A semana custosa chega ao fim. Finalmente, enfim.
De qualquer maneira, antes de comemorar vitória, é necessário trilhar as horas que me separam, nos separam, eu e você, todos nós acorrentados por este sistema maldito de termos de realizar estúpidas funções cretinas para que, ao final do mês possamos pagar por todas aquelas coisas que não bem queríamos, mas que compramos mesmo assim, pois é.
Eu acho bom, acho massa, acho doido, qualquer que seja a terminologia preferida. Nesta semana, tudo que quero é o final dela. Aliás, de todas semanas, o que esperamos é o final dela, depois das seis, que seja. E como diria um cara que consegue ser ainda mais mau humorado que eu(sim é possível. Nada é tão ruim que não possa piorar, por assim dizer), eu trocaria não viver nenhuma sexta por não ter de viver nenhuma segunda.
Descobri este sujeito anteontem, em conversa com um de meus amigos interneteiros. E me senti bem, de certa forma. Pois, a vida é uma merda, ao menos não sou só eu que assim vejo. Adotei vários de seus tweets como ditados, sabedoria popular. Popular? Não, me parece que popular é ser bobo alegre, ainda achar que alguma coisa vai dar certo, a esta altura do campeonato.
Dele me lembrei também hoje de manhã, ao esperar sonolentamente pelo meu transporte coletivo. O ponto fica defronte à Praça do Papa, vulgarmente conhecida como Praça Governador Israel Pinheiro. Quem será este papa que apelidou a praça infamemente assim, não saberia dizer. De qualquer maneira, ali estão ergendo um palco temporário para a realização de alguma espécie de festival Vivo, conexão de música ruim qualquer e aglomeração de gente que gostaria que explodissem, todos. Daí me lembrei do cara e seus tweets nomeados "Programação Oba! Não vou!" - pois é exatamente assim que me sinto ao ver estas "opções culturais" espalhadas por esta cidade, esta roça asfaltada eterna.
Como me senti aliviado de saber que não terei de ir, que não irei não somente neste, mas em todos os outros "espetáculos" deste evento e de tantos outros pela cidade. Tantas opções de não ir, de ficar quietinho em casa, música boa, bons afazeres, cafés feitos por mim mesmo, cigarros, tudo do bom e do melhor. Como acho bom não ir, não ter de enfrentar filas, não ter de me segurar para não ir aos infectos banheiros todos mijados, não ter de gastar dinheiro, não consumir a outra droga legalizada - álcool, que acho uma merda, por sinal - não ter de fingir interesse em conversas banais e inúteis de aglomerações, não ter de ficar horas em pé, tendo os pés pisados por um bando de frangos que estão ali, achando tudo ótimo.
Beleza. Podem achar tudo ótimo. Eu acho ótimo não ir! Ficamos quites assim. Nem eu incomodo vocês nem vocês me incomodam, certo? Certo. Podem ir, podem aproveitar; eu farei o mesmo não indo.
E falo não somente deste tipo de evento. Neste final de semana, existe o convite para um casamento. Muitos dos frangos que conheço iriam pensar: "Oba! Boca livre! Oportunide para me fantasiar de terno e gravata!" Eu penso somente, "Oba! Não vou! Nem fudendo, não vou!" Boca livre?? Eu tenho comida em casa. Tenho ainda opções de comprar muitos quitutes para o final de semana ainda, e o farei. Nenhum rango de casamento irá me seduzir a ter de me fantasiar e ainda ter de me deslocar para uma igreja, onde aturarei o papo furado dos profissionais da biblía, e depois me acotovelar em um locar qualquer por aí. Tá, é "casamento de rico" como diriam os pobres frangos por aí, já salivando suas bocas famintas. Foda-se. Prefiro comer um ruffles com coca em casa, sentado com minhas roupas mais confortáveis e esculhambadas possíveis, diante de uma tela de computador, novamente escutando boas músicas, escolhendo a dedo minha programação de entretenimento, tocando guitarras e quejandos.
Veja bem se algum dia irei trocar, voluntariamente, este final de semana por eventos péssimos em praças públicas. Veja bem se estou esfomeado a ponto de me sujeitar vestir roupas que detesto, apenas para comer um rango qualquer. Prefiro pedir pizza: entregam em casa e o atendente se manda depois. Voce fica de boa, em casa, comendo do seu jeito, sujando a casa, o chão, se divertindo. Não ter de usar guardanapos, não ter de segurar a onda pois é sem classe comer em demasia.
Classe? Te digo o que é classe.
Eu quero é ir para casa. Ficar em casa, de lá nunca mais sair. Infelizmente, não é possível neste mundo gerenciado por frangos que acham divertidíssimo estas ostentações sociais, estas aglomerações públicas. Acho que é da natureza galinácea deles quere se reunir desta forma. Faz lembrar, de fato, galinheiros. Faz com que se sintam em casa, eu presumo.
Para mim não. Eu fico na minha, vocês podem ir para onde quiserem. Apenas me deixem lá em casa. Só isso. Somente isto que quero para meu final de semana.
Enfim, cada um de seu jeito. Este é o meu, aparentemente execrável. Bem sei disto, mas não quero mais nada além de sossego. E dois dias para se tirar férias das gentes é demasiado pouco para que eu ainda desperdiçe indo em ínfimos festivais de obscura e ruim música ou perca tempo me embebedando e comendo em casamentos por aí.
Assim, assado. Fica assim. Esperemos o término do expediente e a aproximação da momentânea alforria.
