ouvinte eterno de como a mãe dela isto e aquilo, e qualquer brincadeira é tomada como uma rosnada.
E que, como Psico, acha que minha vida se resolverá se parar de dizer "não".
Sim, ela é praticante d'"O segredo". Coisa que abomino até os ossos.
Então, assim foi. Estou novamente sozinho no sótão. Foi bom ser desejado por alguém, mas ouvir alguém dizendo, repetindo, mantras e mantras que enquanto EU quiser, as coisas NÃO vão melhorar.
Enquanto eu não mudar, tudo permanecerá na mesma.
Mudei algo. Não sei se pra melhor, mas que me desonerou de ser ouvinte noturno de alguém.
Me desculpe se teve de ser assim, mas foi.
Obrigado por tudo, minha ex-Loba...e que o segredo vos traga alguém mais decente.