De qualquer maneira, antes de comemorar vitória, é necessário trilhar as horas que me separam, nos separam, eu e você, todos nós acorrentados por este sistema maldito de termos de realizar estúpidas funções cretinas para que, ao final do mês possamos pagar por todas aquelas coisas que não bem queríamos, mas que compramos mesmo assim, pois é.
Eu acho bom, acho massa, acho doido, qualquer que seja a terminologia preferida. Nesta semana, tudo que quero é o final dela. Aliás, de todas semanas, o que esperamos é o final dela, depois das seis, que seja. E como diria um cara que consegue ser ainda mais mau humorado que eu(sim é possível. Nada é tão ruim que não possa piorar, por assim dizer), eu trocaria não viver nenhuma sexta por não ter de viver nenhuma segunda.
Descobri este sujeito anteontem, em conversa com um de meus amigos interneteiros. E me senti bem, de certa forma. Pois, a vida é uma merda, ao menos não sou só eu que assim vejo. Adotei vários de seus tweets como ditados, sabedoria popular. Popular? Não, me parece que popular é ser bobo alegre, ainda achar que alguma coisa vai dar certo, a esta altura do campeonato.
Dele me lembrei também hoje de manhã, ao esperar sonolentamente pelo meu transporte coletivo. O ponto fica defronte à Praça do Papa, vulgarmente conhecida como Praça Governador Israel Pinheiro. Quem será este papa que apelidou a praça infamemente assim, não saberia dizer. De qualquer maneira, ali estão ergendo um palco temporário para a realização de alguma espécie de festival Vivo, conexão de música ruim qualquer e aglomeração de gente que gostaria que explodissem, todos. Daí me lembrei do cara e seus tweets nomeados "Programação Oba! Não vou!" - pois é exatamente assim que me sinto ao ver estas "opções culturais" espalhadas por esta cidade, esta roça asfaltada eterna.
Como me senti aliviado de saber que não terei de ir, que não irei não somente neste, mas em todos os outros "espetáculos" deste evento e de tantos outros pela cidade. Tantas opções de não ir, de ficar quietinho em casa, música boa, bons afazeres, cafés feitos por mim mesmo, cigarros, tudo do bom e do melhor. Como acho bom não ir, não ter de enfrentar filas, não ter de me segurar para não ir aos infectos banheiros todos mijados, não ter de gastar dinheiro, não consumir a outra droga legalizada - álcool, que acho uma merda, por sinal - não ter de fingir interesse em conversas banais e inúteis de aglomerações, não ter de ficar horas em pé, tendo os pés pisados por um bando de frangos que estão ali, achando tudo ótimo.
Beleza. Podem achar tudo ótimo. Eu acho ótimo não ir! Ficamos quites assim. Nem eu incomodo vocês nem vocês me incomodam, certo? Certo. Podem ir, podem aproveitar; eu farei o mesmo não indo.
E falo não somente deste tipo de evento. Neste final de semana, existe o convite para um casamento. Muitos dos frangos que conheço iriam pensar: "Oba! Boca livre! Oportunide para me fantasiar de terno e gravata!" Eu penso somente, "Oba! Não vou! Nem fudendo, não vou!" Boca livre?? Eu tenho comida em casa. Tenho ainda opções de comprar muitos quitutes para o final de semana ainda, e o farei. Nenhum rango de casamento irá me seduzir a ter de me fantasiar e ainda ter de me deslocar para uma igreja, onde aturarei o papo furado dos profissionais da biblía, e depois me acotovelar em um locar qualquer por aí. Tá, é "casamento de rico" como diriam os pobres frangos por aí, já salivando suas bocas famintas. Foda-se. Prefiro comer um ruffles com coca em casa, sentado com minhas roupas mais confortáveis e esculhambadas possíveis, diante de uma tela de computador, novamente escutando boas músicas, escolhendo a dedo minha programação de entretenimento, tocando guitarras e quejandos.
Veja bem se algum dia irei trocar, voluntariamente, este final de semana por eventos péssimos em praças públicas. Veja bem se estou esfomeado a ponto de me sujeitar vestir roupas que detesto, apenas para comer um rango qualquer. Prefiro pedir pizza: entregam em casa e o atendente se manda depois. Voce fica de boa, em casa, comendo do seu jeito, sujando a casa, o chão, se divertindo. Não ter de usar guardanapos, não ter de segurar a onda pois é sem classe comer em demasia.
Classe? Te digo o que é classe.
Eu quero é ir para casa. Ficar em casa, de lá nunca mais sair. Infelizmente, não é possível neste mundo gerenciado por frangos que acham divertidíssimo estas ostentações sociais, estas aglomerações públicas. Acho que é da natureza galinácea deles quere se reunir desta forma. Faz lembrar, de fato, galinheiros. Faz com que se sintam em casa, eu presumo.
Para mim não. Eu fico na minha, vocês podem ir para onde quiserem. Apenas me deixem lá em casa. Só isso. Somente isto que quero para meu final de semana.
Enfim, cada um de seu jeito. Este é o meu, aparentemente execrável. Bem sei disto, mas não quero mais nada além de sossego. E dois dias para se tirar férias das gentes é demasiado pouco para que eu ainda desperdiçe indo em ínfimos festivais de obscura e ruim música ou perca tempo me embebedando e comendo em casamentos por aí.
Assim, assado. Fica assim. Esperemos o término do expediente e a aproximação da momentânea alforria.